Para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o preço da saca de 50 quilos será de R$ 63,64 na safra 2024/25 ante R$ 60,61 na temporada passada, alta de 5%.
O governo federal espera uma queda em torno de 20% no preço do arroz nas próximas semanas. Nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve reunião com ministros para tratar da alta dos preços dos alimentos aos consumidores no fim de 2023 e início deste ano.
O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto. Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, a compra de arroz será feita por meio de leilões públicos, ao longo de 2024.
Governo vai subsidiar arroz importado para baixar preço | LIVE CNN
Quanto custa 5 kg de arroz agora em 2024?
No AR em 29/05/2024 - 19:00
A medida do governo é para reduzir o preço do arroz, que aumentou depois da tragédia no Rio Grande do Sul, maior produtor do país. O edital do leilão foi divulgado, nesta quarta-feira (29), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O quilo do produto será vendido a R$ 4.
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
2024) que o governo espera uma diminuição no preço do arroz. A queda no valor para o consumidor –não especificada– teria 3 fatores principais, segundo ele: aumento da produção, a chegada de grãos da Tailândia e do Paraguai e a variável do dólar.
Em relatório, pesquisadores do Cepea reforçam a preocupação quanto à perda de grãos já colhidos. “Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24”, aponta.
"Esse repasse aos consumidores é reflexo de uma safra um pouco menor de arroz no Brasil, além de impacto de uma conjuntura internacional em meio restrição de exportação por parte da Índia e também de uma exportação maior no último ano pelo Brasil.
Neste cenário, analistas acreditam que os arrozeiros ainda podem esperar bons preços para a safra 2021/2022. Há pelo menos 5 anos o preço médio do arroz não passava de R$ 40/saca, valor que dificilmente voltará a ser registrado no curto e no médio prazos.
A informação de que o arroz iria encarecer é falsa e que “não há motivo para alardes em relação ao abastecimento interno”, segundo o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho.
Em linhas gerais, o preço do arroz se manteve firme ao longo de 2023. O preço do arroz subiu mais de 38% até dezembro de 2023, passando de R$ 91,82 na última cotação de 2022 para R$ 126,80.
A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) afirma que não há risco de falta de arroz nos supermercados e pediu à população que não faça estoque do item para não haver um desequilíbrio entre oferta e demanda. Não há risco [de falta de alimento]. O que há é excesso de fake news.
Mudanças climáticas e alta do dólar são responsáveis pela alta em todo o mundo. Os preços do arroz estão em alta em todo o mundo. No Brasil, o cereal teve alta por quatro meses consecutivos, de acordo com o Centro de Estudos em Economia Aplicada (Esalq/Usp).
De acordo com um relatório publicado pela Oxford Economics, os preços globais de alimentos devem cair em 2024. Segundo a firma de análise econômica, a previsão é de que o preço das commodities caia, reduzindo o valor do varejo de alimentos para o consumidor.
Durante o ano de 2024, por conta da oferta limitada, as vendas por parte dos produtores devem ser escalonadas, ou seja, intensificada de tempo em tempo. No varejo, o preço ao consumidor do saco de 5kg gira entre R$27,00 e R$40,00.
Remédios devem ficar mais caros em 2024, por causa do reajuste do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que será feito por alguns estados brasileiros.
Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.
“Pensando no timing da safra, deve ter impacto no começo de 2025”, estima. Romão espera que a alimentação no domicílio encerre o ano de 2024 com alta de 5,6%, após um recuo de 0,52% no acumulado de 2023.
1. VAI FALTAR ARROZ POR CAUSA DAS ENCHENTES? O governo e entidades ligadas ao setor afirmam que não. De acordo com o último relatório do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz) sobre a safra de 2023/2024, já foram colhidos 758 mil hectares dos 900 mil semeados (cerca de 84,2%).
No país todo, a expectativa é que a produção some a 10,6 milhões de toneladas, 5,3% mais que em 2022/23. “Trago uma palavra oficial da entidade que representa o setor arrozeiros. Faltam 17% do Estado para colher.