No mesmo período, 165 mil meninas e meninos de até 19 anos foram vítimas de violência sexual no País. Brasília, 13 de agosto de 2024 - Mais de 15 mil crianças e adolescentes, com idades entre 0 e 19 anos, foram mortos de forma violenta no Brasil nos últimos três anos.
Segundo o estudo, foram 453 estupros em 2021, o que equivale a uma média de 1,2 casos por dia. Em 2022 foram 535 casos de violência sexual, 82 casos a mais do que no ano anterior. Já em 2023 foram 556 estupros. Em todo o Brasil, mais de 164 mil meninos e meninas foram vítimas de violência sexual nos últimos três anos.
Qual o índice de violência infantil no Brasil 2024?
Em 2024, foram registradas 73,9 mil violações a partir de 11,3 mil denúncias no período de 8 a 14 de fevereiro. Durante o carnaval 2023, foram 53,5 mil violações por meio de 8,1 mil denúncias. Mais uma vez, a maior parte dos casos envolvem suspeitas de crimes contra crianças e adolescentes: foram mais 26 mil casos.
Em 2022 foram quase 41 mil vítimas de 0 a 13 anos, das quais quase 7 mil tinham entre 0 e 4 anos, mais de 11 mil, entre 5 e 9 anos, mais de 22 mil entre 10 e 13 anos e mais de 11 mil entre 14 e 17 anos[1].
Criança é encontrada morta em mala e mãe é procurada | Brasil Urgente
Quantas crianças têm no Brasil 2024?
O Brasil tem 48.734.558 crianças e adolescentes de até 18 anos, praticamente um quarto da nossa população (24%) e o equivalente a quase cinco vezes a população de Portugal.
Em todo o ano, os registros chegaram a 11 mil denúncias e 18,2 mil violações sexuais. Já em 2021, houve 5,4 mil denúncias e 9 mil violações sexuais contra pessoas menores de 18 anos registradas nos quatro primeiros meses. No ano todo, foram 18,7 mil denúncias e 30 mil violações sexuais.
Além disso, a publicação verificou dados interessantes sobre a localidade em que a violência ocorre: em 68,7% dos casos, ou seja, na maior parte, o abuso ocorreu no ambiente residencial. Outros locais relevantes são a escola e as vias públicas, que figuraram em 3,9% e 5,3% das notificações em 2022, respectivamente.
Qual foi o primeiro caso de abuso infantil no Brasil?
No Brasil, o primeiro caso de violência contra uma criança, denunciado à polícia, só ocorreu em 1895. Entre 1906 e 1912 surgiram os primeiros projetos de lei sobre os direitos da criança com intervenção do Estado, mas somente em 1973 um caso foi estudado pela primeira vez (Prado, 2004).
O número é do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados mostram que, no Brasil, 320 crianças e adolescentes são exploradas sexualmente a cada 24 horas.
O século XVI se caracterizou como a época das agressões e violências contra as crianças. Nesta época, surgiram os "colégios" que abrigavam estudantes pobres e sem família, indesejados pela sociedade, submetendo-os aos piores maus tratos e humilhações deliberadas(9).
Porque 18 de maio Dia Nacional de Combate à Exploração Infantil?
Essa data foi instituída em 2000 pelo projeto de lei 9970/00. A escolha se deve ao assassinato de Araceli, uma menina de oito anos que foi drogada, estuprada e morta por jovens de classe média alta, no dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES).
Dados levantados pela Fundação Abrinq apontam que, a cada 24 horas, o Brasil registrou 124 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2022.
Estima-se que todos os anos 400 milhões de crianças e adolescentes sejam vítimas de violência sexual em todo o mundo. Na América Latina, o Brasil encabeça a lista de nações que melhor respondem aos crimes cometidos contra essa parcela da população.
O pior caso de abuso infantil: o caso Baby Brianna, a bebê que foi abusada e torturada todos os dias desde seu nascimento. Brianna Mae. Brianna The Baby Momma Baby Daddy.
Sinais podem incluir flashbacks, pesadelos, mudanças de comportamento, evitação de situações específicas e dificuldades nos relacionamentos. Se suspeitar de abuso, é crucial buscar apoio psicológico para auxilia-lo neste processo de ressignificação do que aconteceu.
O dado mais significativo é que uma a cada quatro mulheres (24%) diz ter sofrido assédio durante o atendimento a clientes ou consumidores. Outras 13% relataram assédio de colegas de trabalho, e mais 13% descreveram assédios em viagens a trabalho. O assédio sexual foi relatado por 40% das brasileiras.
QUEM SÃO OS ABUSADORES? A maioria deles, são homens, pertencentes às famílias das vítimas, com histórico de problemas com álcool, drogas, violência doméstica, negligência e outros.