Além das tempestades, ventanias e raios, a morte faz parte dos seus domínios – assim como dos domínios de Obaluaê. Iansã tem o poder de encaminhar os mortos ao mundo espiritual. Existem quase 30 tipos de Iansã que se mostram de diversas maneiras e arquétipos, conforme as personalidades e posturas.
ALGUMAS Qualidades de Iansã... 1) Abomi ou Bomin: Tem fundamento com Xangô e Oxum. 2) Afefe: É ela quem comanda os ventos, tem caminhos com Obaluaiê e Egun. Veste vermelho e branco, também usa coral, o chorão de seu adê é alaranjado. Afefe, o vento, a tempestade, acompanha Oyá.
Ọya Tọ́pẹ́ é uma das denominações de Ọya-Yánsàn. Ela recebeu esse título quando Ògún Alágbẹ̀de, o Òrìṣà que iniciou a confecção de todos os objetos de metais, lhe presenteou com a Idà irin pupa (espada em metal vermelho - cobre), por isso; Tọ́pẹ́ (habilidosa e agradecida).
Oyá Oníra é doce e autoritária. Controla junto com Oxum o conhecimento das magias para encanto e sedução. Na Nigéria seu culto é feito no encontro das águas dos rios. Número: 9 (Odù òsá – ajuda).
O culto de Oyá Ìgbalè é ligado à morte e aos ancestrais. Seus filhos são corajosos, independentes e extrovertidos. Devem evitar roupas quadriculadas e seus principais èwò's (tabus) são: o carneiro, arraia e abóbora.
Algumas Pombagiras de Iansã: Pombagira dos Ventos, Pombagira Ventania, Pombagira Fogueteira (de Egunitá e Yansã), Pombagira das 7 Giras (de Oxalá e Yansã), Pombagira Gira-mundo (de Oxalá e Yansã), Pombagira da Rosa Amarela. Ogum, na Linha da Lei, formando um par puro no elemento Ar.
Entre suas oferendas preferidas está o acarajé. Na semana, o dia de Iansã é quarta-feira, junto com Xangô. Por ter sido associada com Santa Bárbara, é celebrada anualmente no dia 4 de dezembro.
Orixá feminino que tem sob seu domínio os ventos e as tempestades. Também mencionada como Oiá, é personificada como uma divindade altiva, guerreira, valente e ousada, tendo ligações amorosas, segundo sua mitologia, com os orixás Ogum e Xangô - associando-se, como este, ao controle do fogo.
Reza à lenda que a transformação de Iansã em borboleta nasce do medo do temperamento de Xangô, e por conta disso procurou seu amigo Exu que a concedeu o poder de mutação em borboleta, toda vez que tivesse medo. Ela também apresentava outra transformação da fauna que era a magia de se transformar em búfalo, em segredo.
O Orixá de Frente - também conhecido como Orixá de Cabeça - é aquele que rege a atual encarnação do ser e o conduz em uma direção na qual absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades. É ele que nos dá a energia necessária para as dificuldades que vamos passar nesta vida atual.
Oxalá, pai de Onira, o senhor da paz, pediu para que sua filha fosse até ele. Chegando lá, Oxalá disse a Onira que filha dele não poderia ser sanguinária, então ele soprou o Efun ( pó branco sagrado) sobre as suas roupas, e o vermelho fundiu-se com o branco, tornando-as rosas.
Alguns dos nomes de Erês no Candomblé: Erês de Iansã (Raio, Ventania, Tachinho), de Iemanjá (Conchinha e Maré), de Oxumaré (Chuvinha e Arco-Íris), Exu (Foguinho e Pinga Fogo), de Oxóssi (Andorinha e Flechinha), de Oxalá (Pombinha Branca e Caramujinho), de Oxum (Amorzinho e Espelhinho), de Xangô (Gamelinha e Trovoada), ...
A repetição do nome 'Oya Tetê' junto com a expressão 'oh Yaba' sugere uma forma de chamado ou invocação, que é uma prática comum em músicas de cunho espiritual e religioso, onde a repetição serve como um mantra para intensificar a conexão espiritual e a invocação da divindade.
Iansã: A cor da vela associada a Iansã é o rosa ou o laranja, simbolizando a transformação, a força dos ventos, a liderança e a proteção. Iansã é a orixá dos raios, dos ventos e das tempestades. Oxalá: A cor da vela associada a Oxalá é o branco, representando a paz, a pureza, a espiritualidade e a luz divina.
Nestes dias específicos é comum usar roupas de cores correspondentes a eles. Além disso, o dia também é propício para fazer rituais e oferendas em busca de alcançar graças e agradecê-las. Quarta-feira é Dia de Iansã, senhora dos ventos e tempestades. Suas cores são vermelho e marrom e sua saudação é "Epahey Oyá!".
Dentre as qualidades cultuadas nos terreiros de Umbanda e Candomblé em terras brasileiras, a Oyá Petu que é ligada a Xangô, e confunde-se com ele, é cultuada como a Oyá dos raios. Ela está sempre paramentada e armada com o adê, pulseiras e braceletes, geralmente na cor cobre, e, com alfanje, eruexim e oguês de chifre.
O Odu Ossá traz uma aura de ambição e visão clarividente nesta Quinta-feira. Sob a regência de Iansã, a esperança se fortalece enquanto a Lua Crescente irradia paz no meio do caos. Cada desafio é uma oportunidade para crescer e se conhecer melhor.
Onira, a doce guerreira ligada as águas. Suas cores são as mais clarinhas e suaves, com tons de azul e rosa, coral e amarelo muitas vezes, diferente das cores fortes de Iansã como o vermelho. Nem por isso ela deixa de ser uma guerreira, e de ser agressiva e violenta.