Quantas toneladas de arroz foi importado no governo Bolsonaro?
A fim de mitigar o impacto social e econômico decorrente do desastre climático no Rio Grande do Sul e assegurar o abastecimento no país, o governo federal comprou 263,37 mil toneladas de arroz importado.
É importante destacar que o Brasil sempre foi exportador e importador de arroz. Em 2023, a importação foi equivalente a pouco mais de 14% da produção nacional. O anúncio do governo, sozinho, seria o equivalente a 10% do consumo nacional.
O Rio Grande do Sul responde por cerca de 70% da produção nacional de arroz. Como as chuvas e enchentes afetaram as lavouras, os estoques locais e a logística de distribuição, o governo federal decidiu facilitar a importação desse produto. O governo Lula anunciou a importação de até 1 milhão de toneladas.
A companhia de Macapá arrematou o direito de vender 147,3 mil toneladas de arroz importado. Ao todo, a Conab viu arrematantes se comprometerem a venda de 263,37 mil toneladas do produto, em uma operação de R$ 1,3 bilhão.
Urgente: Brasil compra 263 mil toneladas de arroz importado | LIVE CNN
Quem ganhou licitação de arroz no Brasil?
SÃO PAULO – A empresa Wisley A de Sousa Ltda, que foi a maior arrematante de lotes de arroz importado em leilão público na semana passada, afirmou que “está disposta a acelerar a importação” do produto para amenizar o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul.
O escolhido foi João Edegar Pretto, filiado ao partido. Ele é filho do ex-deputado federal e fundador do MST Adão Pretto, já falecido, que era muito amigo de Lula. É Pretto quem assina os editais feitos pela Conab dos leilões do milho e do arroz.
Embora o presidente da Conab não tenha citado nominalmente algum país, interlocutores do governo citam como exemplo nações asiáticas produtoras de arroz, como a Tailândia, como possível origem da compra.
Tomate (1 Kg): 5.000.000 bolívares (R$ 81) 10. Arroz (1 Kg): 2.500.000 bolívares (R$ 40) 11. Na Venezuela, um pacote de farinha de milho custa em torno de 301.50 dólares, o que daria 979,12 reais.
Em relatório, pesquisadores do Cepea reforçam a preocupação quanto à perda de grãos já colhidos. “Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24”, aponta.
Das 974 mil toneladas importadas em 2020, 80% vieram do Paraguai, com 480 mil/t, Uruguai, 195 mil/t e Argentina, 97 mil/t. Já em 2023, quase 98% do volume de 1,03 milhão/t vieram do Paraguai, 674 mil/t, Uruguai, 306 mil/t e Argentina, 46 mil/t.
“Tivemos a necessidade de importação para garantir acesso ao arroz aos trabalhadores brasileiros em virtude do aumento dos preços do produto após as enchentes do Rio Grande do Sul, Estado responsável por 70% da safra nacional”, acrescentou o diretor-presidente da Conab.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Brasil vai comprar arroz preferencialmente do Paraguai para abastecer os estoques, após as enchentes que atingiram boa parte do Rio Grande do Sul, principal Estado produtor do grão no país.
Entenda o leilão de arroz: governo pagou R$ 5 por quilo e vai vender a R$ 4. O governo brasileiro comprou 263,37 mil toneladas de arroz importado em leilão realizado nesta manhã. Os vendedores têm até setembro para entregar os produtos, já embalados, ao governo brasileiro em 11 estados do país.
A Ásia é o principal continente importador, respondendo por mais de 47% das importações mundiais, seguida pela Europa com 20,12%; África com 18,48%; Américas com 12,64% e Oceania, que responde somente por 1,64% da importação mundial de arroz.
A empresa Wisley A. de Sousa Ltda, principal vencedora do leilão para a compra de 300 mil toneladas de arroz importado, disse ter “solidez e experiência” para atender o contrato.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou 263,3 mil toneladas de arroz importado em leilão realizado na manhã desta quinta-feira (6). A previsão do governo era comprar até 300 mil toneladas do alimento.
A iniciativa busca recompor os estoques e evitar especulação financeira e estabilizar o preço do grão nos mercados brasileiros. A aquisição foi definida pela Medida Provisória 1.217/2024, editada após tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul, que responde por 68% de todo arroz produzido no Brasil.
O principal vencedor foi a Wisley A. de Souza LTDA, cujo nome fantasia é “Queijo Minas”. Conseguiu o direito de importar 147,3 mil toneladas de arroz. Em troca, receberá R$ 736,3 milhões do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Elas representaram três das quatro empresas que ganharam o certame, a ARS Locação de Veículos e Máquinas, a Zafira Trading e a Icefruit Indústria e Comércio de Alimentos.
Governo Federal adquire 263,37 mil toneladas de arroz importado em leilão da Conab. A fim de mitigar o impacto social e econômico decorrente do desastre climático no Rio Grande do Sul e assegurar o abastecimento no país, o governo federal comprou 263,37 mil toneladas de arroz importado.