É neste contexto que deve ser entendida a recente promessa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de limpar o rio Tietê até o final de seu mandato, em 2026. Para isso anunciou, no último dia de março, um investimento de 5,5 bilhões de reais.
SP lança nova etapa de obras de limpeza do rio Tietê, com investimento de R$ 233 mi. A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, visitou nesta quarta-feira (7) as obras de desassoreamento em andamento no rio Pinheiros.
Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, afirma, no entanto, que o rio não vai ser totalmente despoluído neste período. Uma nova tentativa de despoluição do Rio Tietê foi anunciada nesta sexta-feira (31). A ação terá investimento de R$ 5,5 bilhões e o prazo para conclusão é em 2026.
Foram gastos cerca de três bilhões de reais em projetos para a despoluição do rio Tietê durante duas décadas, e apesar de tanto investimento, o resultado está muito abaixo do esperado.
Por que a limpeza demora tanto? “Trinta anos é um prazo razoável para a despoluição de um rio, dependendo do tamanho da população”, avalia Safira De La Sala.
Governo do SP segue com investimentos para despolir o rio Tietê
Qual é o rio mais poluído do mundo?
1. Rio Citarum. O Citarum, na Indonésia, sofre com mais de 2000 fábricas que despejam resíduos químicos, gerando níveis alarmantes de chumbo, mercúrio, ferro, manganês, alumínio e outros poluentes em suas águas.
Por que São Paulo ainda não conseguiu despoluir o rio Tietê?
Nesses locais o esgoto produzido cai direto nos córregos, que depois desembocam no Tietê. "A principal dificuldade da despoluição é que são 39 municípios envolvidos e há uma falta de comprometimento dos prefeitos com o plano de uso e ocupação do solo", afirma o professor.
Porque ficou perigoso nadar no Rio Tietê a partir dos anos 40?
Entretanto, essa relação se alterou nas décadas de 1930 e 1940. De espaço indissociável das práticas esportivas, da saúde e dos divertimentos, o Tietê passou a ser considerado inadequado, dada a poluição do rio e a impossibilidade de realização de provas esportivas.
Água está imprópria para uso em 207 dos 576 quilômetros analisados. Publicado em 20 de setembro de 2024 às 08h27. Última atualização em 20 de setembro de 2024 às 08h33.
ele recebe um volume significativo de esgoto industrial na cidade de mogi das cruzes. assim também como recebe o despejo de dejetos urbanos e industriais da capital. sendo assim a água in natura desse rio não é adequada para o consumo assim como nadar.
Infelizmente essa não é a realidade das águas do rio Tietê. Esse rio apresenta grandes limitações em razão da alta poluição em alguns trechos, como na região metropolitana de São Paulo, onde a presença de oxigênio no rio é praticamente zero e não há vida animal ou vegetal.
Mas, para o diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, o Tietê não irá se recuperar: “Nunca mais o teremos para nadar. A despoluição trará apenas mudanças para a qualidade de vida da população, como a diminuição de doenças”.
Vale destacar que o sucesso da despoluição do Tietê e de outros rios só é possível graças aos esforços maciços dos governantes e da ajuda da população. Sendo assim, ao chegar em um local poluído, evite agravar o problema!
Uma das grandes promessas da Olimpíada de Paris foi a despoluição do Rio Sena. Para a operação, o governo francês gastou 1,4 bilhão de euros, cerca de 8,4 bilhões de reais.
É neste contexto que deve ser entendida a recente promessa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de limpar o rio Tietê até o final de seu mandato, em 2026.
“O principal fator desse aumento da mancha de poluição se deve às emergências climáticas. Na região metropolitana tem chovido bem menos então o esgoto, que ainda cai no rio, tem menos água para diluir, devido a esse processo de seca”, explicou à Agência Brasil.
Nascente: Salesópolis – SP. Altitude da nascente: 1.030 metros. Foz: O rio Tietê percorre 1.100 quilômetros até o município de Itapura, em sua foz no rio Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul.
Devido à altitude, mesmo estando a menos de 22 quilômetros em linha reta do Oceano Atlântico, o curso do rio não consegue vencer a serra, sendo o caminho mais fácil o rumo ao interior.
Ressalte-se ainda, que essa é uma poluição para a qual Salto não dá causa, uma vez que Salto trata quase 100% do esgoto, mas, assim como todas as cidades do Médio Tietê, recebe o rio em péssimas condições”.
A poluição tornou a água imprópria em três trechos do rio Tietê, que totalizam os 160 km de extensão, representando 27,7% dos 576 quilômetros monitorados. O levantamento foi feito entre a nascente do rio, em Salesópolis, até o município de Barra Bonita (SP), na jusante da eclusa, na hidrovia Tietê-Paraná.
Tal prática se popularizou em decorrência da falta de uma rede de captação de esgoto ao longo do processo de industrialização no Brasil, entre as décadas de 1930 e 1970. Tornou-se comum nesse período direcionar o lixo urbano-industrial para cursos d'água, especialmente para o Tietê.
A mancha de poluição na Bacia Hidrográfica do Rio Tietê, que corta quase todo o estado de São Paulo, aumentou 47 quilômetros e saltou para 207 km de 2023 para 2024. É o pior ano desde 2012, quando a marca chegou a 240 km.