O montante total será dividido por necessidades. São R$ 316 milhões para o Maracanã e R$ 76 milhões ao Maracanãzinho. A maior inovação é a construção do novo museu do Maracanã, com custo de R$ 44 milhões.
Concessão do Maracanã será válida pelos próximos 20 anos
E nesta segunda-feira, a Comissão Especial da concessão do estádio divulgou um relatório com a pontuação final dos consórcios em cima das propostas financeiras. O Consórcio Fla-Flu apresentou proposta de R$ 20.060.874,12.
O que significa, diante do acordo de 65% x 35%, que os Rubro-Negros irão investir R$ 255,5 milhões, enquanto o Tricolor será responsável por R$ 137,5 milhões - conforme noticiado anteriormente pelo site "Mundo Rubro Negro". O mesmo vale para a outorga a ser paga ao governo do Estado.
Somando os gastos, portanto, o custo total da dupla com o Maracanã será de quase R$ 800 milhões até 2044. O Flamengo vai desembolsar cerca de R$ 515 milhões, enquanto o Fluminense gastará um valor próximo a R$ 280 milhões.
O contrato proposto inclui o pagamento de cerca de R$ 20 milhões por ano, além de uma divisão na participação de Flamengo e Fluminense, com 65% para o rubro-negro e 35% para o tricolor das Laranjeiras.
A operação e o custo das partidas, desde 2017, está sob a responsabilidade dos clubes, que negociam diretamente com os fornecedores. A operação dá conta de despesas que existem em todo e qualquer estádio do mundo, como água, energia, seguranças, orientadores e funcionários de limpeza, por exemplo.
Segundo o presidente do clube, o custo total estimado para a construção do novo estádio do Flamengo varia entre R$ 1,5 e R$ 2 bilhões. Esse valor cobre todas as fases do projeto e inclui uma margem de erro significativa, uma vez que a concepção ainda está em uma fase preliminar.
Para jogos diurnos, é cobrado o menor valor entre 12% da renda bruta e R$ 71,9 mil. À noite, o percentual da renda bruta sobe para 15% e o fixo para R$ 89,9 mil. A administração cobra um valor simbólico de aluguel: R$ 6,5 mil por partida. Despesas operacionais giram em torno de R$ 30 mil, com variações eventuais.
Os demais poderão comprar o ingresso básico. * Crianças de até cinco anos não pagam. Estudantes, crianças de 6 a 12 anos e idosos acima de 60 anos pagam meia-entrada.
Flamengo e Fluminense, atuais gestores, já fazem os cálculos de seu plano para administrar o estádio. Haverá a concorrência já declarada do Vasco e WTorre pela concessão do Maracanã.
São R$ 316 milhões para o Maracanã e R$ 76 milhões ao Maracanãzinho. A maior inovação é a construção do novo museu do Maracanã, com custo de R$ 44 milhões. Os maiores investimentos são nos três primeiros anos de concessão.
Mas as despesas para manutenção mensal do estádio atingiram R$ 2 milhões, isto é, R$ 24 milhões por ano, incluindo outorga para o Estado do Rio. Além disso, o Consórcio Maracanã, dividido por Flamengo e Fluminense, tem que fazer consertos no estádio como o investimento feito no gramado.
E quais são? Bem, a despesa operacional do Flamengo no Maracanã á alta: R$ 1,473 milhão no jogo contra o Internacional. Com cerca de 15 mil pessoas a menos, o Corinthians teve despesa de R$ 482 mil na Neo Química Arena.
O consórcio formado por Flamengo e Fluminense ofereceu R$ 20.060.874,12 e o consórcio Vasco/WTorre fez proposta de R$ 20.000.777,28. O Diário Oficial divulgará o vencedor nos próximos dias.
Quem é o dono do Maracanã? Uma das muitas perguntas sobre o estádio é simples de ser respondida: Flamengo e Fluminense são os gestores desde 2019. Desde então, eles têm a concessão renovada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. A última renovação foi em abril de 2023, de maneira provisória.
Flamengo fica com 65% da receita do Maracanã e Fluminense com 35% Vencedores da licitação do Maracanã, Flamengo e Fluminense vão dividir as despesas e receitas do estádio. O clube rubro-negro terá uma participação de 65% do lucro ou prejuízo da empresa que administrará a arena, enquanto o tricolor terá 35%.
Assinatura de contrato deve ocorrer na próxima semana. O Governo do Estado do Rio de Janeiro publicou nesta terça-feira a homologação da vitória do Consórcio Fla-Flu na licitação do Maracanã.
A construção do estádio próprio é um sonho do Flamengo, que acredita ter encontrado o local perfeito, mas vive uma divergência financeira com a Caixa Econômica Federal, dona do terreno do Gasômetro.