Eles descobriram que os 10% mais ricos dos EUA, famílias que ganham mais de US$ 178 mil (R$ 884 mil), são responsáveis por 40% da poluição do planeta causada pelo homem. Somente a renda do 1% mais rico – famílias que ganham mais de US$ 550 mil (R$ 2,7 milhões) – foi associada a 15% a 17% dessa poluição.
Renda per capita média dos 1% mais ricos no país é de pelo menos R$ 20.664 por mês. Em 2023, o rendimento médio das pessoas do grupo dos 1% mais ricos do Brasil foi de R$ 20.664 por mês, em média, o correspondia a 39,2 vezes o rendimento daqueles no grupo dos 40% mais pobres (R$ 527).
Uma pesquisa anterior, essa de 2021, mostrou que a renda média mensal dos 5% mais ricos é de R$ 10.313,00, enquanto a renda média para estar entre o 1% mais rico é de R$ 28.659,00. A maioria dos brasileiros, cerca de 90%, ganha uma renda inferior a R$ 3.422,00 por mês, e 70% ganham até dois salários mínimos.
Nos Estados Unidos, a linha de riqueza é outra. São considerados ricos os que ganham US$ 110 mil por ano, o que dá pouco menos de R$ 273 mil. Dos 265 milhões de americanos, 15,2% das famílias têm rendimento superior a US$ 100 mil anuais.
Quando uma pessoa é considerada classe alta? Uma pesquisa anterior, essa de 2021, mostrou que a renda média mensal dos 5% mais ricos é de R$ 10.313,00, enquanto a renda média para estar entre o 1% mais rico é de R$ 28.659,00.
O 1% mais rico do mundo ficou com quase 2/3 de toda riqueza gerada desde 2020 – cerca de US$ 42 trilhões -, seis vezes mais dinheiro que 90% da população global (7 bilhões de pessoas) conseguiu no mesmo período.
Entre o 1% mais rico da população, a renda média mensal per capita foi de R$ 17.447 em 2022, queda de 0,3% ante 2021. Ainda assim, esse pequeno grupo ganhava uma renda média real mensal 32,5 vezes maior que o rendimento da metade mais pobre da população.
No caso brasileiro, há um estudo da Bloomberg de 2020 que aponta que é considerado rico quem tem renda anual de US$176 mil, algo como R$ 79,2 mil de renda mensal. Por outro lado, o IBGE coloca na classe A pessoas com renda mensal acima de 20 salários mínimos, o que equivale a R$ 24,2 por mês.
Um estudo feito pela Bloomberg em 2020, mostrou que para ser considerado rico no Brasil, era necessário ter uma renda anual de US$ 176 mil. Na conversão direta da época, o valor corresponde a algo como R$ 758 mil – ou R$ 63 mil por mês.
O levantamento mostra que os 10% da população com maior rendimento domiciliar por pessoa tiveram, no ano passado, renda mensal média de R$ 7.580. Já os 40% dos brasileiros com menor rendimento obtiveram R$ 527.
Por outro lado, o jogador segue acumulando seu patrimônio e tem mais que o dobro de dinheiro do apresentador de TV. Assim, Neymar é mais rico que Silvio Santos, já que sua fortuna foi avaliada, em 2022, em R$ 4,4 bilhões.
O levantamento é do site Pórtico, especializado em finanças do mundo esportivo. Ele é o único brasileiro na lista e está na 16º posição com uma fortuna estimada em US$ 1,01 bilhão, o equivalente a mais de R$ 5 bilhões de reais.
Em suma, alguém que ganha R$ 10 mil por mês, é mais rico do que 94% dos 200 milhões de brasileiros. Junto desse contexto, é preciso levar em conta o custo de vida média para se viver no país. De acordo com o instituto nacional, a média de gastos para morar no país, medida em 2020, fica em torno de 1.370,53.
O ganho mensal desses brasileiros subiu de R$ 236 mil para R$ 441 mil nos cinco anos do levantamento. Na fatia 1% mais rica, o crescimento também foi alto, de 67%. Entre os 5% com mais ganhos, de 51%.
Quantas pessoas tem mais de 1 milhão de reais no Brasil?
Quantas pessoas tem 1 milhão de reais no Brasil? Se em 2021 existiam 293 mil milionários brasileiros, agora são 414 mil, ou seja, 120 mil novos ricos. Vale se atentar: este número é referente a quem tem mais de US$ 1 milhão — portanto, em dólares, não em reais.
De acordo com esse parâmetro, um brasileiro só seria considerado milionário se tivesse US$ 1 milhão de patrimônio líquido, cerca de R$ 5 milhões. “Como o Brasil tem uma moeda que não é forte, a gente tem a tendência de dolarizar, para ter uma comparação melhor em termos de ganhos reais”, justifica Corrêa.
Um levantamento recente do banco Credit Suisse indica que o número global de milionários está em ascensão. Ao final de 2021, havia 62,5 milhões de indivíduos com fortuna superior a US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,14 milhões) no mundo todo, 5,2 milhões a mais do que em 2020.
O levantamento feito pelo BC apontou que 2,7 milhões de pessoas têm entre R$ 100 e R$ 1 mil; aproximadamente 6,6 milhões podem receber entre R$ 10 e R$ 100; e 8,7 milhões, entre R$ 1 e R$ 10. Apenas 1.318 têm mais de R$ 100 mil para recuperar no sistema.