Em geral, o coma dura de 2 a 4 semanas, e o paciente pode se recuperar totalmente, parcialmente ou falecer", diz. No período indicado pelo especialista, o paciente pode começar a melhorar e abrir os olhos e apresentar movimentos, mesmo que não esteja consciente do que está ocorrendo ao redor.
Essa é uma condição passageira: não dura mais do que alguns dias ou semanas. Na sequência, os pacientes se recuperam, evoluem para o estado vegetativo ou morrem. As chances de recuperação dependem do grau da lesão cerebral sofrida e estão mais relacionadas com a sua causa do que com o nível de coma.
Qual o máximo de tempo que uma pessoa ficou em coma?
Contudo, em 11 de junho de 2003, Terry Wallis bateu a marca de coma mais longo para acordar, quando despertou após 18 anos e 333 dias. Ele ficou desacordado após sofrer uma lesão cerebral traumática em um grande acidente de carro em 13 de julho de 1984.
Nesse estado, a pessoa está acordada, pode realizar alguns pequenos movimentos, bocejos e resmungos, no entanto, não responde a qualquer estímulo interno ou externo, evidenciando a persistência da lesão cerebral. As taxas de sobrevivência de uma pessoa que se encontra no estado de coma são, em média, de 50%.
As chances de recuperação de uma pessoa que esteve em coma por mais de um ano são relativamente baixas. De acordo com um estudo publicado no periódico científico Neurology em 2019, a taxa de recuperação após um ano de coma foi de cerca de 4%.
“Quem está em coma Glasgow 3, tem um coma que não responde a nenhum estímulo. O estágio mais profundo do coma, normalmente implica lesão neurológica muito grave”, explicou.
É possível voltar à vida normal depois de um coma?
Infelizmente, não há um tratamento específico para fazer com que alguém retorne do coma. "O tratamento é resolver o que causou o coma, se for o AVC, desentupir a artéria. Mas tratamento para o coma não existe, cuidamos da saúde de forma geral e aguardamos as evoluções", explica Sampaio.
Segundo o médico, acredita-se que o cérebro em estado de coma não tenha atividade no córtex cerebral, que é a parte relacionada à consciência. “Então, o paciente não tem percepção do meio ambiente, não tem nível de consciência, não sente dor, não tem percepção sobre si mesmo.
Bem, segundo a ciência, esse é um cenário bastante improvável. “Despertar de um coma não é comum, geralmente o paciente morre antes de complicações clínicas”, diz o médico neurologista Mauro Atra, do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.
O que acontece quando a pessoa não acorda do coma?
O estado vegetativo costuma ser constatado quando o paciente sai do coma, mas não é capaz de recuperar sua vida voluntária. Seu hipotálamo e tronco encefálico se mantêm ativos, regulando funções vitais como o ritmo cardíaco, temperatura, pressão e respiração – ou seja, mantendo a pessoa viva.
Um caso famoso foi o de Terry Wallis, um americano que se envolveu num acidente de carro quando tinha 19 anos e que "acordou do coma" após passar 19 anos em estado quase vegetativo. A recuperação foi tão impressionante que os médicos consideram a possibilidade de ter havido um renascimento de tecidos cerebrais.
Se paciente acordar do coma, ele pode voltar ao estado de consciência ou evoluir para o estado vegetativo. No estado vegetativo o paciente permanece com a cognição comprometida e, consequentemente, sem interação e percepção do ambiente.
Existem dois tipos de coma, o fisiológico e o induzido, sendo, em uma perspectiva geral, definidos como um estado em que o ser humano fica incapaz de interagir adequadamente com o meio externo, como consequência de suas atividades neurais diminuídas.
A pessoa pode sentir o carinho e ouvir os entes queridos mesmo estando inconsciente. Seu corpo material dorme, mas o espírito permanece desperto. Conversam com parentes desencarnados e seu espírito pode deslocar-se para outros planos.
O caso mais longo registado de uma pessoa que permaneceu em coma é o de uma mulher americana chamada Edwarda O'Bara, que permaneceu em coma durante 42 anos após ter contraído uma pneumonia em dezembro de 1969 e ter sofrido um choque diabético aos 16 anos.
Os estímulos repetidos despertam o paciente apenas brevemente ou não o fazem. Dependendo da causa, desenvolvem-se outros sintomas (ver tabela Achados por localização): Anormalidades oculares: as pupilas podem estar dilatadas, puntiformes ou desiguais. Uma ou ambas as pupilas podem estar fixas na posição média.
Em geral, o coma dura de 2 a 4 semanas, e o paciente pode se recuperar totalmente, parcialmente ou falecer", diz. No período indicado pelo especialista, o paciente pode começar a melhorar e abrir os olhos e apresentar movimentos, mesmo que não esteja consciente do que está ocorrendo ao redor.
Diferente do estado de coma – onde o paciente não se comunica mais, mas mantém a capacidade de permanecer com os batimentos cardíacos e com sua respiração funcionando – na morte encefálica esses órgãos só continuam funcionando porque há aparelhos dando este suporte, até que o diagnóstico de ME seja confirmado e se ...
A falta de oxigênio no cérebro pode causar morte das células cerebrais após cerca de 4 minutos sem oxigênio, o que pode levar a danos cerebrais irreversíveis, coma e, até mesmo, morte cerebral.
Olhos fechados, ausência de resposta motora ou verbal, e estado de profunda inconsciência da qual não se desperta, mesmo diante de estímulos vigorosos. Estas são as características do coma, que não é doença, mas um sintoma que revela a presença de danos temporários ou permanentes das funções cerebrais.
As causas podem ser estruturais ou não estruturais (p. ex., distúrbios tóxicos ou metabólicos). A lesão pode ser focal ou difusa. O diagnóstico é clínico; a identificação da causa requer exames laboratoriais e imagens do sistema nervoso central.
Pode-se dizer que pessoas em coma podem ouvir, mas não escutar. Ou seja, se o sistema auditivo estiver preservado, o som é recebido, processado, mas não é percebido, assimilado e nem compreendido, pois isso depende da consciência que está prejudicada durante o coma. O mesmo vale para o tato e para a dor.
O paciente em coma irreversível também não apresenta nenhum sinal de consciência e é incapaz de manter suas funções vitais, como circulação, respiração e batimentos cardíacos, sem o auxílio de aparelhos.
Qual a pessoa que ficou mais tempo em coma no Brasil?
Clarinha: a paciente misteriosa que viveu 24 anos em coma e espera enterro. Ela venceu a pandemia da covid-19, não teve a doença, nem gripe, dengue ou qualquer tipo de infecção desde quando entrou no Hospital da Polícia Militar do Espírito Santo, há quase 24 anos.
Estimular o contato físico dos membros da família, como o toque nas mãos, possibilidade de hidratação dos pés/mãos do paciente com massagem estimulante, toques no rosto, áudios de pessoas importantes e que não podem ter acesso ao hospital.