Contudo, a verdade é que nada durará para sempre. Do mesmo modo como a vida de um ser vivo tem início, meio e fim, a Terra 'encerrará suas atividades' e deixará de ser um planeta habitável daqui a alguns bilhões de anos — é claro, se a mudança climática não provocar o fim antes disso.
As redes sociais foram tomadas pelo alerta de que o Brasil e outras regiões do planeta poderão ter áreas inabitáveis até 2050. A informação partiu de um estudo revisado em 2022 pela Agência Espacial Americana, a Nasa. Apesar de preocupante, o dado não é exatamente esse.
Um relatório das Nações Unidas publicado nesta segunda-feira, 20, afirma que a Terra deve atingir seu limite, ou “ponto de não retorno”, em 2030, antes do esperado.
A partir de então, foi calculado o tempo para que a temperatura chegasse a um nível aceitável para o planeta ser habitável. O resultado? Algo em torno de 100 milhões de anos!
De acordo com modelos climáticos inovadores, a Terra poderá tornar-se praticamente inabitável para a maioria dos mamíferos dentro de cerca de 250 milhões de anos, marcando uma ameaça iminente de extinção em massa, comparável à dos dinossauros.
Em cerca de um bilhão de anos, a maior parte da vida na Terra morrerá por falta de oxigênio, diz um estudo publicado na revista Nature Geoscience em 2021. De acordo com a Astronomy, a atividade solar fará com que o oxigênio atmosférico caia para o nível em que se encontrava antes da grande oxidação.
Aumenta consideravelmente o nível de inundações catastróficas no interior. Na região litorânea, também haverá inundações mais frequentes e a erosão aumentará devido às tempestades e à subida do nível do mar; as geleiras diminuirão nas áreas montanhosas assim como as camadas de neve em altas latitudes.
É provável que nosso mundo superaquecido ultrapasse um marco de temperatura importante pela primeira vez nos próximos anos, preveem os cientistas. Os pesquisadores acreditam que há 66% de chance de passarmos do limite de 1,5°C de aquecimento global entre hoje e 2027.
É verdade que o Brasil vai ficar inabitável daqui a 50 anos?
Na semana passada, mais de 100 veículos de comunicação brasileiros publicaram a notícia de que o país ficaria inabitável daqui a 50 anos por causa das elevadas temperaturas causadas pelo aquecimento global, atribuindo a conclusão à Nasa. Há um problema: a alegação é falsa, é uma má interpretação de um estudo de 2020.
Em 2050, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo na medição do PIB por Paridade do Poder de Compra. Em dólares constantes de 2016, o PIB per capita do Brasil sairá de US$ 3.135 para US$ 7.540 em 2050.
As áreas mais vulneráveis incluem o Sul da Ásia, o Golfo Pérsico e o Mar Vermelho por volta de 2050; e a China Oriental, partes do Sudeste Asiático e o Brasil por volta de 2070", diz o comunicado da agência espacial.
Acabar, o mundo vai mesmo, seja por uma catástrofe cósmica daqui a 7 bilhões de anos, seja por má conservação dos atuais locatários dessa bola azul – nós. Veja as possibilidades mais prováveis – e as mais exdrúxulas.
Não há absolutamente nenhuma informação sobre isso e qualquer base científica para dizer que o país ficaria inabitável. O estudo não faz uma projeção de como a Terra ficaria em 30 anos, até porque isso dependeria da análise de outras variáveis e não só da temperatura de bulbo.
O que vai acontecer daqui a 5 anos de aquecimento global?
Temperatura global pode ser elevada em 1,5ºC nos próximos cinco anos, segundo a OMM. Pela primeira vez, é mais provável que as temperaturas globais ultrapassem 1,5°C de aquecimento nos próximos cinco anos, disse a Organização Meteorológica Mundial (OMM) na quarta-feira (17).
À primeira vista, as imagens demonstram cidades futurísticas cada vez mais verticalizadas, quase místicas, cheias de luzes LED ou similares, cúpulas de vidro, veículos voadores desconhecidos e arquiteturas que podem parecer impossíveis para a nossa atual tecnologia.
Em 2030, dois terços da população mundial viverão nas cidades. A população urbana nos países em desenvolvimento dobrará e as cidades produzirão 80% do PIB global. Grandes cidades da Ásia, América Latina e África estão projetadas para se tornarem megacidades até 2030.
As temperaturas registradas em 2024 não eram vistas há pelo menos 120 mil anos, segundo estudos paleoclimáticos. O que torna esse cenário ainda mais alarmante é o fato de que esses extremos de calor estão diretamente associados à inação global frente à crise climática.
Embora a Terra tenha 4,5 bilhões de anos de existência, os seres humanos habitam o planeta há um pouco mais de 200 mil anos; um novo estudo aponta que o fim está próximo. Um novo estudo macabro revela que os seres humanos serão extintos do planeta Terra dentro de 250 milhões de anos.
O que está acontecendo com o planeta Terra em 2024?
A Terra caminha para registrar em 2024 o ano mais quente da história da humanidade, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), sistema de observação da União Europeia.
Um artigo científico publicado pela revista científica britânica Nature que afirma que o prazo máximo para que um colapso 'irreversível' é de 40 anos, na melhor das hipóteses. O artigo foi publicado em 2020. Segundo Morengo, a afirmação é uma 'projeção de modelos', mas não uma previsão.
Atualmente, o lançamento está previsto para novembro de 2024. A outra missão é a VIPER, que significa Volatiles Investigating Polar Exploration Rover. Essa missão da NASA enviará um robô do tamanho de um carrinho de golfe para explorar o polo sul da Lua no final de 2024, em torno do mês de novembro.
O clima extremo deve continuar nos próximos meses, até o final do ano ou início de 2025. Segundo o meteorologista Micael Amore Cecchini, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, não há expectativa de reversão rápida desse cenário de calor intenso e a escassez de chuvas.