O Acidente Vascular Cerebral (AVC) - isquêmico ou hemorrágico, transitório ou definitivo – é a doença cerebrovascular que apresenta maior incidência, tem maior morbidade e resulta em incapacidades(2-3). Cerca de 40 a 50% dos indivíduos que sofrem AVC morrem após seis meses.
RIO — Um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica Stroke descobriu que quase dois terços dos pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico – tipo mais comum – não sobrevivem mais de uma década após o evento.
A resposta é sim. E é mais comum do que se imagina. Após o AVC, é necessário mudanças no seu estilo de vida para melhorar a sua saúde. O AVC pode acontecer com qualquer um, independente da idade.
O AVC isquêmico pode levar o paciente ao óbito ou deixar sequelas graves, caso ele consiga se recuperar. Há pacientes que sofreram AVC isquêmico que se recuperaram por completo.
Em relação ao risco dependente do tempo pós-AVC, os pesquisadores observaram que o grau de incapacidade funcional (moderada a grave) e o envelhecimento tiveram maior impacto na mortalidade, principalmente entre seis meses e dois anos e meio após o acidente vascular.
Quanto tempo uma pessoa leva para se recuperar de um AVC
Quanto tempo leva para o óbito em uma pessoa que está com derrame cerebral?
Durante um AVC, aproximadamente 120 milhões de células cerebrais morrem por hora. Se comparada com a taxa de perda celular que ocorre normalmente, é como se, em uma hora, o cérebro envelhecesse 3,6 anos.
Cerca de 40 a 50% dos indivíduos que sofrem AVC morrem após seis meses. A maioria dos sobreviventes exibirá deficiências neurológicas e incapacidades residuais significativas, o que faz desta patologia a primeira causa de incapacitação funcional no mundo ocidental(4).
Estudos comprovam que 1 a cada 3 pessoas que tiveram um AVC terão outro. No entanto, cerca de 80% dos derrames recorrentes podem ser evitados por mudanças saudáveis no estilo de vida. Apenas fazendo algumas coisas simples, você pode reduzir muito a chance de um segundo AVC.
Dependendo da gravidade, pode haver uma obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo. A isquemia cerebral é o tipo mais comum de AVC, representando 85% dos casos desse evento. No entanto, o tipo mais letal e perigoso é o AVC hemorrágico, que responde pelos 15% de casos restantes.
Como fica o cérebro de uma pessoa que teve um AVC isquêmico?
Os ataques isquêmicos podem manifestar-se também com alterações na memória e na capacidade de planejar as atividades diárias, bem como a negligência. Neste caso, o paciente ignora objetos colocados no lado afetado, tendendo a desviar a atenção visual e auditiva para o lado normal, em detrimento do afetado.
Após o AVC, é muito comum que as pessoas deixem de utilizar o lado do corpo acometido, mas essa atitude pode prejudicar o reaprendizado das funções perdidas pelos membros afetados.
Danos aos músculos oculares ou aos nervos que controlam os movimentos dos olhos podem resultar em diplopia, causando visão dupla. Outro tipo de sequela é a dificuldade em mover os olhos de forma coordenada para seguir objetos em movimento ou fixar o olhar em um ponto.
O Acidente Vascular Cerebral pode ser ainda mais suscetível de ocorrer em idosos, formando o maior grupo de risco. Acredita-se que sua incidência é maior após os 65 anos, e a probabilidade de acontecer dobra a cada década após os 55 anos.
A recuperação de um acidente vascular cerebral é um processo lento e gradual. Sendo praticamente aceite que o pico de recuperação de um Acidente Vascular Cerebral anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o Acidente Vascular Cerebral.
A probabilidade de ocorrer um novo AVC em quem já teve é muito alta, ou seja, SIM é possível ter uma recorrência desse evento, e mais do que se imagina. Por essa razão é essencial a mudança de hábitos e se prevenir para que não aconteça de novo. O AVC pode acontecer com qualquer pessoa e independentemente da idade.
Lesões mínimas nesses locais são mais graves. Em áreas cerebrais menos utilizadas, os efeitos são menores. No caso de indivíduos destros, lesões no hemisfério esquerdo do cérebro são mais prejudiciais, pois esse é o lado que comanda o lado direito do corpo.
A isquemia cerebral, também conhecida como AVC isquêmico, pode acontecer a qualquer momento, durante atividade física ou até mesmo dormindo, sendo mais comum de acontecer em pessoas que tem diabetes, aterosclerose, pressão alta ou anemia falciforme.
AVC isquêmico: ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.
Qual é a chance de uma pessoa sobreviver a um AVC?
Quais as chances de sobreviver a um AVC hemorrágico? De acordo com a Dra. Flávia, a mortalidade desse mal súbito é bem elevada e, no fim de 30 dias, varia entre 40% e 60%.
Dificuldade para falar, dificuldade para se comunicar, fraqueza e perda de sensibilidade numa região do corpo, perda de visão, vertigem, tontura súbita que dificulta o caminhar, ou seja, que tem dificuldade de equilíbrio e de coordenação.
Tratar as sequelas do AVC e voltar à vida normal, nos dias de hoje, não é uma promessa ou sonho, mas sim, uma possibilidade plenamente alcançável. Na ProSense, não apenas tratamos as sequelas, mas capacitamos os pacientes a retomar atividades cotidiana, transformando essa possibilidade em uma realidade.
Olá, sim, pode ter um novo AVC (isquêmico e/ou hemorrágico). Muito importante manter bem controlado os fatores de risco pra evitar um novo AVC. Mantenha consulta regular com o seu neurologista para iniciar algumas medicações e fazer outras medidas necessárias nessa fase.
A entrega adequada de sangue oxigenado ao cérebro e a outras estruturas vitais é essencial a qualquer paciente, estando ele gravemente doente ou ferido na sala de emergência, ou sendo preparado para a realização de uma cirurgia.