Os principais tipos de tratamento para a leucemia linfoide aguda são a quimioterapia, terapia-alvo, imunoterapia, cirurgia, radioterapia e transplante de células-tronco. O tratamento da leucemia linfoide aguda tem uma duração de cerca de dois anos.
O tratamento da leucemia, em geral, dura entre dois anos e dois anos e meio. Nos primeiros seis meses, é indicada uma quimioterapia mais intensiva, em que o paciente precisa estar no hospital com maior frequência, estando sujeito também a mais intercorrências e efeitos colaterais.
12 de fevereiro de 2021 - 09:30 #Ceará #Hospital Infantil Albert Sabin #leucemia linfoide aguda #saúde. Considerado o tipo de câncer mais comum entre crianças e adolescentes, a Leucemia Linfoide Aguda (LLA), quando diagnosticada precocemente, tem cerca de 75% de chances de cura.
Qual o primeiro tratamento para quem tem leucemia?
Conhecido como “tratamento de indução”, essa será a primeira opção indicada. Serão utilizados medicamentos extremamente potentes no combate ao câncer, com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes.
Leucemia: causas, sintomas e tratamento | Momento Saúde Hospital São Domingos
Qual leucemia não precisa de quimioterapia?
A leucemia crônica do tipo linfóide, a mais comum, pode ser tratada com medicamentos relativamente simples, por via oral, assim como a do tipo mielóide crônica. Em pacientes com mais de 60 anos muitas vezes não é necessário qualquer medicamento.
Veja como é o tratamento de quimioterapia para a Leucemia Linfóide Aguda. Existem três fases de tratamento que são mais comuns: indução, consolidação (ou intensificação) e manutenção. A consolidação e a manutenção são aplicadas após a remissão.
A sobrevida média era de 4 a 7 anos. A maioria (90%) das mortes ocorreu após a fase blástica ou acelerada da doença. A sobrevida média após a crise blástica foi cerca de 3 a 6 meses ou mais, se a remissão foi alcançada.
Receber o diagnóstico de um câncer nunca é um momento fácil, mas é preciso lembrar que a leucemia tem cura. Atualmente, todos os tipos dessa doença são tratáveis e, em grande parte das vezes, podem ser curados.
O tratamento da leucemia pode levar meses ou até anos, dependendo do caso. A maioria das pessoas precisa de um transplante de medula óssea, e esse processo pode ser longo. Também é comum que o paciente passe algum tempo internado enquanto faz a quimioterapia, que pode ser mais ou menos agressiva.
Leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemias crônicas – enquanto a LMA é uma forma mais agressiva da doença, as leucemias crônicas se agravam mais lentamente e exigem um acompanhamento permanente.
A leucemia acontece quando uma célula do sangue, que ainda não atingiu a maturidade, sofre uma mutação genética e se transforma em uma célula cancerosa. Esse tipo não cumpre sua função adequadamente, além de se multiplicar mais rápido e morrer menos do que as células saudáveis.
Os medicamentos quimioterápicos utilizados, com mais frequência, no tratamento da leucemia mieloide aguda são: a citarabina e as antraciclinas (daunorrubicina ou idarrubicina).
A leucemia linfoide crônica raramente é curada, ainda assim, a maioria dos pacientes vive bem por muitos anos com a doença. Alguns pacientes podem por longo tempo sem qualquer tratamento, mas a maioria eventualmente precisará ser tratada.
A taxa de sobrevida varia de 70 a 90%, dependendo do subtipo. O diagnóstico das leucemias agudas é feito por esfregaço de sangue periférico, biópsia de medula e mielograma (punção da medula óssea que pode ser realizada na crista ilíaca ou no osso do esterno).
Sem tratamento, a maioria das pessoas com LMA morre após poucas semanas ou alguns meses do diagnóstico. Com tratamento, entre 20 e 40% das pessoas sobrevivem pelo menos cinco anos sem sofrer recidivas. Com o tratamento intensivo, 40 a 50% das pessoas mais jovens podem sobreviver pelo menos 5 anos.
Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), se diagnosticada precocemente, as chances de cura da leucemia são de 90% para as crianças e de 50% em adultos de até 60 anos.
A leucemia aguda linfoide (LLA) é mais comum em crianças e a mais curável dentre todos os tipos, com quimioterapia somente, sem a necessidade de transplante de medula em muitos casos.
Todos os pacientes que tiveram leucemia mieloide crônica devem evitar o tabagismo, uma vez que o fumo aumenta o risco de muitos tipos de câncer e pode aumentar ainda mais o risco de um segundo tipo de câncer. Para ajudar a manter a boa saúde, os ex-pacientes também devem: Atingir e manter um peso saudável.
Sem tratamento, a maioria das pessoas com LMA morre no período de poucas semanas a meses, mas, com tratamento, entre 20% e 40% das pessoas podem ser curadas.
Apesar de o senso comum achar que a leucemia é uma doença incurável, isso não é verdade, segundo o especialista. “As taxas de cura, mesmo dos casos mais graves, variam de acordo com o tipo de leucemia e idade em 70 a 90%”, conclui.
Quando a doença está em uma fase mais avançada, é possível observar mais sintomas de leucemia. Parte deles são notados apenas em exames de sangue e imagem, como a redução de plaquetas e glóbulos brancos (neutrófilos), aumento do baço e anemia.
De acordo com Herivaldo Ferreira da Silva, médico coordenador da Hematologia, o tempo de internação depende da necessidade de cada paciente. “Um paciente com tratamento quimioterápico permanece, no mínimo, dois dias internados”, ressalta.
A anemia pode ser um dos primeiros sintomas do paciente com leucemia, gerando assim uma ideia errada de que pode acontecer essa transformação de anemia para leucemia. Por esse motivo, é necessário realizar exames específicos para não acabar achando que há a presença de uma doença oncológica, quando na verdade não tem.