Quanto tempo demora para a pessoa acordar da sedação?
Quando a pessoa está em coma induzido, pode acordar após horas ou dias, quando o paciente estiver se recuperando ou o médico achar aconselhável. Desta forma, o coma induzido é diferente do coma provocado por doenças, pois este não pode ser previsível e não depende do controle do médico.
A gente chama isso de síncope. Mas, quando isso se mantém – a partir de seis horas de alteração do nível de consciência, em que o paciente não desperta, não acorda –, a gente chama de coma”, explica o dr.
A dosagem da sedação para endoscopia é calculada para durar o tempo do procedimento, mas o efeito da anestesia pode durar até 12 horas no organismo. Por isso, é recomendado permanecer em repouso pelo resto do dia, não dirigir, não operar máquinas ou subir em lugares altos.
Quanto tempo uma pessoa leva para acordar de um coma?
Em geral, o coma dura de 2 a 4 semanas, e o paciente pode se recuperar totalmente, parcialmente ou falecer", diz. No período indicado pelo especialista, o paciente pode começar a melhorar e abrir os olhos e apresentar movimentos, mesmo que não esteja consciente do que está ocorrendo ao redor.
Quais são as chances de uma pessoa acordar de um coma?
As taxas de sobrevivência de uma pessoa que se encontra no estado de coma são, em média, de 50%. Dessa parte, menos de 10% conseguem uma recuperação completa.
O coma é um estado de perda de consciência profundo, no qual a pessoa não acorda, mas o cérebro continua produzindo sinais elétricos que se espalham pelo corpo e que mantêm os sistemas mais básicos e importantes para a sobrevivência, como a respiração ou a resposta dos olhos à luz, por exemplo.
As mais comuns são: hipoventilação, hipertensão, hipotensão, hipóxia, taquicardia, bradicardia. Algumas podem ser potencializadas pela dor e desconforto dos pacientes, exigindo maiores doses de sedativos.
O medicamento sedativo ou anestésico pode deixar alguns pacientes ligeiramente confusos e instáveis após o tratamento. É importante salientar que pode afetar o seu discernimento, pelo que pode não ser capaz de pensar claramente. Pode durar até 24 horas, ou seja, até ao dia seguinte.
O que acontece quando o paciente não acorda do coma induzido?
Esse estado pode ser a primeira indicação de danos cerebrais ou pode seguir um estado vegetativo à medida que as pessoas recuperam alguma função. Os pacientes podem fazer a transição entre o estado vegetativo e o estado minimamente consciente, às vezes anos depois do dano cerebral inicial.
Quando está em coma profundo, a pessoa não está consciente e, portanto, não sente, não se mexe e não ouve, por exemplo. Entretanto, existem vários níveis de sedação, a depender da dose do medicamento, por isso, quando a sedação é mais leve é possível ouvir, se mexer ou interagir, como se estivesse sonolento.
Retirar durante pelo menos uma hora por dia a sedação do paciente que está internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) reduz os casos de infecção e pneumonia. Consequentemente, a técnica – chamada de despertar diário – é capaz de diminuir tanto o tempo de internação do doente quanto o risco de morte.
A sedação é a depressão também controlada da consciência, que torna o paciente um pouco menos consciente de si mesmo e do ambiente. Nesse estado, os pacientes podem estar sonolentos, mas não inconscientes. Não sentirão a dor, mas estarão cientes, embora confusamente, do que está acontecendo ao seu redor.
Duração: Pode variar de algumas horas a várias horas, dependendo da complexidade do procedimento e da recuperação pós-anestesia. Características: O paciente está completamente inconsciente durante o procedimento e a respiração é frequentemente assistida.
Existe uma grande diferença: o coma é um estado de redução da consciência com perda parcial ou completa da responsividade aos estímulos externos, enquanto o “coma induzido” não passa de sedação farmacológica profunda, uma inconsciência provocada por medicamentos controlados.
Por quanto tempo duram os efeitos da sedação e anestesia geral depois da cirurgia? Depende muito do caso! Em média, após 24 horas da cirurgia, os efeitos terminam, já que os agentes das medicações acabam sendo eliminados pelo organismo.
Entre os pacientes que receberam sedativos, a maioria (88,4%) permaneceu sedado por um período maior que 2 dias, com um tempo médio de 5,5 dias, com sedação por infusão contínua (67,2%) de doses combinadas de midazolam e fentanil.
Quando um paciente está numa situação de grande sofrimento porque apresenta sintomas graves para os quais as terapêuticas possíveis não surtem efeito, é lícito, ético e técnico oferecer a ele a sedação paliativa, que traz alívio ao adormecer e reduzir a consciência da pessoa enferma.
Efeitos adversos após a sedação são mais comuns e leves, incluindo enjoo, vômitos, vertigem, tosse, cefaleia e dores no corpo. Outro cuidado necessário é garantir que o paciente esteja em jejum de oito horas, pois a sedação facilita a aspiração de conteúdo gástrico do estômago, elevando o risco de pneumonia química.
Em geral, a liberação ocorre em uma ou duas horas, dependendo da natureza e complexidade da cirurgia, bem como das condições físicas do paciente. O médico é a autoridade competente para determinar o curso apropriado de cuidados.
Qual o tempo máximo que uma pessoa pode ficar em coma?
Essa é uma condição passageira: não dura mais do que alguns dias ou semanas. Na sequência, os pacientes se recuperam, evoluem para o estado vegetativo ou morrem. As chances de recuperação dependem do grau da lesão cerebral sofrida e estão mais relacionadas com a sua causa do que com o nível de coma.
Pode-se dizer que pessoas em coma podem ouvir, mas não escutar. Ou seja, se o sistema auditivo estiver preservado, o som é recebido, processado, mas não é percebido, assimilado e nem compreendido, pois isso depende da consciência que está prejudicada durante o coma. O mesmo vale para o tato e para a dor.
As chances de recuperação de uma pessoa que esteve em coma por mais de um ano são relativamente baixas. De acordo com um estudo publicado no periódico científico Neurology em 2019, a taxa de recuperação após um ano de coma foi de cerca de 4%.