Estando a paciente bem, ela pode retornar às atividades gradualmente após os cerca de 40 dias do resguardo, 6 semanas, que na verdade podem se estender caso a caso.
A identificação da diástase pós-parto se inicia a partir dos sintomas observados pela mulher, especialmente, a dor nas costas. Outros sinais são a flacidez abdominal ou a sensação de que a barriga está “para a frente”. No entanto, o diagnóstico final é fechado com a ajuda de um médico ou fisioterapeuta.
Entre os principais exercícios para diástase abdominal está o abdominal hipopressivo, que pode ser realizado deitado de barriga para cima. Deite-se e respire normalmente relaxando. Em seguida, inspire e contraia o abdômen, sugando os músculos em direção às costas ao mesmo tempo em que expira.
TREINO de 5 MINUTOS para PERDER A BARRIGA (de 4 a 12 cm)
O que é bom para fechar a diástase?
Especialistas altamente recomendam a realização de exercícios específicos direcionados para fortalecer os músculos do abdômen e do assoalho pélvico. Por exemplo, o Pilates oferece uma série de exercícios focados no fortalecimento do core, melhorando a estabilidade e a resistência muscular.
É recomendado que o paciente fique de 14 a 21 dias de repouso após o procedimento para garantir o sucesso da cirurgia e diminuir o risco de complicações.
Um dos exercícios mais simples e eficazes para corrigir a diástase abdominal é a contração pélvica. Sentada ou deitada confortavelmente, contraia os músculos pélvicos como se estivesse tentando parar o fluxo de urina. Mantenha a contração por 10 segundos e relaxe. Repita isso 10 vezes.
E hoje, já foi comprovado que não existe problema do paciente com diástase abdominal ou disfunção muscular em fazer determinados exercícios como o agachamento.
Os sintomas estéticos podem ser o aspecto de barriga inchada, flacidez e a cintura sem curva, ou seja, reta. Além disso, pode-se perceber um afundamento na região, quando está na postura ereta, conforme ilustrado na imagem abaixo.
Em pessoas com diástase abdominal, essa separação pode ter o espaço de três, quatro ou até mais dedos. Se a separação for maior que cinco centímetros, a diástase é considerada de grau elevado e mais difícil de reverter. O diagnóstico é realizado por ultrassonografia de parede abdominal.
“A abundância do conteúdo intra-abdominal às manobras de aumento de pressão são a diástase e podem ser confirmadas com exame de ultrassom de parede abdominal. O que não for identificado no exame físico nem ao ultrassom provavelmente é gordura”, distingue a médica.
Porque quem tem diástase não pode fazer abdominal?
Quem tem diástase não pode fazer todo e qualquer treino. Por isso, entre as adaptações, os exercícios não podem forçar a musculatura infra-abdominal, e a elevação pélvica (importante para o assoalho pélvico) precisa ser feita sem carga em cima da pelve.
Esta condição pode ser observada inicialmente no segundo trimestre de gestação, tendo uma incidência maior nos três últimos meses, em virtude do volume abdominal maior, assim como no pós-parto. A diástase é dita fisiológica, quando se apresenta com mais ou menos 3 cm.
Qual médico faz cirurgia de diástase? Cirurgiões gerais, cirurgiões plásticos e cirurgiões do aparelho digestivo são os médicos que fazem a cirurgia de diástase.
Quais exercícios proibidos para quem tem diástase?
Prancha abdominal, flexão de braços e outros exercícios em que a barriga fica voltada para baixo e sem apoio, pois o peso dos órgãos que estão dentro da cavidade abdominal podem tensionar ainda mais a parede abdominal; Exercício de musculação com cargas elevadas; Exercícios de alto impacto, como saltos.
Além da gravidez, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da diástase abdominal, como alterações de peso repentinas e frequentes, exercícios abdominais mal executados, predisposição genética e até mesmo a idade.
Você pode continuar com seus exercícios físicos sim, porém aconselho buscar uma avaliação com uma fisioterapeuta pélvica para avaliação apropriada da diástase.
É possível desconfiar de que se está com uma diástase depois do parto ao sentir a região abaixo do umbigo muito mole e flácida ou observar uma protuberância no abdômen ao levantar algum peso, agachar ou tossir, por exemplo.
O tratamento da diástase abdominal pode ser feito com exercícios, fisioterapia ou, em alguns casos, cirurgia, principalmente quando o afastamento é maior que 5 cm e os exercícios não foram eficazes para corrigir o afastamento.
Embora o método seja alvo de dúvidas, a profissional de educação física Indianara Cristina Gonçalves garante que a técnica funciona. Conforme ela, é possível perder de quatro a 12 centímetros na cintura sem diminuir um único quilo na balança. Os resultados podem começar a ser vistos a partir de uma semana de prática.
Entre os tratamentos mais indicados para a diástase abdominal, estão a fisioterapia, os exercícios físicos específicos e a cirurgia. Porém, a avaliação médica e do fisioterapeuta é fundamental na escolha da forma mais adequada de tratar a condição.
Como é realizada a cirurgia de diástase abdominal? A correção cirúrgica da diástase abdominal é feita a partir de uma incisão na região do púbis, por onde o cirurgião plástico consegue acessar a região muscular e costurar a membrana que envolve os músculos, aproximando-os.
Geralmente, a cicatriz da diástase abdominal é a mesma da abdominoplastia, cirurgia plástica que é geralmente realizada em conjunto para remover o excesso de pele e assim melhorar a flacidez abdominal. A cicatriz fica na linha acima do púbis, na mesma linha da cesárea, caso a paciente já tenha uma cicatriz no local.