A mpox é transmitida pelo contato entre humanos, materiais e animais silvestres contaminados, e até o momento, não existe um remédio aprovado para o seu tratamento. A vacinação está disponível, entretanto prioriza grupos de risco e expostos ao vírus.
Em caso suspeito da doença, deve-se realizar o isolamento imediato do indivíduo e coletar amostras clínicas. Sendo confirmado para Monkeypox o isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões.
Quadros graves causados pela mpox podem incluir lesões maiores e mais disseminadas (especialmente na boca, nos olhos e em órgãos genitais), infecções bacterianas secundárias de pele ou infecções sanguíneas e pulmonares.
A erupção cutânea da mpox se assemelha à da varíola. Antes do surto de 2022, a erupção cutânea muitas vezes começava no rosto e se espalhava para outras partes do corpo, incluindo as palmas das mãos e plantas dos pés. As lesões cutâneas em qualquer parte do corpo eram semelhantes e aglomeradas.
Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem naturalmente em poucas semanas. No entanto, é possível a ocorrência de casos graves e óbitos, normalmente em pacientes com outras doenças ou imunossuprimidos.
Atualmente, segundo a OMS esclareceu, a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cão-da-pradaria. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
A mpox causa sintomas semelhantes aos da varíola. Assim como na varíola, a erupção cutânea da mpox começa como manchas vermelhas e planas. As manchas convertem-se então em bolhas que se enchem de pus (formando pústulas). Depois de vários dias, as pústulas formam crostas.
Se você achar que tem sintomas compatíveis de mpox, procure uma unidade de saúde para avaliação e informe se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, isole-se e evite contato próximo com outras pessoas.
Os sintomas da doença podem incluir lesões na pele, febre, dor no corpo e dor de cabeça, entre outros. A letalidade é estimada entre 1% e 10%, com quadros mais graves em crianças e pessoas com imunidade reduzida.
A Mpox, anteriormente denominada varíola dos macacos, é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus e da família Poxviridae. A doença, que foi detectada pela primeira vez em humanos na República Democrática do Congo, em 1970, hoje é considerada endêmica em países da África central e ocidental.
Casos de reinfecção foram relatados, ou seja, mesmo quem já teve mpox pode pegá-la novamente. Mas um estudo recente mostrou que quem teve a infecção por duas vezes teve um curso mais leve e rápido na reinfecção.
A transmissão ocorre por meio do contato com pessoas infectadas ou materiais contaminados pelo vírus. A doença é caracterizada pelas lesões na pele, mucosas e órgãos internos. Segundo Paulo Abrão, vice-presidente da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), há vários graus de gravidade da mpox e ela pode ser fatal.
A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Ainda não há evidências de que as pessoas com mpox possam transmitir o vírus para animais, mas esse tipo de transmissão não está descartada. Assim, pessoas infectadas por mpox devem evitar o contato direto com animais, incluindo animais de estimação, domésticos e selvagens, para evitar a propagação do vírus.
A varíola do macaco tem cura e, de forma geral, não é necessário tratamento específico, já que o vírus costuma ser eliminado pelo próprio sistema imunológico depois de cerca de 4 semanas. No entanto, em alguns casos, para acelerar a cura, o médico pode indicar o uso de medicamentos específicos para combater o vírus.
De acordo com a professora de Biossegurança Global Raina MacIntyre, da UNSW (Universidade de Nova Gales do Sul), na Austrália, existem dois tipos de clade da mpox, a 2b, da África Ocidental, que é menos severa e apresenta uma mortalidade de 1%, e a 1b, da África Central, com um número mais elevado de 10%.
O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a OMS. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
A mpox, anteriormente chamada de varíola do macaco, é transmitida através do contato com uma pessoa infectada, seja por meio de relações sexuais ou pela exposição da pele ou pela respiração próxima do paciente.
Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes da febre.
A mpox é uma doença viral transmitida pelo vírus monkeypox, da mesma família do vírus que causa a varíola. O sintoma mais característico da doença é a formação de pequenas feridas na pele, que se desenvolvem lentamente e demandam um doloroso processo de cicatrização.
O diagnóstico laboratorial da Mpox (Monkeypox) é feito com a identificação de sequências específicas do vírus através da aplicação da reação em cadeia da polimerase (PCR) em amostras de lesões de pele (o teto ou fluido de vesículas e pústulas e crostas secas), de mucosas (oral, perianal ou genital) ou a partir de ...