Quanto tempo é considerado uso prolongado de prednisona?
A prednisona é um medicamento seguro. Se for usada por 3-7 dias ela traz benefícios importantes, como diminuir a crise de asma e evitar recaídas. Contudo, ela não está isenta de efeitos colaterais importantes. Inclusive, o uso indiscriminado sem supervisão médica contribui para causar reações adversas.
A prednisona é uma droga poderosa, muito útil no tratamento de doenças graves, como vasculites, cânceres, doença do colágeno ou situações de grande inflamação. O seu uso, entretanto, deve ser muito criterioso, principalmente se o tempo estimado de tratamento for maior do que 2 a 3 semanas.
Quanto tempo é considerado uso prolongado de corticoide?
Tratamentos desse tipo não costumam ultrapassar os 10 dias de medicação. Em emergências, alguns médicos receitam o corticoide para aliviar sintomas rapidamente. Mas é essencial que a paciente procure um profissional após isso, com o objetivo de identificar o porquê da irritação na pele”.
O uso prolongado de prednisona pode causar: catarata subcapsular posterior (especialmente em crianças); glaucoma com risco de lesão do nervo óptico e aumento do risco de infecções secundárias nos olhos por fungos ou vírus. Entre em contato com o seu médico caso desenvolva uma visão turva ou outros distúrbios visuais.
» Dose alta: doses diárias de prednisona acima de 20 mg são geralmente consideradas altas. Em muitos casos, doses de 40 mg a 60 mg por dia são usadas para tratar condições graves ou agudas.
PREDNISONA - Quais os riscos e efeitos colaterais?
Quanto tempo demora para o prednisona sair do organismo?
Os efeitos do corticoide no organismo duram, em média, 30 dias, sendo necessário esse período após a última dose para ser eliminado do organismo. É importante lembrar que, de acordo com o tempo de uso do medicamento, dose e metabolismo, a substância pode levar mais tempo para ser eliminada.
Entre as indicações para realizar o desmame (ou retirada) de corticoide, estão: Quando o efeito máximo desejado da terapia foi obtido; Quando não há o efeito esperado após um teste terapêutico; Quando efeitos adversos importantes, como osteoporose e hipertensão, tornam-se graves ou refratários a tratamento.
Em uso prolongado, podem ocorrer efeitos mais graves como osteoporose, diabete, e infecções recorrentes devido à supressão do sistema imunológico. Monitore esses efeitos com o acompanhamento regular de um médico.
Podemos recomendar que todo paciente que venha em consulta com crise de asma (exacerbação) receba corticóide oral (exemplo: prednisona 40 mg via oral (VO) se adulto, prednisolona 1 a 2 mg/kg VO se criança ou equivalentes em dose única diária, com redução gradual ou em dose fixa, por 3 a 10 dias).
Ao diminuir a prednisona, podem ocorrer efeitos colaterais de abstinência se o processo for muito rápido. Alguns sintomas comuns de abstinência de prednisona incluem: Dores musculares. Dor nas articulações.
Alterações na pele: Retardo na cicatrização, atrofia da pele, pele fina e frágil; manchas vermelhas e/ou arroxeadas na pele; vermelhidão facial; transpiração excessiva; ausência de resposta em testes de pele; alergia na pele, como: dermatite alérgica, urticária e inchaço no rosto de origem alérgica.
Aumente o consumo de água: Tenha uma garrafa e se comprometa a encher ela e beber 2 ou 3x por dia. Chás Diuréticos: Estes podem ter potencial diurético, se tomados com regularidade, como o Chá de Hibisco e o Chá de Gengibre. Evitar o consumo de alimentos muito salgados nos dias de muito inchaço.
A retirada lenta e gradual deverá ser feita após duas semanas de uso diário de corticoide, sobretudo se for uma dose superior a 20mg de Prednisona (ou equivalente) durante o dia ou superior a 5mg dessa medicação à noite.
O que acontece se tomar corticoide por muito tempo?
Outras consequências do uso indiscriminado de corticoides podem se manifestar por meio de trombose (por meio da inibição da agregação plaquetária), taquicardia, choque, desidratação, problemas nos dentes, miopia, glaucoma, catarata, insônia, depressão, acne, hipertensão e até mesmo levar à morte.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com prednisolona são aumento do apetite, má digestão, úlcera péptica, pancreatite, esofagite ulcerativa, nervosismo, fadiga e insônia.
Doses pequenas tomadas esporadicamente ou por poucos dias não fazem o paciente engordar. A boa notícia é que o ganho de peso por causa dos corticóides não é definitivo. A pessoa tende a emagrecer assim que parar de tomar o medicamento. O corpo se reajusta e o peso diminui dentro de alguns meses.
A prednisona é um medicamento seguro. Se for usada por 3-7 dias ela traz benefícios importantes, como diminuir a crise de asma e evitar recaídas. Contudo, ela não está isenta de efeitos colaterais importantes. Inclusive, o uso indiscriminado sem supervisão médica contribui para causar reações adversas.
Porque não se pode tomar prednisona por mais de 5 dias?
Outro ponto importante ao tomar a prednisolona é que, quando usada por mais de duas semanas, ela não pode ser interrompida de forma abrupta. Isso porque, por simular o cortisol, as glândulas adrenais diminuem a produção do hormônio natural para que não haja excesso no organismo.
A dexametasona é o mais potente corticoide sintético e seus efeitos colaterais incluem ganho de peso, diabetes, hipertensão, e outros comemorativos da Síndrome de Cushing, detalhada no post anterior. Tabela de equivalência entre os glicocorticoides. A dexametasona é 30 vezes mais potente que o cortisol.
Se os sintomas não desaparecem, pode-se aumentar a dose do corticoide em 10 a 15% e manter essa dose por 2 a 4 semanas. Se não ocorrer melhora dos sintomas, será necessário dobrar a dose da prednisona. A retirada deve ser feita mais lentamente, a cada 4 semanas, ou com reduções menores (metade da dose utilizada).
Essa medicação é um corticoide, potente anti-inflamatório e antialérgico. Usamos em alguns casos em que também ocorre a tosse, como a asma e a laringite, mas nos resfriados não ajuda!
Os corticosteroides reduzem a capacidade do corpo em combater infecções reduzindo a inflamação, normalmente quando são tomados por via oral ou administrados na veia. Devido a esse efeito colateral, eles são usados com extremo cuidado quando infecções estão presentes.
Basicamente, esta é a principal diferença entre o que se costuma denominar na prática de “dose baixa” (5 mg/dia), “dose média” (20 mg/dia), “dose alta” (60 mg/dia) e “pulsoterapia” de corticoides: o tempo que tais doses levam para produzir imunossupressão (meses, semanas, dias ou de imediato, respectivamente).
Se aceita que o uso de glicocorticóide por até sete dias, em qualquer dose, permite uma retirada abrupta, pois o eixo tem plenas condições de recuperação. A partir daí, é aconselhável imaginar-se que o eixo possa estar suprimido e a retirada deve ser lenta.
Porque não pode parar de tomar corticoide do nada?
A diminuição rápida ou a retirada abrupta da corticoterapia prolongada ou em altas doses pode causar três problemas: insuficiência adrenal secundária (supressão do eixo HHA), síndrome de retirada ou deprivação dos corticóides e reativação da doença de base para a qual eles foram introduzidos5,18-20.