Os cientistas dizem que o universo vai acabar em 5 bilhões de anos, mas podemos ver galáxias a 12 bilhões de anos-luz de distância, isso significa que o universo já acabou?
A partir do século 21, a estimativa mais aceita é a de aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Porém, há quem sustente que o Big Bang teria ocorrido centenas de milhões de anos depois. Agora, um novo e ambicioso estudo vem apoiar a estimativa de 13,8 bilhões.
Finalmente, ao longo de 1,7 × 10106 anos, se os prótons decaírem como acredita a física teórica, todas essas partículas cessarão seu movimento e o Universo terá alcançado sua morte térmica.
O universo transitou gradualmente para o universo que vemos ao nosso redor hoje, e a Idade das Trevas só chegou ao fim em cerca de 1 bilhão de anos. Desde 1 bilhão de anos e por cerca de 12,8 bilhões de anos, o universo tem a mesma aparência de hoje.
Acabar, o mundo vai mesmo, seja por uma catástrofe cósmica daqui a 7 bilhões de anos, seja por má conservação dos atuais locatários dessa bola azul – nós. Veja as possibilidades mais prováveis – e as mais exdrúxulas.
O universo se transformará em uma sopa diluída de partículas fundamentais que nunca mais interagirão entre si, pois estão muito distantes para isso. E logo, mesmo os tecidos mais primordiais do universo serão esticados e desfeitos, restando apenas um grande vazio.
Apenas cerca de 15 bilhões de anos depois do big-bang, é que elementos dos quais somos constituídos tal como o carbono e o oxigênio se formam. Mas até onde vai esta escala cronológica? O Universo não é eterno. É possível dizer hoje com certeza que ele não ficará como é hoje por muito tempo.
Nem mesmo será fisicamente possível para a luz viajar tão longe”. Os pesquisadores continuam estudando mais sobre o estado do universo. Em julho, um grupo separado de especialistas sugeriu que o universo poderia ser até 1,2 bilhão de anos mais jovem do que os 13,8 bilhões de anos conhecidos pela ciência.
Esta é o limite mínimo para o tamanho de todo o universo, baseado na distância atual estimada entre pontos que podemos ver a lados opostos da radiação cósmica de fundo; logo, representa o diâmetro do espaço formado pela radiação cósmica de fundo.
"Nós estimamos que o fim da 'zona habitável' da Terra ocorra daqui a 1,75 bilhão de anos ou 3,25 bilhões de anos. Após isso, estaremos próximos demais do Sol, com temperaturas tão altas que os mares irão evaporar. Será um fim catastrófico e definitivo", diz, na divulgação do estudo, o cientista Andrew Rushby.
O estudo, publicado no periódico científico Nature Geoscience, previu que, com o ritmo atual de destruição, 92% da superfície do planeta estarão inabitáveis em 250 milhões de anos. Além disso, será formado por um supercontinente, cheio de radiação, quase nenhuma comida e praticamente sem mamíferos.
Recentes estimativas indicam que o universo observável – a porção do universo que conseguimos detectar através de nossos telescópios – se estende por cerca de 47 bilhões de anos-luz em todas as direções. No entanto, o limite do que podemos ver é uma coisa, e o limite do que existe é completamente diferente.
Não há evidências concretas de outros universos, e talvez seja impossível obtermos qualquer pista real sobre eles, caso existam. Tudo o que sabemos é que o modelo cosmológico atual permite essa hipótese.
A parte do espaço que há entre os planetas chama-se espaço interplanetário e estende-se até mais de 6000 milhões de quilómetros. Inclui a Terra e os oito grandes planetas que andam em volta do nosso Sol. Quanto ao espaço mais além do planeta mais afastado, chama-se espaço profundo e é onde estão as estrelas.
Como não dá para medir (nem pesar) o Universo inteiro, os astrônomos calcularam a densidade de partes conhecidas e a assumiram como representação de todo o espaço. Como os valores alcançados eram até cinco vezes menores do que o tal 0,00188 g/cm3, a conclusão inicial é de que o Cosmos é infinito.
Os cientistas americanos, por sua vez, usaram números atuais nas fórmulas de von Hoerner e revelaram que o fim do mundo deverá acontecer não antes de 2300 e 2400 devido ao aquecimento global provocado pelas atividades humanas.
Morte térmica. Nesse cenário, o Universo continuaria se expandindo e, eventualmente, todas as estrelas e galáxias morreriam e nenhuma outra se formaria. O Universo se aproximará de um estado de temperatura mínima e entropia máxima.
A idade do Universo compreende o tempo decorrido entre o Big Bang até o presente momento. Há alguns anos, a sonda WMAP coletou dados que permitem estimar a idade do Universo em 13,787 ± 0,020 bilhões de anos.
O que acontece depois da morte térmica do universo?
Em suma, a morte térmica do Universo emerge como uma consequência inevitável dessas leis. Neste cenário, todas as estrelas terão se apagado, todos os buracos negros terão evaporado (através do processo de radiação de Hawking), e toda a matéria terá se dispersado.