Em casos de glaucoma de ângulo aberto, a perda total da visão pode demorar até 20 anos para ocorrer, afetando, primeiramente, a visão periférica. No entanto, quando se trata do glaucoma de ângulo fechado, as crises e, consequentemente, a perda da visão, podem acontecer de maneira súbita.
Quanto tempo leva uma pessoa que tem glaucoma ficar cego?
Glaucoma causa cegueira em quanto tempo? Com a existência de dois tipos de glaucoma: o crônico simples e o agudo, a cegueira pode ocorrer em períodos de tempos diferentes. No primeiro caso a perda de visão é progressiva a partir da visão periférica, levando de 10 a 20 anos para que uma perda total ocorra.
Portanto, na maioria dos casos de glaucoma é possível evitar a perda da visão, desde que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos de forma precoce. Vale reforçar que o paciente deve seguir de forma rigorosa o tratamento, principalmente quando o controle da pressão intraocular é feito com colírios.
O glaucoma é uma doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que, além de provocar lesões no nervo óptico e gerar alterações visuais, pode levar à cegueira se não for devidamente tratado.
Quem ficou cego por glaucoma pode voltar a enxergar?
A perda visual pelo glaucoma, por estar relacionada à lesão do nervo óptico, até o momento é irreversível. Caso existam outras condições associadas (exemplo: edema da retina, grau não corrigido, opacidade da lente intraocular...), as vezes é possível obter alguma melhora da visão com o tratamento dessas condições.
Em quanto tempo vou ficar cego devido ao Glaucoma?
Como recuperar a visão perdida por glaucoma?
Felizmente, a maioria dos casos de glaucoma pode ser controlada por meio de medicamentos (colírios), bem como por cirurgias a laser e novas tecnologias, como o implante de stents. O tratamento do glaucoma é feito para controlar a pressão intraocular (PIO), principal causa das lesões no nervo óptico.
Nos casos de glaucoma avançado, chamamos de visão tubular. A visão do paciente fica limitada na periferia e o centro da visão ainda pode ser bom. É como se estivesse enxergando através de um tubo ou cano.
Ela se torna perceptível quando o paciente começa a esbarrar em objetos e até mesmo tropeçar, por conta da visão periférica ausente. Quanto mais tempo demorar para o problema ser tratado, mais o campo de visão se torna estreito, dificultando a boa visão do portador.
O glaucoma é uma doença assintomática no princípio, em que a perda de visão se dá em graus mais avançados da doença, quando começa a comprometer a visão periférica, um dos primeiros sinais de alerta.
Pessoas com hipertensão e diabetes são mais propensas a desenvolver ou agravar casos de glaucoma, segundo mostram alguns estudos. Esses achados mostram que pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2, apresentam 35% mais chances de agravar ou desenvolver a doença.
“Na presença do glaucoma, o campo de visão pode já estar mais restrito. Ao dividirmos a atenção com o celular, dependemos ainda mais da visão periférica, que é justamente a mais afetada pela doença, por isso o paciente nunca deve utilizar o telefone ao volante”, reforça Nara.
“Já para os pacientes com glaucoma moderado, a recomendação é fazer os óculos em óticas que ofereçam garantia para as lentes. Desta forma, é possível testar as lentes multifocais e, no caso de não conseguir se adaptar a elas, trocá-las por lentes comuns, sem custos adicionais”, aponta a oftalmologista.
Não é possível reverter o glaucoma e nem os danos causados pela doença, o tratamento é feito com foco na paralisação da doença, preservando a visão para que a doença não se agrave.
Esta obstrução pode ocorrer de maneira rápida e extensa, resultando num aumento súbito da pressão intraocular, dor forte, enjoo e visão turva. Esta situação mais grave é chamada de glaucoma agudo, mas felizmente representa uma pequena parte dos casos de glaucoma de ângulo fechado.
Olho Seco: A síndrome do olho seco pode causar desconforto ocular, visão embaçada e sensibilidade à luz, que podem ser confundidos com sintomas de glaucoma.
Nos casos de pressão elevada dos olhos é comum que o paciente sinta dores nos olhos e na cabeça, principalmente na região ao redor dos olhos, que irradia superiormente. Isso geralmente acontece quando o aumento da pressão intraocular ocorre de forma repentina.
Os médicos também podem usar lentes especiais para examinar os canais de drenagem do olho, um procedimento conhecido como gonioscopia. O gonioscópio permite que o médico determine o tipo do glaucoma, se é de ângulo aberto ou de ângulo fechado.
Por que realizar a cirurgia de glaucoma? Em primeiro lugar, é importante frisar que a cirurgia de glaucoma não recupera a visão perdida, já que os danos no nervo óptico são irreversíveis. O procedimento visa, portanto, apenas impedir a evolução da doença, possuindo caráter profilático, e não corretivo.
O glaucoma é uma doença crônica, portanto não tem cura, mas pode ser controlado. O controle da doença é feito com o tratamento durante a vida toda. A realização de exames como a medida da pressão, do campo visual e o mapeamento de retina são fundamentais para evitar as complicações.
Quais são as causas? O glaucoma surge principalmente em pessoas com predisposição genética, mas também está relacionado a outras condições, como o uso de medicações com corticóide, após cirurgias oculares e depois de outras doenças oculares como uveíte, retinopatia diabética, oclusão venosa, dentre outras.
O glaucoma ocular tem cura? Diante da gravidade desse quadro e do potencial de causar cegueira, uma das maiores preocupações é saber se o glaucoma ocular tem cura. Até o momento, não há nenhuma técnica capaz de reverter esse problema ou impedir, de maneira definitiva, que ele continue acontecendo.
Existem três condições distintas, uma que ocorre gradualmente, chamada de "crônico", outra em que o episódio se resolve espontaneamente após algumas horas, chamado de "intermitente", e outra que pode ocorrer repentinamente, chamado de "agudo".