Os isquémicos correspondem a cerca de 4/5 do total. As células do cérebro morrem pouco tempo depois da ocorrência desta lesão. Contudo, pode durar algumas horas se o fluxo de sangue não estiver completamente interrompido. Por essa razão, é fundamental agir rapidamente de modo a minimizar as lesões cerebrais.
Diferente do Acidente Vascular Cerebral (AVC), o ataque isquêmico transitório apresenta sintomas e a recuperação completa dura menos de 1 hora, sem deixar lesões permanentes. Ainda que a doença tenha aparente baixa gravidade, o ataque isquêmico acende um alerta e precisa ser avaliado por um médico.
O AVC isquêmico pode levar o paciente ao óbito ou deixar sequelas graves, caso ele consiga se recuperar. Há pacientes que sofreram AVC isquêmico que se recuperaram por completo.
– perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz; – perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos. Outros sintomas do acidente vascular isquêmico são: tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação.
Em relação ao risco dependente do tempo pós-AVC, os pesquisadores observaram que o grau de incapacidade funcional (moderada a grave) e o envelhecimento tiveram maior impacto na mortalidade, principalmente entre seis meses e dois anos e meio após o acidente vascular.
EM QUANTO TEMPO VOU ME RECUPERAR DO AVC - Danyelle Sadala e Ludmila Toni
Quanto tempo uma pessoa que teve AVC pode viver?
RIO — Um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica Stroke descobriu que quase dois terços dos pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico – tipo mais comum – não sobrevivem mais de uma década após o evento.
No Brasil, em 2020, 34.369 pessoas morreram por esse evento(10). A mortalidade nos primeiros 30 dias após o AVC isquêmico é de cerca de 10%, podendo chegar a 40% ao final do primeiro ano(4) e a sobrevida depende do tratamento precoce(11).
A recuperação de um acidente vascular cerebral é um processo lento e gradual. Sendo praticamente aceite que o pico de recuperação de um Acidente Vascular Cerebral anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o Acidente Vascular Cerebral.
Esses sintomas podem surgir de uma hora para outra, e dependendo da parte do cérebro que é afetada manifestam-se de forma diferente, assim como do tipo de AVC, se hemorrágico ou isquêmico.
Danos aos músculos oculares ou aos nervos que controlam os movimentos dos olhos podem resultar em diplopia, causando visão dupla. Outro tipo de sequela é a dificuldade em mover os olhos de forma coordenada para seguir objetos em movimento ou fixar o olhar em um ponto.
Dependendo da gravidade, pode haver uma obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo. A isquemia cerebral é o tipo mais comum de AVC, representando 85% dos casos desse evento. No entanto, o tipo mais letal e perigoso é o AVC hemorrágico, que responde pelos 15% de casos restantes.
O paciente não depende de nada nem de ninguém no sentido da execução de fazer. Por exemplo, é comum que no AVC haja uma dificuldade em um dos lados do corpo, o indivíduo pode ficar com comprometimento no andar, na marcha.
O tratamento do AVC isquêmico, utilizado em todo o mundo há vários anos, pode ser feito com medicamento trombolítico administrado na veia do paciente. A função do medicamento é dissolver o coágulo sanguíneo que está entupindo a artéria cerebral e causando a isquemia.
A Tomografia Computadorizada de Crânio sem contraste é um exame rápido e costuma estar disponível nas unidades de saúde mais complexas. Através dela é possível identificar o AVC, se isquêmico ou hemorrágico, e identificar alguma complicação do quadro.
Como trabalhar a mente de uma pessoa que teve um AVC?
As atividades de estimulação cognitiva utilizados na reabilitação de um AVC incluem imagens motoras, observação de ação, treino com um espelho ou num ambiente virtual, e vários tipos de terapia musical. A memória de trabalho e a atenção são importantes para a maioria das atividades cognitivas.
Esse perigo é muito real, as estatísticas apontam que uma a cada três pessoas que tiveram AVC sofrem desse mal novamente. Isso significa mais ou menos 40% de chance de recorrência.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa que teve AVC?
Cerca de 40 a 50% dos indivíduos que sofrem AVC morrem após seis meses. A maioria dos sobreviventes exibirá deficiências neurológicas e incapacidades residuais significativas, o que faz desta patologia a primeira causa de incapacitação funcional no mundo ocidental(4).
A presença de infartos cerebrais silenciosos, descobertos por acaso em exames de imagem, levanta questões importantes sobre a saúde cerebral. Estudos revelam que até um terço das pessoas aparentemente saudáveis com 55 anos ou mais podem ter essas lesões, muitas vezes sem sintomas óbvios.
Assimetria facial. Dificuldade na fala. Movimentação da língua. Outros sinais como dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, perda da visão de um olho ou dos dois e vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos também podem indicar a presença de um derrame.
O AVC pode danificar áreas do cérebro responsáveis pelo que chamamos de funções cognitivas (memória, pensamento, raciocínio, aprendizagem, entre outros). Alguns pacientes podem ter dificuldade com a atenção, planejamento e execução de tarefas, aprendizagem de novas habilidades e memória de curto prazo.
A fenitoína é muito bem utilizada e bem tolerada especialmente em jovens, em idosos, sempre que possível, tem que pensar em outro fármaco no lugar dela – mesmo que tenha sido introduzida no hospital, trocá-la no consultório por outro mais bem tolerado.
Posicionamento: cuidar do posicionamento da pessoa que teve o AVC e o seu. Muito cuidado com a coluna, evitar “arcar” o tronco para frente, tentar às vezes, se for agachar, usar mais a perna do que a coluna, para você também não ter uma lesão no futuro.
A especialista explica que valores acima de 14 por 9 são preocupantes, uma vez que, a longo prazo, podem levar a lesões, aumentando o risco de AVC e outras doenças. Nestes casos, é necessário tratamento contínuo com medicação anti-hipertensiva para manter a pressão controlada, prevenindo o AVC.
A oxigenação é prejudicada, provocando a morte de células cerebrais. Já o AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, causando um sangramento no órgão, o que também lesiona áreas do cérebro. Embora seja menos frequente, representando cerca de 15%2 dos casos, o AVC hemorrágico pode ser mais fatal.
Quem teve um AVC isquêmico pode ter uma vida normal?
Tratar as sequelas do AVC e voltar à vida normal, nos dias de hoje, não é uma promessa ou sonho, mas sim, uma possibilidade plenamente alcançável. Na ProSense, não apenas tratamos as sequelas, mas capacitamos os pacientes a retomar atividades cotidiana, transformando essa possibilidade em uma realidade.