Na ausência de tratamento, o tempo mediano entre a detecção de uma displasia leve (HPV, NIC I) e o desenvolvimento de carcinoma in situ é de 58 meses, enquanto para as displasias moderadas (NIC II) esse tempo é de 38 meses e, nas displasias graves (NIC III), de 12 meses.
A duração média da infecção por HPV ou o intervalo médio entre o seu diagnóstico e o da NIC 1 foi de 4,7 anos, ao passo que para a NIC 2 foi de 4,3 anos. Não foi possível estimar a duração da NIC 1 porque a sua idade média ao diagnóstico foi praticamente superposta à da NIC 2.
Aproximadamente 90% dos NIC I, evoluem para a cura em 6 meses. A sua coleta com 3 meses foi muito precoce. Se a lesão persistir após 6 a 12 meses, a laserterapia pode ser realizada assim como a cirurgia de alta frequência.
A recomendação é a regressão espontânea da lesão em 80 a 90% dos casos. O risco de evolução para câncer é menor que 10%. A recomendação é a repetição do Papanicolaou em 6 meses, sem necessidade inicial de colposcopia, biopsia e qualquer tratamento.
Qual a chance do Nic 1, Nic 2 ou Nic 3 virar câncer?
Estou com NIC 1 Devo me preocupar?
A lesão de baixo grau no colo uterino ou NIC 1 é uma lesão provocada pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível. Solicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como HIV, hepatite B e C e sífilis. Todos os seus parceiros sexuais deverão procurar atendimento médico.
O tratamento da lesão NIC 1 visá diminuir o grau de lesão no colo uterino e não eliminar o vírus HPV. Normalmente o tratamento é feito através de cauterização elétrica, mas também pode ser feita com uso do laser. Há a opção da aplicação de ácido no local.
O NIC 1 ou displasia cervical leve é uma lesão pelo HPV. Tem 90% de regressão espontânea. Por isso, que a conduta com relação ao NIC 1 é repetir o Papanicolaou em 6 meses, sem necessidade de colposcopia ou biópsia.
NIC I, é uma neoplasia intra-epitelial de baixo grau e tem cura na maioria dos casos, O diagnóstico deve estar concordante com os 3 métodos (Papanicolau, Colposcopia e biópsia) e se a pessoa não tiver nenhum problema de imunidade muitas vezes não precisa fazer tratamento, apenas acompanhamento.
É possível ter NIC I e não ter HPV? Sim. Nem sempre quem tem NIC tem HPV, pois na prática médica há casos de falso positivo e registro de mulheres com NIC sem necessariamente terem sido contaminadas pelo HPV.
A NIC III já é um câncer em estádio inicial com chance de cura se aproxima de 100% se tratada adequadamente. NIC I pode regredir espontaneamente na maioria das pacientes, no entanto, na presença deste diagnóstico deve ser feito avaliação por um médico especialista.
O tratamento clínico de pacientes com lesoes NIC 1 pode seguir um dos seguintes cursos: (i) tratamento imediato ou (ii) acompanhamento da paciente e, posteriormente, tratamento se a lesao for persistente ou progressiva após 18 a 24 meses.
Quem tem NIC 1 pode transmitir o HPV? Sim, a transmissão pode ocorrer através do contato sexual desprotegido porque há a presença do vírus. A exceção é para os casos de falso-positivo de NIC 1 em mulheres na menopausa com ressecamento vaginal.
O NIC 3 é uma lesão de alto grau provocada pela infecção pelo HPV do colo uterino. Não é um câncer mas pode ser uma lesão precursora de câncer. Apesar da histerectomia tratar a lesão de alto grau, você não precisa fazer um procedimento tão agressivo como a retirada do útero.
A lesão de alto grau no colo uterino ou NIC 2/3 é uma lesão provocada pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível. Não é um câncer mas pode ser uma lesão precursora de câncer, isto é, se você não cuidar pode virar um câncer.
O NIC 1 ou neoplasia intraepitelial cervical grau 1, é uma lesão de baixo grau provocada no colo uterino pelo HPV. Não é uma lesão grave e tem 80 a 90% de desaparecer sem qualquer tratamento. A orientação é repetir o Papanicolaou em 6 meses sem necessidade inicial de colposcopia ou biópsia.
Muito obrigado pela sua pergunta, todos os tipos de lesões de colo de útero devem ser acompanhados de perto pelo seu médico, no caso de NIC1 é um tipo de lesão bem tranquila e que geralmente apresenta recuperação espontânea, desse modo, você pode sim engravidar normalmente sem nenhum problema.
O NIC 1 não é um indicação de histerectomia. Mesmo que a lesão de NIC 1 regrida sozinho e sem tratamento, você pode manter uma infecção crônica e latente pelo HPV. Isso faz que você mantenha a necessidade de seguimento periódico com Papanicolaou e/ou colposcopia.
Quais são os sintomas da infecção pelo HPV ou da NIC (neoplasia intra-epitelial cervical)? A infecção pelo HPV ou NIC geralmente não apresenta sintomas, algumas pessoas desenvolvem verrugas genitais e outras lesões na vulva, vagina, colo do útero e ânus que se não tratadas podem evoluir para câncer do colo do útero.
Quem fez a CAF está curada? Em primeiro lugar, lembramos que são altíssimas as chances de cura após a cirurgia de alta frequência, pois é considerada um procedimento muito eficiente. Então, existe sim a chance de cura. No entanto, os médicos não descartam a possibilidade de uma recorrência da lesão.
Qual o tratamento para lesão intraepitelial de alto grau?
As lesões intraepiteliais (LIE) de alto grau do colo uterino (NIC 2 e 3) passam a ter incidência significativa a partir dos 25 anos de idade. A conduta que costuma ser indicada na maioria dos casos é a excisão da Zona de Transformação (ZT) que pode ser realizada com alça de alta frequência ou bisturi a frio.
O NIC 1 não é a causa do seu sangramento na relação, ardor, corrimento e coceira. Esses sintomas fazem nos pensar na candidiase. O NIC 1 tem 80 a 90% de chance de regressão espontânea e não necessita de qualquer tratamento, colposcopia ou biópsia.
As lesões ditas de alto grau, NIC 2 e NIC 3, são precursoras do câncer de colo do útero. Após este diagnóstico, é indicado de avaliação do colo uterino com exame de colposcopia e biópsia. Posteriormente, se define a necessidade de tratamento cirúrgico.
O HPV e o NIC 1 não contra-indicam o parto normal e você não precisa realizar uma cesárea desnecessária. Você deverá tratar as lesões pelo HPV. Se você estiver sem lesões, o risco de transmissão para o seu filho reduz bastante.