Quanto tempo temos para reverter o aquecimento global?
Os cientistas dizem que reduzir para metade as emissões de gases com efeito de estufa prejudiciais ao clima até 2030 é crucial para impedir um aumento das temperaturas superior a 1,5°C, que provocaria condições meteorológicas e calor mais extremos.
É possível reverter a situação do aquecimento global?
RFI Brasil: No relatório revelado em 2021, o IPCC indicou que se as emissões globais de gases de efeito estufa fossem zeradas - o que é praticamente impossível -, o processo de aquecimento do planeta cessaria. Mas isso não significa dizer que aquecimento global seja reversível.
Os modelos existentes atualmente indicam que atingiremos 2,7 graus Celsius de aquecimento global, provavelmente, no início do meio da segunda metade deste século, ou seja, entre 2050 e 2070. Ressalto que isso dependerá de o quanto conseguiremos reduzir as emissões ao longo desta e da próxima década.
Para manter a temperatura média de longo prazo do planeta abaixo do limite de 1,5ºC, o mundo terá que atingir emissões líquidas zero até o ano de 2050, de acordo com o IPCC.
Para se atingir o limite de aquecimento do planeta em 1,5ºC, conforme prevê o Acordo de Paris, acordo, seria necessário reduzir em 42% as emissões de gases de efeito estufa até o ano de 2030. Se a redução for de 28%, o aquecimento global chegaria a 2ºC.
Segundo o Copernicus, a temperatura média global dos últimos 12 meses (setembro de 2023 a agosto de 2024) é a mais alta já registrada para qualquer período de 12 meses, 0,76ºC acima da média de 1991-2020 e 1,64ºC superior à média pré-industrial.
É provável que nosso mundo superaquecido ultrapasse um marco de temperatura importante pela primeira vez nos próximos anos, preveem os cientistas. Os pesquisadores acreditam que há 66% de chance de passarmos do limite de 1,5°C de aquecimento global entre hoje e 2027.
"Nós estimamos que o fim da 'zona habitável' da Terra ocorra daqui a 1,75 bilhão de anos ou 3,25 bilhões de anos. Após isso, estaremos próximos demais do Sol, com temperaturas tão altas que os mares irão evaporar. Será um fim catastrófico e definitivo", diz, na divulgação do estudo, o cientista Andrew Rushby.
No relatório divulgado em 2021, o IPCC afirmou que mesmo que a improvável meta de zerar as emissões globais de gases de efeito estufa fosse alcançada, o processo de aquecimento do planeta não acabaria automaticamente.
Contudo, a verdade é que nada durará para sempre. Do mesmo modo como a vida de um ser vivo tem início, meio e fim, a Terra 'encerrará suas atividades' e deixará de ser um planeta habitável daqui a alguns bilhões de anos — é claro, se a mudança climática não provocar o fim antes disso.
Os compromissos atuais de combate às mudanças climáticas praticamente não reduziriam as emissões globais até 2030. Simon Stiell, secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, disse que os próximos dois anos são "essenciais para salvar nosso planeta".
Reduzir o consumo de energia, diminuir o uso de plástico, adotar uma alimentação mais sustentável, apoiar a conservação da natureza e educar e conscientizar sobre questões ambientais são passos fundamentais que todos podemos tomar para ajudar a enfrentar essa crise global”, conclui a diretora-executiva do Ideias.
A boa notícia é que essa conta ainda reserva um tempo considerável: o colapso só se iniciará em 1,5 bilhão de anos e vai demorar cerca de 7,5 bilhões de anos para a “morte” do Astro-Rei.
O planeta Terra pode entrar em uma pequena Era Glacial a partir de 2030, segundo cientistas do Reino Unido. Atualmente, os astrônomos conseguem prever os ciclos do Sol com uma precisão muito maior do que era possível algumas décadas atrás.
O ano de 2030 figura como prazo no horizonte de grandes mobilizações globais, como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, assinados pelos países-membros das Nações Unidas, e metas de cortes de emissões estabelecidas no Acordo de Paris, a fim de frear as mudanças climáticas em curso.
Acabar, o mundo vai mesmo, seja por uma catástrofe cósmica daqui a 7 bilhões de anos, seja por má conservação dos atuais locatários dessa bola azul – nós. Veja as possibilidades mais prováveis – e as mais exdrúxulas. Desde que o mundo é mundo, vira e mexe ele acaba.
E o nome é o que mais vem chamando a atenção de muita gente na internet. Apesar de ser chamado oficialmente de 12P/Pons-Brooks, ele ficou conhecido como 'Cometa do Diabo' por ter dois 'chifres' feitos de gelo e gás.
No geral, será registrada uma substituição gradual da selva tropical pela savana na Amazônia oriental, com um alto risco de perda da biodiversidade e extinção de espécies em muitas áreas tropicais, e mudanças significativas na disponibilidade de água doce para o consumo humano, para a agricultura e para a geração de ...
Organização das Nações Unidas (ONU) declara fim do aquecimento global e alerta para estado de ebulição da Terra. Em um anúncio surpreendente e impactante, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o que parecia impossível até pouco tempo atrás: o fim do aquecimento global.
Na verdade, 2023 foi o ano mais quente da Terra em mais de 150 anos. De acordo com o relatório, para cumprir os objetivos climáticos, as emissões de CO2, assim como de metano e óxido nitroso, devem agora ser reduzidas "em 42%, a fim de se avançar no caminho certo rumo ao 1,5 ºC.
Segundo um novo estudo conduzida por um grupo internacional de cientistas, e publicado na revista Nature Climate Change, se os humanos continuarem a emitir gases do efeito de estufa que aquecem o planeta ao ritmo atual, ele será alcançado em cerca de seis anos.