Quanto tempo um idoso pode ficar com o fêmur quebrado?
“A fratura do fêmur em idosos é uma patologia grave. Após 48 horas, o aumento de mortalidade já passa a ser considerável e por isso é necessário realizar a cirurgia o quanto antes, preferencialmente, no mesmo dia para garantir a sobrevida do paciente.
Perda de mobilidade: Uma fratura do fêmur pode levar a uma perda significativa de mobilidade, tornando difícil para o idoso andar ou realizar atividades diárias.
Porque a maioria dos idosos morre após quebrar o fêmur?
Por que há um alto índice de mortalidade por fratura do fêmur em idosos? Com o processo natural do envelhecimento, a população idosa perde massa óssea e muscular. Além disso, os déficits de equilíbrio tornam os idosos suscetíveis a quedas, o que contribui para o elevado número de fraturas femorais nessa população.
Em geral, leva entre 4 e 6 meses para um fêmur fraturado curar. Durante a recuperação, as atividades devem ser adaptadas, mas raramente é necessário um descanso completo. Gelo também pode ser aconselhado e perna levantada em repouso para ajudar com desconforto e inflamação.
Quanto tempo pode esperar para fazer uma cirurgia de fratura?
Estudos baseados em evidências mostram que a cirurgia realizada em até 48 horas reduz, efetivamente, o risco de complicações secundárias em pessoas com 60 anos ou mais. “Por outro lado, cirurgias realizadas após 48 horas aumentam o risco de morte em 30 dias até um ano do procedimento”, completa a enfermeira Elisa.
Sem tratamento imediato, essas lesões podem piorar, tornando-se mais dolorosas e tornando a perda de função mais provável. Essas lesões podem causar problemas sérios ou mesmo a morte.
Quais os riscos de uma cirurgia de fêmur em idosos?
Risco de infecção hospitalar
Paciente idoso que precisa se submeter a uma internação por causa de uma fratura pode contrair infecção hospitalar com mais facilidade. Isso ocorre devido à dificuldade de poder usar antibióticos em tecido ósseo e à necessidade de repetidas intervenções, como a retirada da prótese.
No caso de uma fratura de fêmur em idosos, esses pacientes devem ser avaliados por um ortopedista. As fraturas, na maioria das vezes, podem sofrer a intervenção de um tratamento cirúrgico. Existem dois tipos: o tratamento conservador (sem cirurgia) e o tratamento cirúrgico.
Na grande maioria dos casos, os pacientes andam com auxílio de andador ou muletas no dia seguinte da cirurgia, salvo pacientes com fraturas complexas, que devem permanecer 3 a 4 semanas sem andar após a cirurgia.
Enquanto uma mulher com fratura do fêmur proximal tem 1,5 vezes mais chance de morrer que uma sem fratura no período de dois anos, o homem tem sete vezes mais(11).
Este tipo de fratura é considerado grave, pois pode causar a interrupção de fornecimento de sangue para a cabeça femoral, fazendo com que o osso entre em colapso e desenvolva uma necrose.
A fratura no fêmur, apesar de ser um problema relativamente comum, pode gerar complicações e sequelas nos pacientes - sobretudo os idosos, como é o caso de FHC. Segundo o ortopedista, Bruno Takasaki Lee, dependendo do caso, existe até mesmo risco de morte.
Os custos diretos dos recursos médico-hospitalares utilizados na redução cirúrgica das fraturas de fêmur no período de hospitalização ficaram entre R$ 8.293,55 e R$ 139.837,50, e totalizaram R$ 626.572,06. O custo médio foi maior na faixa etária de 70-79 anos de idade e correspondeu a R$ 10.165,00.
As complicações imediatas das fraturas incluem hemorragias, choque, lesão nervosa e contaminação. As principais complicações tardias das fraturas incluem: Osteomielite. Lesão nervosa.
A fratura no quadril é considerada uma das mais perigosas para o ser humano. Também conhecida como fratura do fêmur proximal, este tipo de lesão atinge 1,6 milhão de pessoas no mundo por ano; e estima-se que até o ano de 2050 este número deverá ser 6,3 milhões, devido ao envelhecimento natural da população.
O ortopedista pondera que as consequências de fraturas no fêmur e na bacia são semelhantes. Entretanto, o risco de complicações por quebrar a pelve é menor. “Nesse caso, o paciente consegue sentar, movimentar as pernas e fazer exercícios”, observa.
Quais as complicações frente a uma fratura de fêmur no idoso?
Fratura de fêmur resulta em trauma, dor, sangramento e imobilidade. Assim, é possível que processos fisiopatológicos associados à fratura, como, por exemplo, inflamação aguda, estresse, hipercoagulabilidade e estado catabólico possam contribuir para o aumento desses riscos.
Quais as consequências mais graves após uma fratura importante em idosos?
“É muito comum depois de uma queda grave, em que o idoso tem uma fratura ou toma um susto grande, ele pode começar a ter muito medo de andar e se levantar sozinho. Então, ele para de fazer suas atividades e, aos poucos, ocorre a piora de todo o sistema locomotor e do equilíbrio.
Algumas complicações podem ocorrer em pacientes com fratura do colo do fêmur, tais como trombose, infecção, dellirium entre outras; entretando essas complicações tem seu risco reduzido com a realização rápida de uma cirurgia adequada; quando a fratura é submetida a osteossíntese com parafusos ou placa, pode ocorrer a ...
A fratura da diáfise femoral geralmente provoca uma dor intensa imediata. Mesmo em uma fratura fechada, se você estiver com esse osso quebrado, não será capaz de colocar peso sobre a perna lesionada.
Quantos dias fica no hospital depois da cirurgia do fêmur?
A média de permanência hospitalar foi de 13,8 dias e do tempo esperado pela cirurgia de 6,6 dias. A espera da realização do risco cirúrgico e vaga em unidade de terapia intensiva foram fatores que provocaram atraso na realização da cirurgia em 23,2% dos idosos.
inchaço ou hematoma na perna; a perna quebrada pode ficar mais curta que a outra; além disso, o quadro é de muita dor ao tentar manter o pé alinhado – e não virado para fora, tipo “pé de palhaço”.