São muitos os exemplos dessa resiliência: nos desertos norte-americanos, há espécies de sapos que se enterram por até dois anos, baixam o metabolismo e esperam a volta das chuvas. Fazem um tipo especial de hibernação: a estivação.
* Mas os sapos também têm uma grande capacidade de jejuar. O cientista Claude Bernard, através de uma experiência, demonstrou que um sapo pode ficar até dois anos sem alimentação. * Apesar de venenosos, não são perigosos. Portanto, não devemos matar os sapos.
Os sapos-comuns podem viver muitos anos e sabe-se que podem sobreviver cinquenta anos em cativeiro. Na natureza, pensa-se que vivam entre dez e doze anos.
Habitante dos desertos dos Estados Unidos e do México, o sapo pé-de-pá usa as patas para cavar tocas, onde fica escondido por, ao menos, 9 meses por ano (só sai de lá na época das chuvas).
Em geral, a primeira fase desses animais é de vida aquática e, assim como os peixes respiram por brânquias. Ao longo dessa fase, eles desenvolvem patas e a respiração torna-se pulmonar ou cutânea (através da pele), fazendo com que possam viver tanto na água, quanto em terra firme.
São muitos os exemplos dessa resiliência: nos desertos norte-americanos, há espécies de sapos que se enterram por até dois anos, baixam o metabolismo e esperam a volta das chuvas. Fazem um tipo especial de hibernação: a estivação.
Esses ambientes atraem os sapos e se há algum sapo em sua casa, provavelmente existe algum foco de água parada. Os sapos se alimentam principalmente de insetos, como grilos, gafanhotos, mosquitos, moscas, larvas, formigas, cupins e pequenos roedores, garantindo o equilíbrio das espécies e do ecossistema.
Desde então eles estudam a estivação, processo no qual os anfíbios reduzem suas atividades metabólicas por um longo período, que pode chegar a mais de dois anos em algumas espécies.
Acúmulo de entulho, telhas e tijolos, locais escurecidos e iluminação fria, azul e de LED são fatores convidativos para sapos. “Esses animais e diferentes tipos de anfíbios precisam de água no seu ciclo de vida”, destaca Bianca.
De fato, o sangue da maioria dos mamíferos, peixes, répteis, anfíbios e aves é vermelho por causa da hemoglobina, cuja composição é feita de hemoproteínas, ou moléculas contendo ferro que se fundem com oxigênio.
Os anfíbios adultos também são o alimento de muitas espécies de répteis como Cobras, Lagartos e Cágados. Figura 5.8 - Jararaca (Bothrops jararaca): as cobras jararacas se alimentam de anfíbios adultos. Várias espécies de mamíferos também incluem os anfíbios em sua dieta.
Entre os mamíferos, o rato-canguru (Dipodomys deserti) pode passar a vida inteira sem beber um único gole de água. Ele está tão adaptado ao ambiente desértico que consegue viver somente com a água que seu metabolismo produz a partir da comida.
Durante a seca, para se defender da desidratação, os animais se enterram ou procuram micro-habitats, onde exista umidade e a temperatura se mantenha mais fria em relação ao meio ambiente.
Sapos transmitem doenças para humanos? Anfíbios não são uma fonte importante de doenças para humanos. Contudo, os anfíbios, assim como vários outros animais, podem conter bactérias, como Salmonella e Aeromonas.
Assim, se você se deparar com um sapo ou perereca, fique atenta ao alerta: agora é o momento ideal para realizar mudanças mais que necessárias em sua vida.
“Ah, mas o que é aquele líquido que eles 'esguicham' quando alguém os pega?” Bom, aquele líquido que eles “esguicham” quando alguém os manuseia é “xixi”. Mas isso falaremos mais a frente! Mas olhe bem, um fato é que a pele dos anfíbios de um modo geral possuem muitas glândulas, e essas glândulas secretam “venenos”.
Já uma espécie australiana de sapo, batizada justamente de retentora, guarda água não só na bexiga, mas também nas guelras e mesmo em tecidos internos. Este anfíbio chega a duplicar seu peso, mas compensa com o fato de que pode passar até cinco anos sem beber.
A maioria das espécies caça durante a noite e dorme durante o dia, quando ficam escondidas em lugares bem fresquinhos. Seus olhos enormes servem para facilitar a localização das presas na escuridão da noite.
Afinal, por que o sapo coaxa? Cada espécie tem uma vocalização típica pela qual pode ser identificada. Apesar dessa observação, um dos principais objetivos do canto do sapo (também conhecido por coaxo) serve para atrair uma parceira para o acasalamento.
Os sapos são “super-animais” quando o assunto é a visão noturna. Mesmo com pouca ou nenhuma luz, esses anfíbios conseguem enxergar muito bem. Seus olhos são extremamente sensíveis. O formato também auxilia o animal.
O sapo-comum (Bufo bufo) é essencialmente terrestre, mas preferindo sempre lugares húmidos. Durante o dia abriga-se sobre as pedras ou em buracos, próximo dos cursos de água.