A Revolução Federalista foi uma guerra civil que ocorreu entre1893 e 1895, pouco depois da Proclamação da República, em 1889. O início do período republicano era conhecido como "República da Espada", pois o governo federal era formado por militares.
A apuração foi conduzida por uma comissão de três deputados (Getúlio Vargas, Ariosto Pinto e José de Vasconcelos Pinto), que a 17 de janeiro de 1923 declarou a vitória de Borges com 106.360 votos, contra 32.216 de Assis Brasil.
A Revolução Federalista ocorreu no sul do Brasil logo após a Proclamação da República, e teve como causa a instabilidade política gerada pelos federalistas, que pretendiam "libertar o Rio Grande do Sul da tirania de Júlio Prates de Castilhos", então presidente do Estado.
A revolução federalista foi derrotada em 24 de junho de 1895 no combate de Campo Osório, nas proximidades de Santana do Livramento, quando o almirante Saldanha da Gama morreu diante das tropas do general Hipólito Ribeiro. A paz foi assinada em Pelotas no dia 23 de agosto de 1895.
Nessa época da Revolução Federalista, os Chimangos, que apoiavam o governo central, usavam o lenço braço, e os Maragatos, contrários à política exercida pelo governo federal, exibiam o lenço vermelho.
Como o exílio havia ocorrido em região do Uruguai, colonizada por pessoas originárias da Maragateria (na Espanha), os republicanos, então chamados Pica-paus, os apelidaram de Maragatos, buscando caracterizar uma identidade estrangeira aos federalistas.
A guerra terminou com a vitória dos Republicanos, que derrotaram os Federalistas no combate do Campo de Osório, marcando a permanência definitiva de Júlio de Castilhos no governo rio-grandense.
O outro grupo era federalista, também chamado de maragatos, e tinha Gaspar Silveira Martins como líder. Esse grupo defendia a descentralização do poder e a implantação do parlamentarismo, nos moldes do Segundo Reinado.
Os correligionários de Borges de Medeiros usavam lenços brancos no pescoço e tinham o apelido de “chimangos”. Eles eram centralizadores e defendiam a permanência vitalícia do então presidente no poder.
Júlio de Castilhos e Gaspar Silveira Martins foram líderes dos grupos que participaram da Revolução Federalista. Os líderes da Revolução Federalista foram aqueles que lideraram os grupos que participaram do confronto. Júlio de Castilhos era aliado do presidente Floriano Peixoto e defendia maiores poderes ao presidente.
Como Floriano Peixoto deteu a Revolução Federalista?
Floriano Peixoto, na Presidência do Governo Central. Peixoto enviou tropas para a região Sul a fim de apoiar os seguidores de Júlio de Castilhos. Houve uma longa e sangrenta luta entre eles, provocando a morte de milhares de pessoas, muitas degoladas. Por esse motivo também chamada de Revolta da Degola.
Na Revolução de 1923, no Rio Grande do Sul, os ximangos eram os adeptos de Borges de Medeiros, que tentava a reeleição permanente aos governos do estado, com o "apoio do governo central (uma vez que este não tinha conhecimento da "política estadual")", enquanto os maragatos apoiavam Assis Brasil.
Qual o motivo da guerra entre Chimangos e maragatos?
A Revolução de 1923 opôs republicanos (chimangos) e federalistas (maragatos) em um confronto militar que atravessou todo o ano e custou a vida de mil pessoas. O estopim do conflito foi a eleição para o cargo de Presidente do Estado do RS (equivalente ao atual cargo de Governador), ocorrido em novembro de 1922.
Enquanto o PRR, de inspiração positivista, defendia o presidencialismo e resguardava a autonomia estadual, o Partido Federalista defendia o sistema parlamentar de governo e a revisão das constituições estaduais, com a centralização política e o fortalecimento da União Federativa; a eleição do presidente por quatro anos ...
Os chimangos venceram novamente com as bênçãos do Governo Federal, mas, para cessar definitivamente a peleia, as partes celebraram em dezembro de 1923 o Acordo de Pedras Altas, pelo qual os Maragatos conseguiram algumas mudanças na Constituição Federal e na organização das futuras eleições no Rio Grande do Sul.
O Federalismo é uma forma de partilhar o poder do Estado dentre vários entes num determinado território. Possui um forte componente democrático. Surgiu na experiência histórica das antigas Colônias Inglesas da América do Norte e foi adotado na primeira Constituição Brasileira da República de 1889.
Os “maragatos” adotaram o lenço vermelho como símbolo de sua facção política. Os republicanos, ou “pica-paus”, usavam o lenço branco como símbolo da sua facção política. O nome “pica-pau” originou-se do quepe com enfeite vermelho das forças republicanas.
Alcunha depreciativa dada aos liberais moderados pelos conservadores, no início da monarquia brasileira. No RS, nos anos de 1920, foi à codinome dada pelos federalistas aos governistas do PRR. Honório Lemes Maragato contra Flores da Cunha Chimango (pica-pau). O lenço de cor branca identificava os chimangos.
A identidade visual desenvolvida para esta edição dos Festejos Farroupilhas representa o Centenário da Revolução de 1923. Os lenços, branco e vermelho, simbolizam um período da história do nosso Estado em que houve antagonismos e rivalidades políticas.
A Guerra dos Farrapos teve como líder o estancieiro Bento Gonçalves, que, inclusive, foi o presidente da República Rio-Grandense por algum tempo. Outros nomes importantes foram o do italiano Giuseppe Garibaldi e o do militar brasileiro David Canabarro.
O lenço preto significa o luto, uma vez que, durante as revoluções os soldados não podiam deixar de guerrear pela morte de um parente ou ente querido, por isso, atavam um lenço preto em seu pescoço e seguiam a cumprir sua sina.