Não há exatidão na data de criação da lenda do curupira, porém por volta de 1534 a 1597, o padre jesuíta José de Anchieta já havia descrito o curupira como um ser demoníaco perseguidor de índios.
A primeira menção que temos à lenda do curupira foi realizada por José de Anchieta, em 1560. Não se sabe exatamente quando surgiu a lenda do curupira, mas se sabe que ela é uma das mais antigas lendas brasileiras porque foi uma das primeiras a serem mencionadas pelos portugueses que se estabeleceram no Brasil.
Em outras variantes do mito, porém, o curupira chega a ser um gigante. Suas características, por sinal, vão se modificando de acordo com os deslocamentos geográficos, conforme ensina o folclorista Luís da Câmara Cascudo. Em algumas regiões do Pará, ele tem quatro palmos de altura.
Aparência: Os filhos de Curupira são ruivos, um ruivo bem avermelhado, os mesmos geralmente possuem uma cor de pele clara e olhos castanhos. Personalidade: Costumam serem sociáveis e gentis com todos a sua volta.
A história real dos personagens do folclore brasileiro
Como Curupira existiu?
Relatos históricos afirmam que o mito do curupira surgiu entre os indígenas brasileiros que tinham verdadeiro pavor de um ser da floresta que punia quem pretendia derrubar árvores ou eliminar animais selvagens.
O curupira é personagem de uma lenda do folclore brasileiro que surgiu nos povos indígenas e que foi relatada, pela primeira vez, no século XVI. Curupira é um ser mítico do folclore brasileiro conhecido por ser o guardião da floresta e por punir aqueles que entram nela para derrubar árvores ou caçar os animais.
Para defender a natureza que o abriga, o Curupira ataca seus inimigos fazendo deles vítimas que castiga de várias maneiras. A mais comum é transformar-se em caça, atraindo então o caçador cada vez mais para o interior da floresta, impossibilitando-o de encontrar o caminho de volta.
A lenda narra que o curupira não gosta de estar em locais densamente povoados e, por isso, evita estar onde estão muitos humanos. O ambiente natural do curupira é a floresta e, por isso, os indígenas temiam tanto entrar nela.
De acordo com as lendas culturais, esta criatura tem cabelo vermelho/laranja brilhante, embora seu cabelo também possa se acender e tornar-se em fogo-vivo. Ele assemelha-se a um homem ou a um anão, mas seus pés estão virados para trás, como forma de confundir os caçadores sem escrúpulos, já que deixam rastro enganoso.
Na cor amarela, está o Curupira e elementos, como pegadas invertidas, árvores, galhos, folhas e um javali, seu bicho de estimação. Na cor verde, está Boitatá cuspindo fogo em volta de floresta; olhos de cobra observam atrás da mata.
O hábito de fumar que o saci possui é atribuído à influência das culturas indígena e africana, nas quais esse ato era comum. Outro elemento da cultura africana é o fato do saci ter perdido uma das pernas após uma luta de capoeira.
Seus pés para trás servem para confundir os caçadores. Mas não é só isso: o Curupira simula os gritos e sons de vozes humanas para atrair os invasores e deixá-los perdidos.
Timbre: curupira de sua cor com arco e flecha de ouro na mão sinistra e na dextra empunha uma bandeira da Unicamp com haste de negro e montado num cateto de negro realçado de prata.
No Brasil, a Cuca foi popularizada pelo livro "O Saci" (1921), de Monteiro Lobato, único de toda a obra do escritor em que ela aparece. Lá, a Cuca é descrita como uma "horrenda bruxa" que tem audição muito apurada, é "velha como o tempo", vive em uma caverna na floresta e só dorme uma noite a cada sete anos.
Para atrair suas vítimas, o Curupira, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. As histórias do Curupira são contadas em todo o Brasil. Em algumas regiões, ele tem o nome de Caipora ou Caapora, e aparece, frequentemente , montado em um porco-do-mato.
A cuca é um ser do folclore e conhecida como uma velha com feições horrendas e muito maldosa. A principal maldade cometida por ela é a de sequestrar e devorar crianças, característica que a associa diretamente com o bicho-papão. Por meio da obra de Monteiro Lobato, a cuca foi popularizada com a forma de um jacaré.
É um assobio longo e melancólico, descendo em tom, como faz o barulho de uma bomba caindo do céu antes de detonar, nos filmes de guerra: “fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuuuuu.”
Segundo a lenda, quando o Curupira percebe a presença de alguém que representa uma ameaça à natureza, ele recorre a diferentes travessuras para espantar os invasores. Com assovios agudos, uivos de lobos e barulhos de galhos de árvores chacoalhando ou pedras sendo atiradas, o Curupira assusta e afugenta as pessoas.
🌳 #DiadeProteçãoàsflorestas #biodiversidade #PraCegoVer: vídeo com uma floresta real e uma animação do personagem do folclore, o Curupira. Ele tem cabelos vermelhos, está sorrindo e andando no meio da mata.
A fruta preferida do Curupira é a manga, assim como seu prato predileto é a salada de folha de manga. No folclore brasileiro, o Curupira é o guardião da natureza.