O ano de 2024 nem acabou, e o número de acidentes envolvendo aviões é preocupante. Segundo dados da Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), 110 acidentes aéreos aconteceram neste ano, uma diferença de apenas 46 registros em relação a 2023.
Após a queda do avião em Vinhedo, São Paulo, na sexta-feira (9), o Brasil contabiliza um total de 111 mortes em acidentes aéreos em 2024. Este já é o ano mais letal da aviação brasileira desde 2009.
Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o Brasil registrou 1.665 acidentes aéreos nos últimos dez anos: uma média de 151 por ano. Em 2024, contando o caso do avião da Voepass, que caiu em Vinhedo, o número chega a 109, com 112 mortes.
Avião cai em chá revelação no México e piloto morre
Quantos aviões cairam no Brasil em agosto de 2024?
Acidentes no Brasil
Foram 38 casos em 2014, 39 em 2018, 36 em 2022, 29 em 2023. Em 2024, até agosto, já aconteceram 27 acidentes fatais, incluindo a queda de avião em Vinhedo, segundo o Cenipa, órgão da aeronáutica que investiga e previne acidentes aéreos.
Esta lista cita os acidentes e incidentes aéreos ocorridos no Brasil no qual o primeiro ocorreu no dia 1 de março de 1915 e o último relatado ocorrido no dia 09 de agosto de 2024. O voo TAM 3054 foi o acidente mais letal do país, com 199 óbitos.
O avião é o meio de transporte mais seguro e os números comprovam-no. Tão seguro que a probabilidade de morrer num acidente de um avião comercial está apenas nos 0,000017%. A título de comparação, a probabilidade de morrer num acidente de automóvel é dez vezes maior.
O avião acidentado, prefixo PS-VPB, se trata de um Turboélice ATR 72-500, um modelo que, diferente das outras aeronaves, é movido por hélices e não por motores a jato.
Empresas aéreas têm como base o dado de que 80% de todos os acidentes de avião ocorrem durante 11 minutos do voo: os três primeiros e os oito últimos. "O momento mais crítico de um voo é a decolagem.
Em 17 de julho de 2007, o Airbus A-320, da TAM, não conseguiu frear na pista de Congonhas. Ao todo 199 pessoas morreram no acidente, sendo que 12 estavam no solo. Naquele dia, a pista estava molhada e, por conta de uma reforma, estava sem as ranhuras que facilitam a frenagem do avião.
Há 30 anos, a probabilidade de ocorrer um acidente era uma para cada 140 milhões de milhas voadas; hoje, a cada 1,4 bilhão. O fator segurança está dez vezes melhor em três décadas. Voar é seguro? 1.
Já entre 2018 e 2022, essa taxa caiu para 1 para cada 13,7 milhões. Essa redução na taxa de fatalidade fica ainda mais impressionante se voltarmos ao século 20. Entre 1968 e 1977, o número de acidentes fatais era de 1 para cada 350 mil passageiros que viajavam de avião.
A Passaredo chegou a ser classificada como a companhia aérea mais segura do Brasil, junto com a Avianca, segundo ranking do site AirlineRatings.com divulgado em 2014, quando recebeu a nota máxima de sete estrelas.
As conclusões concordam que a parte traseira do avião parece mais segura, oferecendo uma maior chance de sobrevivência, e também era benéfico estar no assento do meio. As pessoas sentadas no meio na parte traseira tinham uma taxa de fatalidade de 28%.
Colocar a cabeça entre as pernas, como mandam as instruções de segurança, protegeria tanto joelhos quanto o crânio e aumentaria as chances de que a pessoa permaneça consciente e tenha condições de sair da aeronave rapidamente depois da queda ou do pouso de emergência.
Segundo a VOE Psicologia, os aviões comerciais modernos são equipados com dois ou mais motores que os mantêm no ar em constante movimento, mas caso ocorra uma pane em algum dos motores, o outro assume toda a sustentação da aeronave e passa a exercer um pouco mais de força para compensar esta falta.
As forças na queda são intensas e podem reduzir o fluxo sanguíneo ao cérebro, levando à perda de consciência. Além disso, podem resultar em queda de pressão e diminuição do oxigênio no cérebro, o que também deixa o indivíduo inconsciente.
De acordo com a empresa, está ocorrendo um treinamento militar desde o início da manhã de hoje (3) que envolve o Exército e a Aeronáutica. A Infraero informou à reportagem que existe todo um protocolo para o tratamento ser iniciado e que os militares estão voando em baixa altura, mas com toda segurança.
Mas ambos acreditam que os passageiros morreram quando o avião colidiu com o solo. Eles mencionaram que, numa queda sem movimentos bruscos, a sensação é de “frio na barriga”. Como numa montanha-russa.