Apesar de ser uma condição em comum, ter um baço acessório não é algo raro. "Estima-se que entre 6 e 10% da população possua dois baços", explica o gastroenterologista Marcos Belotto, do Hospital Sírio Libanês.
Algumas pessoas podem ter dois baços, o que chamamos de baço acessório, uma alteração congênita que costuma ser encontrada em exames como ultrassom e tomografia. Na grande maioria das vezes, o baço extra não causa nenhum problema para o indivíduo.
O baço acessório nada mais é do que uma alteração anatômica. Alguns pacientes nascem com um pequeno orgão com tecido semelhante ao baço, que chamamos de baço acessório. É como um segundo baço, sem funcionalidade. Não causa nenhum mal a saúde.
Um baço aumentado não é uma doença por si só, mas o resultado de um distúrbio subjacente. Muitos distúrbios podem fazer com que o baço cresça. Muitos distúrbios, incluindo infecções, anemias e cânceres, podem provocar esplenomegalia.
Pessoas sem baço têm risco especialmente elevado de sofrer infecções devido ao papel do baço no combate a certos tipos de bactérias, tais como Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae.
É possível sim viver sem o baço, e essa prática é comum em situações de acidentes com sangramento, onde o baço é removido e as pessoas continuam a viver normalmente. No entanto, sem o baço, existe um risco aumentado de infecções por algumas bactérias gram-positivas, especialmente pneumonias.
Depois da remoção do baço a capacidade do corpo de combater infecções fica diminuída e outros órgãos, especialmente o fígado, aumentam sua capacidade de produzir anticorpos para combater infecções e proteger o organismo.
Qual é a função do baço? As principais funções do baço são: Retenção de células mortas O baço é responsável por “filtrar” o nosso sangue (mas de uma maneira diferente da que é realizada pelos rins). O que acontece é que ele captura células velhas e as elimina, reciclando o tecido sanguíneo.
O baço acessório intrapancreático é uma afecção benigna e raramente causa sintomas. Sua grande importância resulta no fato de ser um diagnóstico diferencial de tumores neuroendócrinos pancreáticos, mas com terapias e prognóstico completamente distintos.
Distúrbios ploriferativos e câncer podem fazer o baço inchar
Alguns tipos de câncer, bem como, distúrbios ploriferativos, podem estar associados ao aumento de baço. Entre eles, é possível citar os linfomas, a doença de Hodgkin, a Mielofibrose e a policitemia vera.
E a resposta é sim, é possível viver normalmente sem ele. Porém, é necessário ter em mente que a capacidade do organismo em combater infecções, será menor. Assim sendo, então, é necessário que o indivíduo se proteja.
As dores no baço representam, em geral, algum tipo de lesão produzida no órgão ou quando este aumenta de tamanho. Essa dor pode ser percebida quando o indivíduo tosse ou quando apalpa-se a região. Simultaneamente à dor, um sinal de alerta também é a alteração presente em exames como o hemograma.
O baço é o órgão mais comumente lesionado do abdômen em decorrência de acidentes com veículos a motor, quedas de altura, acidentes esportivos e agressões. Por vezes, outros órgãos abdominais são também danificados.
É importante ressaltar que pessoas que serão submetidas à retirada do baço eletiva (planejada) devem receber as vacinas contra bactérias encapsuladas (meningococo, pneumococo e Haemophilus influenzae b) idealmente até duas semanas antes da cirurgia.
Quais são os sintomas de quem tem problema no baço?
Dor ou desconforto no local onde o baço está localizado, ou seja, na parte superior esquerda da barriga; a dor pode irradiar para o ombro esquerdo. Pela localização próxima ao estômago, o paciente pode ter a sensação de estar cheio sem ter se alimentado ou após comer pouco. Perda do apetite e perda de peso.
Existe uma condição clínica conhecida como baço acessório, uma alteração congênita (presente desde o nascimento) em que a pessoa possui dois baços. Na maioria dos casos, não há impacto na saúde do indivíduo.
A extração total ou parcial do baço é tecnicamente chamada de esplenectomia. É também um procedimento cirúrgico importante para casos de algumas doenças no sangue ou algum problema específico da glândula.
Os baços acessórios podem ser isolados ou conectados ao baço por finas bandas de tecido esplênico. Eles variam em tamanho, desde o tamanho de um ervilha até o tamanho de uma ameixa. Um baço acessório é uma pequena porção de tecido esplênico que está separada do baço principal.
O vermelho se dedica ao armazenamento e à reciclagem de glóbulos vermelhos enquanto o branco está relacionado com o armazenamento de glóbulos brancos e plaquetas. Pode-se viver tranquilamente sem o baço. Isto porque o fígado recicla os glóbulos vermelhos e seus componentes.
Isso porque a remoção total do baço pode deixar a pessoa mais suscetível a infecções, pois esse órgão é responsável pela produção de células do sistema imunológico responsáveis pela defesa do corpo contra infecções.
A esplenectomia, a remoção do baço, é um procedimento que exige precisão e cuidado. Em minha prática, opto frequentemente pela laparoscopia por seu caráter minimamente invasivo. Vamos explorar em detalhes as etapas desse procedimento cirúrgico!
Por isso, concluímos que a simples retirada do baço não é motivo suficiente para ensejar a aposentadoria por invalidez. Para tal, será necessário comprovar que a incapacidade foi total e permanente para o trabalho.
Após a remoção do baço, a capacidade do corpo para combater infecções diminui, sendo necessário o paciente se proteger com vacinas especificas, como Pneumococcus, meningococos e Haemophilus influenzae. Também é muito importante que o indivíduo mantenha uma alimentação saudável, evitando açúcar e gordura.
– Constipação após a cirurgia é normal, por isso é recomendado beber muita água e ingerir fibras. Seu cirurgião pode aconselhá-lo sobre os meios para ajudar seu intestino a funcionar no pós-operatório.