De janeiro até a primeira semana de setembro deste ano, o Brasil registrou 1.015 casos confirmados ou prováveis de mpox. O número supera o total de casos notificados ao longo de todo o ano passado, quando foram contabilizados 853. Há ainda 426 casos suspeitos da doença.
Quantos casos de varíola do macaco no Brasil em 2024?
A medida se deu devido ao aumento de casos em países africanos e à identificação de uma nova sublinhagem, mais agressiva, que tem se espalhado por países europeus. No Brasil, 12 mil casos foram confirmados entre 2022 e 2024, sem apresentar gravidade.
O número é significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no Brasil, segundo a pasta. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos no país pela doença, sendo o mais recente em abril de 2023, disse o órgão federal.
Mpox: quais as características da nova variante que fez OMS decretar emergência de saúde
Qual o novo vírus de 2024?
Já em 2024, a situação piorou – entre janeiro e meados de julho, mais de 12,3 mil casos suspeitos foram relatados e 23 províncias foram afetadas. No fim de junho, a OMS alertou para uma variante mais perigosa da mpox.
Entre as Semanas Epidemiológicas 1 a 37 de 2024 foram notificados no Brasil 1.106 casos confirmados ou prováveis de mpox, a região com maior notificação de casos foi a região Sudeste, registrando 80,7% (n = 893) dos casos nacionais.
De acordo com informe semanal do Ministério da Saúde, de janeiro até a primeira semana de setembro, foram registrados 1.015 casos prováveis ou confirmados da doença. O número de casos de mpox superou o total notificado em todo o ano de 2023, quando cerca de 800 ocorrências foram contabilizadas no país.
Desde o começo do ano, entre as Semanas Epidemiológicas 1 e 34 de 2024, foram registrados no Brasil 1024 casos confirmados, prováveis e suspeitos de mpox. Desse total, a maior parte dos casos foi reportada na região Sudeste, que corresponde a 81,6% (681) dos casos no país.
Quadros graves causados pela Mpox podem incluir lesões maiores e mais disseminadas (especialmente na boca, nos olhos e em órgãos genitais), infecções bacterianas secundárias de pele ou infecções sanguíneas e pulmonares.
Ele é mais comum em aldeias remotas nas florestas tropicais da África, especialmente em países como a República Democrática do Congo. Nessas regiões, ocorrem milhares de casos e centenas de mortes por mpox todos os anos — as crianças com menos de 15 anos são as mais afetadas.
O número de casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil chegou a 945, de acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Com dados correspondentes às Semanas Epidemiológicas 1 a 35 de 2024, o relatório aponta o Sudeste como região de maior concentração dos casos, com 80,7% dos registros.
2) Como a mpox é transmitida? A principal forma de transmissão da mpox é por meio do contato próximo e prolongado (abraços, beijos, relação sexual) quando existem lesões na pele tais como erupções cutâneas, crostas, feridas e bolhas ou fluidos corporais (como secreções e sangue) em uma pessoa infectada.
Qual o nome da nova doença que chegou no Brasil em 2024?
Anteriormente conhecida como "varíola dos macacos" (ou Monkeypox, em inglês), a Mpox já registrou 709 casos no Brasil em 2024, resultando em 16 mortes.
O número é bem menor quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no país. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023. Até o momento, não há registro de casos da nova variante no Brasil.
Segundo a OMS, a duração dessa imunidade ainda está evoluindo. Casos de reinfecção foram relatados, ou seja, mesmo quem já teve mpox pode pegá-la novamente.
Em agosto de 2022, quando houve o pico de mpox no Brasil, o país contabilizou mais de 40 mil casos. Um ano depois, em agosto de 2023, o total caiu para pouco mais de 400 casos. Em 2024, o maior número de casos foi registrado em janeiro – mais de 170.
São Paulo tem 446 casos de Mpox confirmados na cidade em 2024, diz Secretaria. A cidade de São Paulo tem 446 casos de Mpox em 2024, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-SP). A informação foi confirmada pela pasta nesta quarta-feira (9) com base nos dados levantados até a última quinta-feira (3).
A principal forma de proteção contra o mpox é a prevenção. Assim, aconselha-se a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.)