Afinal, como uma pessoa morre de calor? Os especialistas calculam, em média, que um jovem perfeitamente saudável morrerá dentro de seis horas após a exposição a uma temperatura WBGT de 35° C. Essa temperatura equivale a 35° C de calor seco e 100% de umidade, ou 46° C com 50% de umidade.
Mesmo uma pessoa saudável superaquecerá e poderá morrer se permanecer numa temperatura de bulbo úmido superior a 35 graus Celsius por mais de seis horas. Os 35C de bulbo úmido equivalem a 45C com 50% de umidade, o que dá uma sensação térmica de 71C.
Testes mais recentes e menos perigosos foram capazes de descobrir a exata temperatura máxima que podemos aguentar: 127ºC, por 20 minutos. Na verdade, o suor é o grande responsável por suportarmos altas temperaturas.
Como aponta o cardiologista argentino, o aumento excessivo da temperatura ambiente (a partir de 35°C) faz com que o mecanismo termorregulador se sinta sobrecarregado. Entretanto, a partir de 41°C, esse mecanismo termorregulador pode parar de funcionar adequadamente.
Aquecimento da Terra pode superar limite de 1,5º até 2027, advertem cientistas. É provável que nosso mundo superaquecido ultrapasse um marco de temperatura importante pela primeira vez nos próximos anos, preveem os cientistas.
Se a temperatura corporal for menor que 35 °C, a pessoa pode sofrer hipotermia, o que afeta o funcionamento dos órgãos vitais e pode causar até mesmo coma e morte.
O frio pode matar o ser humano de hipotermia - queda acentuada e perigosa da temperatura corporal, abaixo dos 35 °C, nível necessário para o bom funcionamento do organismo.
Temperaturas abaixo de 35°C indicam hipotermia, uma condição séria que pode causar danos aos órgãos e até levar à morte se não for tratada. Por outro lado, temperaturas superiores a 38°C geralmente indicam febre, que pode ser causada por infecções, por exemplo.
Qual foi a temperatura mais alta registrada no Brasil?
Já a maior máxima absoluta, aquela registrada em um único local, ocorreu nos dias 9 e 10 de março de 2005, com 38,4°C em Parelheiros, zona sul da capital. Nesta semana, a Defesa Civil colocou a cidade de São Paulo em alerta para altas temperaturas.
Em média, um corpo vivo tem temperatura de 37º C. Em óbito, o resfriamento acontece gradualmente. "O corpo perde cerca de 0,5°C a 1,5°C por hora até se igualar à temperatura ambiente. Esse processo é conhecido por algor mortis", diz Vinícius.
Afinal, como uma pessoa morre de calor? Os especialistas calculam, em média, que um jovem perfeitamente saudável morrerá dentro de seis horas após a exposição a uma temperatura WBGT de 35° C. Essa temperatura equivale a 35° C de calor seco e 100% de umidade, ou 46° C com 50% de umidade.
Ao todo, a pesquisa estima em surpreendentes quatro milhões as mortes relacionadas com as temperaturas nesses 15 anos (cerca de 270.000 óbitos por ano). Atualmente, o calor e o frio não têm a mesma incidência na mortandade: as baixas temperaturas estão relacionadas com até 10 vezes mais mortes do que o calor.
Então, na prática, qual é a temperatura que pode levar à morte? Infelizmente, não existe uma resposta exata para isso. A partir de 40°C o corpo já passa a sofrer os efeitos das altas temperaturas.
A temperatura exata em que isso pode acontecer, no entanto, depende de fatores ambientais, da idade e da saúde de cada indivíduo. Em câmaras de exposição, em testes com pessoas jovens e saudáveis, o risco começa quando a temperatura chega aos 42ºC.
Em uma semana marcada por ondas de calor extremas no hemisfério norte e temperaturas globais recordes, um novo estudo indica que o corpo humano deixa de funcionar de forma ideal quando os termômetros ultrapassam os 40ºC.
Já foi demostrado que a temperatura limiar da sensaçao de dor cutânea em adultos é bem baixa, cerca de 43ºC (109,4ºF)5 e queimaduras de primeiro e segundo graus ocorrem apenas a 60ºC (140ºF)1,17.
O número de mortes extras por causa do calor equivale a um décimo: 20 mil. A conclusão de que o frio é mais perigoso que o calor não é nova. Em 2015, outro estudo na revista The Lancet concluiu que o frio matava 14 vezes mais que o calor com base em 74 milhões de óbitos registrados em 13 países.
O nosso organismo tem dificuldade de se adaptar a temperaturas muito baixas e quando essas temperaturas chegam a marcar menos de 20 graus negativos, você precisa ficar alerta.
Quanto menor for a temperatura corporal, maior é o risco de morte. A morte pode ocorrer a temperaturas corporais inferiores a 31 °C (cerca de 88 °F), mas é provável que ocorra abaixo dos 28 °C (cerca de 83 °F).
Ashcroft afirma que em um local sem ventos, uma pessoa adequadamente vestida consegue sobreviver a uma temperatura de até -29ºC. Agora, se o vento for de 16km/h, a sensação térmica cai para -44º e a pele congelaria em um ou dois minutos.
Um limite inferior para a temperatura é o zero absoluto, definido como 0,00 K na escala Kelvin, uma escala de temperatura termodinâmica absoluta. Isso corresponde a -273,15 °C na escala Celsius, -459,67 °F na escala Fahrenheit e 0,00 °R na escala Rankine.
Os pesquisadores explicam que a hipótese aceita até a descoberta do programa genético é de que a maior longevidade em locais frios se dá por um processo termodinâmico passivo, no qual as temperaturas baixas reduzem a taxa de reações químicas e, consequentemente, a velocidade do envelhecimento.