Uma das superfícies urbanas com maior capacidade de aquecimento é o asfalto, com temperatura próxima dos 70°C ao meio-dia, apresentando uma amplitude térmica de 40°C num só dia (Mendes et al., 2019).
Um superaquecimento nesta região (temperatura acima de 80ºC) provoca danos irreversíveis na borracha que sustenta a ancoragem dos cordonéis da carcaça ao aro do pneu.
As imagens do asfalto derretido com o calor em Santa Quitéria viralizaram e ganharam o mundo nesta semana, quando os termômetros do município marcaram 39ºC. Outras cidades tiveram temperatura até mais alta, e o asfalto continua intacto, o que despertou a curiosidade de muita gente.
Pyrolysis: nessa forma, o pneu usado é aquecido em um forno fechado, sem oxigênio, fazendo com que ele retorne à sua matéria original. Existem diversas maneiras de derreter o pneu e, dependendo de como ocorre o aquecimento, diferentes subprodutos podem ser gerados.
Ao contrário do plástico, o tempo de decomposição de um pneu ou outro objeto de borracha ainda é indeterminado, apesar de alguns estudos mostrarem apontarem um prazo aproximado de 600 anos.
A medição de temperatura sem contato por pirômetros é um dos principais contribuintes para o controle ideal do processo. Primeiro, os pirômetros são adequados para medir a temperatura da mistura que se move dentro do secador de tambor para ajudar a manter uma temperatura uniforme da mistura de asfalto.
Já o asfalto impede a drenagem da água, além de provocar um aquecimento da temperatura”, comenta o engenheiro Claudio Castro, consultor técnico da Tecpar Pavimentação Ecológica.
O pavimento executado com asfalto, mais comum no país, tem vida útil estimada entre 8 e 12 anos. Mas, na prática, os problemas estruturais começam a aparecer bem antes: em alguns casos, apenas sete meses após a conclusão da rodovia.
As misturas asfálticas a frio são executadas em temperatura ambiente, variando entre 20 e 50°C, enquanto as misturas asfálticas a quente são produzidas em temperaturas variando entre 140 e 170°C. As misturas asfálticas “mornas” são produzidas em temperaturas entre 105 a 135°C.
O asfalto é uma mistura de hidrocarbonetos, sólida ou semissólida em temperatura ambiente, que apresenta um elevado ponto de ebulição. Quando é aquecido a elevadas temperaturas, ele passa para o estado líquido, mas, com o resfriamento, volta para o estado sólido imediatamente.
Analisando os dados obtidos, conclui-se que o asfalto convencional tem maior influência na formação de ilhas de calor em relação ao concreto. Isso se justifica, pois, na maioria dos casos, o asfalto preto possuiu temperaturas médias muito superiores às médias de temperatura do concreto.
Qual é o material que mais demora a se degradar no meio ambiente?
Como vimos, a borracha, o vidro e o plástico destacam-se pelo tempo que demoram para se decompor, podendo permanecer no ambiente por várias gerações. Ao permanecer no meio, podem colocar em risco várias espécies.
Uma grande dúvida quando o assunto é reciclagem refere-se ao tipo de material que pode ser reciclado. O isopor é um deles. A Prefeitura de São Paulo, por meio da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), informa que o isopor pode ser separado e destinado à coleta seletiva.
Para a remoção dos pisos de borracha são recomendados os solventes dos tipos: minerais, álcool, acetona e fluído de isqueiro. O solvente mineral também é conhecidos como aguarrás, a essência da terebintina, uma mistura de hidrocarbonetos com faixa de destilação entre 151 e 240°C.
Para composição do asfalto-borracha, os técnicos usam o pneu triturado bem fino. O pó de borracha é, então, misturado ao asfalto e, depois, são acrescentadas britas. Está pronto o asfalto ecológico, como o material ficou conhecido.
A média para derreter um asfalto é a partir de 54 °C. Segundo o professor Matheus Garcia, antes disso é possível ver a dilatação, esfarelamento, ondulação ou bump (ressalto) no asfalto.
Apenas na 1ª demão, o produto deve ser diluído em, no máximo, 20% de água limpa para proporcionar melhor penetração do produto. Recomenda-se que despeje o produto da embalagem sobre o local a ser impermeabilizado aos poucos, para proceder a aplicação.