Afinal, como uma pessoa morre de calor? Os especialistas calculam, em média, que um jovem perfeitamente saudável morrerá dentro de seis horas após a exposição a uma temperatura WBGT de 35° C. Essa temperatura equivale a 35° C de calor seco e 100% de umidade, ou 46° C com 50% de umidade.
A temperatura interna pode disparar e superar 42C, que é letal sem assistência imediata. A temperatura corporal elevada pode causar danos cerebrais e falhas nos órgãos. O calor mata diretamente por hipertermia e não precisa se estar exposto ao sol para se sofrer um colapso por calor.
Como aponta o cardiologista argentino, o aumento excessivo da temperatura ambiente (a partir de 35°C) faz com que o mecanismo termorregulador se sinta sobrecarregado. Entretanto, a partir de 41°C, esse mecanismo termorregulador pode parar de funcionar adequadamente.
🚨Quando há um esforço excessivo em dias muito quentes, o corpo pode perder a capacidade de resfriamento – o que pode ter ocorrido nas longas peregrinações a Meca. Como resultado, aparecem sintomas de exaustão, que podem começar repentinamente ou progredir com o tempo.
O que acontece se a temperatura chegar a 60 graus?
Depois que as temperaturas ultrapassam esse limite, o corpo gasta mais energia para manter sua temperatura central ideal. Como resultado, a pessoa pode sofrer com cãibras, exaustão por calor, insolação e hipertermia. Além disso, extremos de temperatura também podem piorar condições crônicas.
Na capital da Índia, a sensação era de uma permanente sauna ao ar livre. Andar apenas alguns quarteirões sob o calor de 50 graus leva a queda de pressão, tontura e sudorese intensa.
Resultado do estabelecimento de um bloqueio atmosférico que, além de impedir a formação de chuvas, tem elevado substancialmente as temperaturas, configurando uma onda de calor muito atípica para essa época do ano.
A mudança climática já desencadeou consequências desastrosas em todo o mundo em 2024. Mais de mil pessoas morreram devido ao calor intenso durante a peregrinação do hajj — viagem dos muçulmanos até Meca — no mês passado.
Quando a temperatura está muito alta, os vasos sanguíneos periféricos se dilatam para aumentar a circulação sanguínea e, assim, aumentar também a troca de calor corporal com o ambiente. É uma tentativa de resfriar o organismo. No entanto, isso faz com que o coração trabalhe mais, aumentando o risco para infartos.
Há décadas cientistas buscam identificar qual é o limite de calor que o corpo humano, em situações cotidianas, consegue suportar sem a necessidade de nenhum tipo de resfriamento. Os efeitos do calor extremo dificultam a capacidade do corpo humano em manter a temperatura interna a 36,5 °C.
A cidade do interior de Minas Gerais, localizada no Vale do Jequitinhonha, com pouco mais de trinta mil habitantes, marcou, neste domingo (19), a temperatura de 44,8ºC. Ainda segundo o Instituto, a maior temperatura já registrada no país tinha sido de 44,7°C em Bom Jesus (PI), no dia 21/11/2005.
Infelizmente, não existe uma resposta exata para isso. A partir de 40°C o corpo já passa a sofrer os efeitos das altas temperaturas. Contudo, muitos especialistas indicam que o risco maior, em pessoas jovens e saudáveis, passa a ocorrer quando os termômetros chegam aos 42°C.
O número de mortes extras por causa do calor equivale a um décimo: 20 mil. A conclusão de que o frio é mais perigoso que o calor não é nova. Em 2015, outro estudo na revista The Lancet concluiu que o frio matava 14 vezes mais que o calor com base em 74 milhões de óbitos registrados em 13 países.
A exposição ao calor extremo pode levar a uma série de problemas de saúde, como desidratação, aumento da frequência cardíaca, queda de pressão e problemas respiratórios.
No médio e no longo prazo, a tendência deve se manter com temperaturas mais acima da média no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil enquanto mais ao Sul do país os dias terão marcas mais próximas da média com algumas jornadas frias e outras de mais alta temperaturas, avançando sobre agosto.
— O verão começa no dia 22 de dezembro e, como é a estação mais quente, a tendência é do calor persistir até, no mínimo, janeiro de 2024. É claro que terão chuvas e, quando elas ocorrerem, há uma reduzida no abafamento — explica a meteorologista do Inmet Andrea Ramos.
O que esperar do clima do Inverno em 2024? Segundo informações do site Climatempo, o inverno deste ano será marcado por frentes frias mais intensas, provocadas pelo resfriamento do oceano Pacífico equatorial, em razão do fenômeno climático La Niña.
A estação dura até o dia 23 de setembro de 2024. Um bloqueio atmosférico impede o deslocamento de frentes frias para o interior do Brasil neste fim de semana. A previsão, segundo a Climatempo, é que o tempo continue firme e seco desde o Paraná até a faixa sul da região Norte.
O mês de julho promete ser o mais frio do ano, conforme a previsão do tempo da empresa de meteorologia MetSul. O inverno começou de forma incomum em várias regiões do Brasil, com altas temperaturas e chuvas intensas em áreas como o extremo norte e o leste do Nordeste, bem como no Rio Grande do Sul.
Os especialistas calculam, em média, que um jovem perfeitamente saudável morrerá dentro de seis horas após a exposição a uma temperatura WBGT de 35° C. Essa temperatura equivale a 35° C de calor seco e 100% de umidade, ou 46° C com 50% de umidade.
Na terça-feira (18/07), a temperatura chegou a 50,5º graus Celsius em Al-Ahsa, província no leste da Árabia Saudita. Foi o nono país a encarar temperaturas acima de 50 graus em 2023 – o clube do calor escaldante inclui também Emirados Árabes, China, Estados Unidos, México, Kuwait, Oman, Irã e Iraque.