Globalmente, os créditos de carbono de todas as categorias foram negociados, em média, por US$ 3,40 por crédito, que equivale a uma tonelada de CO2e. O valor é relativamente próximo ao de um ano antes.
Quem compra o crédito de carbono? O crédito de carbono pode ser adquirido de forma voluntária por qualquer país ou empresa interessada em reduzir a emissão de CO2. Atualmente, a Holanda, o Japão e o Reino Unido são as economias que mais compram carbono.
Considerando os menores valores de emissão de cada carro, a média é de 96 g de CO2/km. Portanto, na média, cada um dos 10 carros mais vendidos do Brasil emite 0,096 kg de CO2 a cada km rodado. Multiplicando 0,096 kg por 126.201 carros, juntos eles emitem 12.115 kg de CO2/km.
Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. O dado é baseado em estudo feito pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa). De acordo com o instituto, cada hectare de floresta estoca 0,6 tonelada de carbono por ano e o mercado internacional paga, em média, US$ 3,8, por tonelada.
No caso do gaseificador de água que explodiu na segunda-feira, a máquina possuía cilindros de dióxido de carbono. Estes produtos são, contudo, "terminantemente proibidos" a bordo, seja na mala despachada ou na de mão.
Cilindros de gás comprimido somente podem ser transportados em carros abertos, devendo sempre estar na posição vertical e fixados em suportes firmes e adequados.
O nível de 350 partes por milhão (ppm) de CO2 na atmosfera é considerado uma meta relativamente segura para manter o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius, conforme estabelecido no Acordo de Paris.