Na cidade, rodou 17,8 km com um litro de gasolina, enquanto a XJ6 percorreu 19,4 km/l. Na estrada, vantagem novamente para a Yamaha que teve consumo de 21,3 km/l, enquanto a Honda consumiu 18,6 km/l.
Naked de quatro cilindros manteve seu conceito racional, priorizando a facilidade de pilotagem e a economia para manter a vice-liderança da categoria. Durante nosso teste, a XJ6 N fez uma média de 21,8 km/l nos exatos 257 km rodados.
É uma moto que entrega muito prazer e emotividade em sua condução, como pudemos conferir em nosso teste. E o consumo fica na casa dos 24 km/l, o que dá 400 quilômetros de autonomia, já que o tanque leva 17 litros de gasolina. Lembrando que isso depende muito da maneira como o punho direito se comporta.
Na cidade, rodou 17,8 km com um litro de gasolina, enquanto a XJ6 percorreu 19,4 km/l. Na estrada, vantagem novamente para a Yamaha que teve consumo de 21,3 km/l, enquanto a Honda consumiu 18,6 km/l.
Ela faz em média 23 km por litro de combustível, mas esse valor pode variar um pouco de acordo com o estilo de pilotagem. Além disso, a moto tem um tanque de 15 litros, o que pode gerar uma autonomia de até 345 km.
Em um ritmo mais animado e esportivo na estrada, rodei 17,7 km com um litro de gasolina – elevado para um motor dessa capacidade. Mas ao pilotar de forma mais racional, aproveitando o bom torque do motor na cidade e na estrada, a MT-07 fez 21,2 km/litro.
A melhor aerodinâmica também se reflete em um ligeiro incremento de velocidade máxima, para 198 km/h, contra 195 km/h sem a carenagem. Até este ponto, os benefícios da XJ6F podem parecer sutis e talvez ainda prevaleça o gosto pessoal na decisão por pagar R$ 31,7 mil em vez de R$ 29 mil pela naked.
O Brasil era o único país que ainda contava com a XJ6, mesmo ela sendo descontinuada no restante do mundo em 2016. MT-07, que foi atualizada no final do ano passado, e MT-09 são as representantes atuais da Yamaha no segmento naked de alta cilindrada. Ainda existem unidades da XJ6 N à venda nas concessionárias.
Seu motor “cresce” muito rápido e de maneira agressiva. Mas todo esse desempenho e diversão têm um preço: o computador de bordo da MT-09 marcou um consumo de 7,2 litros a cada 100 km, ou seja, uma média de 13,8 km/l.
O bom desempenho do compacto bicilíndrico cobra seu preço no consumo. Não espere médias como as da Yamaha Fazer 250 ou da Honda CB Twister: o consumo da MT-03 variou entre 18 e 22 km/litro. Assim como o motor, o conjunto ciclístico da nova MT-03 foi herdado da R3.
A autonomia de cerca de 200 km (seu consumo é de cerca de 15 km/l) é mais do que satisfatória. Avaliada por Veículos por cerca de 2.000 quilômetros, durante uma viagem até Imbituba (litoral de Santa Catarina), a moto deixou a certeza de que foi criada por quem conhece o que é viajar de moto.
Um dos modelos de maior sucesso da Yamaha no Brasil, a Yamaha YS 250 Fazer Blueflex sempre foi considerada uma 250 resistente, moderna e tão econômica que é usada inclusive para trabalho. É possível obter números de consumo muito acima de 30 km/l com gasolina.
Entretanto, elas têm diferenças bem perceptíveis. E neste quesito não há muito o que se discutir: são 102 cv de potência da Hornet, a 12.000 rpm, contra 77,5 cv a 10.000 rpm da XJ6 N.
Chega às concessionárias, a versão “F”, que custa R$ 4.000 a mais com a mesma mecânica da naked. Mostrando que o segmento de motos de 600 cc é realmente a bola da vez do mercado brasileiro de motocicletas, chega às concessionárias Yamaha neste mês a XJ6F, versão com carenagem integral da naked XJ6.
De acordo com o comunicado enviado pela fabricante, a XJ6-N deixa o lineup após uma decisão "alinhada com a estratégia global de desenvolver e oferecer produtos com tecnologias mais modernas, traduzidas em motos mais leves, com motores mais eficientes e que atendam às novas exigências da legislação".