A esportiva da Yamaha chegou ao mercado em 2009 com um motor de quatro cilindros de 599 cm³ que entregava 77,5 cv de potência a 10.000 rpm e torque de 6,1 kgfm a 8.500 rpm, que vinha da Fazer FZ6. Com esse propulsor, a XJ6 acelerava de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos e atingia a velocidade máxima de 192 km/h.
dez quilômetros por hora. Com uma potência de setenta e oito cavalos. e um toque de seis vírgula um quilos, essa máquina não só entrega desempenho excepcional, mas também um som que faz o coração dos.
Combinando um circuito de cidade e estrada, a média de consumo na XJ6 N ficou em torno de 18 km por litro na cidade e 22 km/l na estrada. Levando em conta o trabalho maior do motor e da transmissão na área urbana os dados até podem ser considerados satisfatórios.
A velocidade final não é o forte dela, mas mesmo assim, chegou ao final do retão da Marginal, de 1.500 metros e muitos “bumps”, a 182 Km/h no velocímetro.
E neste quesito não há muito o que se discutir: são 102 cv de potência da Hornet, a 12.000 rpm, contra 77,5 cv a 10.000 rpm da XJ6 N. Na comparação de torque, a Honda também leva vantagem com seus 6,53 kgfm a 10.500, um pouco a mais que a Yamaha que fica com 6,1 kgfm a 8.500 rpm.
A velocidade máxima no painel fica em 145 km/h. Montado sobre um chassi do tipo berço semiduplo em aço, o conjunto de suspensões da unidade testada mostraram-se bem equilibradas.
A transmissão é composta por uma embreagem do tipo Multidisco banhada a óleo, câmbio Manual sequencial de 6 velocidades e transmissão final Por corrente que possui as seguintes características: Prós: baixo custo de aquisição, facilidade em encontrar peças, reposição simples.
A melhor aerodinâmica também se reflete em um ligeiro incremento de velocidade máxima, para 198 km/h, contra 195 km/h sem a carenagem. Até este ponto, os benefícios da XJ6F podem parecer sutis e talvez ainda prevaleça o gosto pessoal na decisão por pagar R$ 31,7 mil em vez de R$ 29 mil pela naked.
De acordo com o comunicado enviado pela fabricante, a XJ6-N deixa o lineup após uma decisão "alinhada com a estratégia global de desenvolver e oferecer produtos com tecnologias mais modernas, traduzidas em motos mais leves, com motores mais eficientes e que atendam às novas exigências da legislação".
Numa categoria muito disputada, a Yamaha XJ6 mostrou seu valor com bom desempenho, tendo saído do mercado com a missão cumprida. Seu motor entregava 77,5 cavalos e 6,08 kgfm, suficientes para catapultá-la de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos e com velocidade final de 192 km/h.
O Brasil era o único país que ainda contava com a XJ6, mesmo ela sendo descontinuada no restante do mundo em 2016. MT-07, que foi atualizada no final do ano passado, e MT-09 são as representantes atuais da Yamaha no segmento naked de alta cilindrada. Ainda existem unidades da XJ6 N à venda nas concessionárias.