E como o pirarucu adulto pode comer até 60 quilos de peixes por dia, ele pode estar acabando inclusive com espécies ainda não catalogadas”, ressalta o biólogo Thales Quintao.
Considerando o hábito alimentar e características anatômicas e morfológicas do trato digestório, é recomendado alimentar o pirarucu adulto apenas uma vez ao dia, seis dias da semana, a uma taxa entre 0,5% e 1,0% do peso vivo do peixe.
O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas.
Além disso, o rendimento da carne desse peixe chega a 60%, e o crescimento em cativeiro é impressionante: ele atinge de 10 a 12 quilos em um ano de cultivo, enquanto que a tilápia, por exemplo, uma espécie exótica, cresce um quilo em seis meses.
ALIMENTAÇÃO Há duas opções de dieta para o pirarucu de cativeiro. Se a escolha for pela alimentação natural, com o consumo de lambaris, tilápias e espécies forrageiras, os juvenis devem ser separados dos pais quando atingirem 40 gramas.
Como alimentar o pirarucu no cativeiro? (Globo Rural - 20.05.2018)
Quem é o predador natural do pirarucu?
Corroborando com Neves (2000), a qual descreve que o pirarucu jovem tem como "predadores principais" as aves (Anhinga anhinga, Ceryle torquata, Phalacrocorax brasilianus) que os atacam para comê-los. Outros predadores importantes do pirarucu jovem são: a piranha (Serrassamus spp.), e o jeju (Hopterythrinus sp.).
O pirarucu (Arapaima gigas) é conside- rado um animal adulto (sexualmente madu- ro) quando atinge o tamanho aproximado de 1,5 m, medida que atinge dos 4 para os 5 anos de idade.
Pode viver mais de 18 anos. Devido à sua excelente carne, é considerado o Bacalhau brasileiro. Pode atingir comprimento máximo de 2,10 m e 112 kg de peso.
Quanto tempo o pirarucu aguenta ficar fora da água?
Por respirarem apenas fora da água, os pirarucus podem ficar embaixo d'água apenas entre 10 e 20 minutos. Geralmente permanecem próximos à superfície da água antes de subir para respirar, utilizando uma bexiga natatória modificada que se abre na boca do peixe e atua como um pulmão.
A criação de alevinos de pirarucu permite a alocação de 500 a 1 mil animais (de até 25 cm) por metro cúbico. Ÿ Fácil remoção e instalação de um local para outro.
Por ser carnívoro, as melhores iscas para pirarucu são as naturais, como algumas espécies de peixes (tilápia, traíra, tuvira e lambari), além de insetos, moluscos, crustáceos, salsicha e minhocuçu.
Para manter a sua peça em bom estado, recomendamos: // Evite contato com água, gordura, perfumes e cosméticos. // Caso a peça molhe, encoste um pano seco, macio e de cor neutra na sua superfície para que absorva a umidade. // Limpe o produto apenas com um pano macio aplicado com delicadeza.
Conhecido por ser um dos maiores peixes de água doce do mundo, o pirarucu -Arapaima gigas -, popularmente conhecido como "bacalhau do Norte", pode ultrapassar os 3 metros de comprimento e pesar até 220 quilos.
E assim, essa adaptação da bexiga natatória faz com que o pirarucu tenha que vir a superfície para pegar ar atmosférico, se tornando um “respirador aéreo obrigatório”. Assim, se ele não vier à superfície para respirar, ele pode morrer afogado!
Além desse fato, existem os predadores naturais (como por exemplo, a piranha), sendo que durante a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes (conhecidos como “bodecos”), torna-se mais fácil sua captura por esses predadores, diminuindo assim, o sucesso reprodutivo desta espécie.
A única diferença física visível entre machos e fêmeas de pirarucu ocorre em seu período reprodutivo: nos machos (acima), a faixa laranja que percorre o corpo do peixe permanece prolongada até a cabeça do animal, enquanto nas fêmeas (abaixo) ela é interrompida.
De 20 em 20 minutos, o Pirarucu – que pode ter até 3 metros e quase 200 quilos! – precisa subir à superfície para respirar: além de brânquias, a forma tradicional pela qual os peixes respiram, a bexiga natatória dele é modificada e funciona como um pulmão.
Este é um dado importante, uma vez que os funcionários podem ser treinados para realizar os manejos de rotina na propriedade e, com isso, minimizar perdas por má manipulação do animal. A piscicultura vem sendo desenvolvida nas propriedades de engorda e reprodução, em média, há 12 e 11 anos, respectivamente.