Publicada em 12 de março de 1572, há 450 anos, a célebre criação do poeta Luís Vaz de Camões (nascido provavelmente no ano de 1524 e morto provavelmente em 1580) é formada por dez cantos, 1.102 estrofes e 8.816 versos, todos em oitavas decassilábicas, sempre arranjados em um esquema rímico fixo.
A obra Os Lusíadas encontra-se dividida em dez Cantos, tendo cada um deles um número variável de estrofes: oitavas (estrofes de oitos versos com estrutura rimática abababcc) formadas por versos decassilábicos heroicos à semelhança do que acontece no Orlando Furioso de Ludovico Ariosto.
Os Lusíadas é constituído por dez partes, chamadas de cantos na lírica; cada canto tem um número variável de estrofes (em média, 110); as estâncias são oitavas, tendo portanto oito versos; a rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB AB AB CC, ver na citação ao lado);
Qual é o verso utilizado na maioria dos poemas de Camões?
Utiliza-se a medida nova (versos decassílabos distribuídos em dois quartetos e dos tercetos) e o amor é visto, como fazia o poeta Petrarca na Itália, associado a contradições, sendo as mais célebres entre a vida e a morte e a água e o fogo.
Final d'Os Lusíadas- após um momento de desalento quanto ao estado da nação, Camões dirige-se a D. Sebastião recomendando-lhe os súbditos em geral, as classes que mais directamente contribuem para o projecto imperial em particular e, finalmente, a si próprio e à sua Arte.
A epopéia Os Lusíadas, de Camões, tem como eixo narrativo a viagem de Vasco da Gama às Índias e seu retorno a Portugal. O episódio do poema intitulado "Ilha dos Amores" situa-se no retorno da armada, quando então os nautas lusitanos encontram-se com as ninfas na referida ilha.
O documento descreve quatro planos narrativos presentes em Os Lusíadas: o Plano da Viagem, que acompanha a jornada de Vasco da Gama; o Plano da História de Portugal, que relata fatos históricos; o Plano dos deuses, que envolve a intriga mitológica; e o Plano do Poeta, que apresenta reflexões e comentários de Camões.
A obra Os Lusíadas é um poema épico escrito por Luís de Camões, publicado em 1572. O tema central da obra é o descobrimento do caminho marítimo para a Índia.
Resumo. Considerando as reflexões de Cleonice Berardinelli sobre os narradores de Os lusíadas, de Luís de Camões, discutimos aspectos da estrutura narrativa dessa epopeia a partir da observação do narrador Paulo da Gama em cotejo com a atuação do narrador épico e do narrador-personagem Vasco da Gama.
O Velho do Restelo é símbolo dos pessimistas de ontem e de hoje; representa aqueles que antanho não acreditaram no sucesso da epopeia das navegações e, no presente, aqueles liberais que, apesar de saberem de tudo, nunca leram nem Adam Smith, nem Luís de Camões.
Publicada em 12 de março de 1572, há 450 anos, a célebre criação do poeta Luís Vaz de Camões (nascido provavelmente no ano de 1524 e morto provavelmente em 1580) é formada por dez cantos, 1.102 estrofes e 8.816 versos, todos em oitavas decassilábicas, sempre arranjados em um esquema rímico fixo.
O Adamastor lusíada, um gigante da mitologia greco-romana que simboliza as forças da natureza, aparece, primeiramente, sob a forma de uma tempestade que ameaçava quem tentasse dobrar o Cabo das Tormentas e navegar o oceano Índico, alegadamente sob o seu domínio.
Assim, com Os Lusíadas, ele "deu visibilidade ao povo português, ao ressaltar feitos grandiosos do presente, as grandes navegações" e também garantiu "importante referência para os estudos filológicos e linguísticos promovidos nos séculos seguintes".
A contagem de sílabas do verso é feita até a última sílaba tônica. Quando a última sílaba de uma palavra terminar com som de vogal e a primeira sílaba da palavra seguinte começar com som de vogal, é possível (não é uma regra fixa) juntar essas sílabas, que, assim, transformam-se em uma sílaba só.
Tal poema é dividido em 10 cantos, com um total de 8816 versos decassílabos (10 sílabas poéticas), distribuídos entre 1102 estrofes, compostas em oitava rima (estrofe de oito versos com o esquema rítmico ABABABCC).
* Os Lusíadas é constituído por dez partes, liricamente chamadas de cantos; o cada canto possui um número variável de estrofes (em média, 110); + as estrofes são oitavas, tendo portanto oito versos; a rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB AB AB CC, ver na citação ao lado);