Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
Para Aristóteles, a felicidade é o objetivo final e mais alto da vida humana. Ele acredita que a felicidade não é um estado passageiro de prazer ou alegria, mas sim um estado duradouro e completo de realização e satisfação em todas as áreas da vida.
Para Aristóteles, a felicidade não provém de um entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um progresso. Dessa maneira, a felicidade deveria estar ligada à finalidade das ações e condutas humanas.
Disse Aristóteles que as pessoas que pensam assim parecem querer provar para si mesmas que são, de fato, boas. Do mesmo modo, são as pessoas que buscam não honra, e sim riquezas. As riquezas não trazem felicidade, são apenas úteis e instrumentos para se alcançar alguma outra coisa.
O que é felicidade para Sócrates, Platão e Aristóteles?
A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais. Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência de seus antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia).
Qual a concepção de FELICIDADE para ARISTÓTELES? | Ética aristotélica | História da Filosofia
O que é felicidade para Platão?
Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.
Nele é instável e por meio dele não pode haver felicidade. Por isso, para esse filósofo, o caminho da felicidade é o do abandono das ilusões dos sentidos em direção ao mundo das ideias, até alcançar o conhecimento supremo da realidade, correspondente a ideia do bem.
Por que para Aristóteles a felicidade é autossuficiente?
À felicidade nada falta, ela é completamente auto-suficiente. É uma atividade que não visa a mais nada a não ser a si mesma. O homem feliz, basta a si mesmo. Uma vida virtuosa exige esforço e não consiste em divertimento.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Qual é a relação entre a felicidade e a ética aristotélica?
Conclui-se que para Aristóteles, tanto a ética quanto a felicidade estão diretamente ligadas ao uso da razão. A natureza racional seria a mais elevada, equiparando-se nossa alma racional, com aspectos similares a dos deuses.
Qual é a obra na qual Aristóteles dedica-se a pensar sobre felicidade?
Aristóteles se dedica a pensar a respeito da felicidade em sua obra a respeito da Ética a Nicômaco, a qual reflete a respeito da relação entre ética e felicidade em suas passagens.
Aristóteles discordava de quase todas as ideias de seu mestre, Platão. Aristóteles acreditava que a nossa experiência é o que nos leva a conhecer e a entender o mundo. Ele acreditava que todos os seres são fruto da junção da essência e da matéria. Ele não acreditava num “mundo das ideias” que existia além da realidade.
Quais são as três possíveis definições de felicidade de Aristóteles?
Aristóteles, em sua obra Ética a Nicômaco, apresenta três possíveis definições de felicidade: a vida prazerosa, a vida política e a vida contemplativa.
Segundo o dicionário, felicidade é o estado de quem é feliz, um sentimento de bem-estar e contentamento. Os filósofos associam a felicidade com o prazer, com os sentimentos e emoções. Segundo Aristóteles, a felicidade seria o equilíbrio e harmonia, e a prática do bem.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Como se pode entender segundo Aristóteles a felicidade como um conceito ético?
Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
Para Aristóteles, conforme Nodari, a felicidade é um fim último. Ela é, portanto, um bem supremo que todos desejam. Segundo ele, há uma diversidade de compreensão, por parte dos homens, acerca da natureza da felicidade. Muitas pessoas confiam que a felicidade está nos prazeres; outras nas honrarias e riquezas.
Como Aristóteles diz que o ser humano pode alcançar a felicidade?
No livro X da obra Ética a Nicômaco, Aristóteles define a perfeita felicidade como uma atividade contemplativa. Por intermédio da contemplação, a pessoa adquire hábitos que praticados levam a atingir a felicidade.
Assim, a felicidade era o bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma conduta virtuosa e justa. Para Sócrates, sofrer uma injustiça era melhor do que praticá-la e, por isso, certo de estar sendo justo, não se intimidou nem diante da condenação à morte por um tribunal ateniense.
Objeto geral da psicologia aristotélica é o mundo animado, isto é, vivente, que tem por princípio a alma e se distingue essencialmente do mundo inorgânico, pois, o ser vivo diversamente do ser inorgânico possui internamente o princípio da sua atividade, que é precisamente a alma, forma do corpo.
Aristóteles pensou que uma vida boa é uma despendida na contemplação, exercendo a razão e adquirindo conhecimento; Platão, que a vida boa é uma vida harmoniosa alcançada por meio da ordem e do equilíbrio.
“A felicidade é o sentido e o propósito da vida, o único objetivo e a finalidade da existência humana”. A frase acima é do grande filósofo grego Aristóteles, um dos mais importantes formadores de nossa civilização ocidental. E ali está resumido todo o esforço das pessoas, dos grupos, das nações.