Paradoxo ou oximoro é uma figura de linguagem caracterizada pela expressão de uma ideia contrastante e contraditória. Contudo, se o enunciado apresenta apenas contraste, ele se configura em uma antítese, portanto, para ocorrer o paradoxo, obrigatoriamente, é preciso haver uma contradição.
Um paradoxo geralmente envolve elementos contraditórios, mas inter-relacionados, que existem simultaneamente e persistem ao longo do tempo. Eles resultam em "contradição persistente entre elementos interdependentes", levando a uma "unidade de opostos" duradoura.
O paradoxo é uma figura de linguagem ou figura de pensamento. É chamado também de oximoro ou oxímoro, e consiste na expressão de uma ideia contrastante, isto é, em que há oposição, além de conter em si uma contradição, uma incoerência, por apresentar elementos que se contradizem.
Também conhecido como Paradoxo dos Gêmeos, é um problema que ilustra o que acontece com dois observadores que possuem um movimento relativo. O Problema mostra como um evento pode não ser simultâneo para dois observadores. da Velocidade da Luz.
O paradoxo é uma figura de linguagem que remete a aproximação de palavras contrárias que expressam ideias contraditórias. É também denominada também de oximoro e recebe a classificação de figura de pensamento.
Um dos mais célebres paradoxos da história da filosofia é aquele que conta a história do herói grego Aquiles e da tartaruga. Conta-se que Aquiles, disputando uma corrida com uma tartaruga, num ímpeto de generosidade, resolveu dar a ela uma pequena vantagem, deixando que o bicho partisse alguns centímetros à sua frente.
Segundo o dicionário, paradoxo é uma figura de linguagem que indica contradição. É uma ideia coerente e bem estruturada, mas que apresenta elementos contraditórios à sua própria estrutura. Trata-se de um raciocínio com duas ideias, em que uma se opõe à outra.
“Só sei que nada sei”, já dizia Sócrates. Um dos pais da filosofia ocidental, o grego sintetizou nessa famosa frase a necessidades de estar sempre questionando tudo ao nosso redor, inclusive aquilo que temos certeza de que sabemos. Esse é o Paradoxo da Dicotomia, atribuído ao filósofo grego Zenão de Eleia.
O paradoxo, ou oximoro, também é uma figura que usa sentidos opostos para passar uma mensagem de modo mais intenso. No entanto, enquanto a antítese consiste no mero uso de termos opostos no enunciado, o paradoxo constrói uma relação entre esses termos de modo a criar uma mensagem aparentemente contraditória.
Dentre estes paradoxos, temos muitos outros, como o paradoxo de Olbers, o paradoxo do demônio de Maxwell, o paradoxo da vara e do galpão, o paradoxo dos gêmeos, o paradoxo do avô, o paradoxo do demônio de Laplace, o paradoxo do gato de Schrodinger e por fim o paradoxo de Fermi.
Zenão foi considerado o primeiro a utilizar a dialética e a aporia como instrumentos argumentativos, além de ter formulado uma série de paradoxos contra a ideia de movimento.
A explicação mais simples para a compreensão do paradoxo é que seria impossível girar a circunferência de ambos os círculos sobre AB e CD "simultaneamente sem escorregar". Se o círculo maior girar sem escorregar sobre AB, então o círculo menor irá "patinar para a frente" sobre CD.
Isto não nos levaria a uma contradição, bem como não nos levaria a pensar sobre o infinito, o tempo, o movimento, o conhecimento; outra maneira de resolver um paradoxo é recorrer a um outro sistema, resolvendo-o tal como foi enunciado.
Em ficção científica, o paradoxo temporal é um fenômeno derivado das viagens no tempo para o passado. Quando o viajante do tempo vai para o passado, sua presença perturbadora, na maioria das vezes, gera resultados logicamente impossíveis, ou seja, um paradoxo.
O paradoxo de Fermi diz respeito a uma indagação feita pelo físico italiano Enrico Fermi (1901-1954) enquanto debatia à mesa com colegas, no ano de 1950.
O mais curioso, entretanto, é que seu ciclo biológico é praticamente um paradoxo. Os vermes podem alcançar tamanhos gigantescos, mas começam bem pequenos. Quase microscópicos, na verdade. O ciclo de vida dos vermes começa quando eles ainda são plânctons de areia.