Alguns tipos chamam a atenção por estarem relacionados às formas hereditárias, como câncer de mama triplo negativo, câncer de mama em homens, câncer de ovário, câncer colorretal (com ausência da expressão das proteínas MSH2, MLH1, PMS2 e MSH6), câncer gástrico do tipo difuso e tumores adrenocorticais em crianças.
Dois sinais indicam que um câncer pode ser hereditário: quando várias pessoas da mesma família apresentam o mesmo tipo de tumor e quando pessoas jovens desenvolvem a doença. Isso acontece, por exemplo, quando várias mulheres da mesma família têm câncer de mama ou de ovário antes da menopausa.
Para alguns tipos de câncer (como câncer de mama, intestino, sarcomas, entre outros) já se conhecem os genes onde estas mutações estão presentes, sendo possível identificá-las e determinar que indivíduos em uma família têm maior chance de desenvolver esses tipos de tumor.
Para reduzir o risco de câncer, deve-se adotar bons hábitos de vida e fazer os check-ups médicos periódicos. Na ocasião de um diagnóstico de câncer, recomenda-se consultar um especialista (oncologista, geneticista ou oncogeneticista) para investigar se as ocorrências estão ligadas a mutações nos genes transmitidas.
Quais as causas genéticas que podem desenvolver o câncer?
As mutações genéticas germinativas (aquelas que já nascem com o indivíduo e que possivelmente foram herdadas do pai ou da mãe) aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver câncer durante a vida, porque neste caso o indivíduo já nasce com uma alteração genética que facilita o processo de carcinogênese.
Alguns tipos chamam a atenção por estarem relacionados às formas hereditárias, como câncer de mama triplo negativo, câncer de mama em homens, câncer de ovário, câncer colorretal (com ausência da expressão das proteínas MSH2, MLH1, PMS2 e MSH6), câncer gástrico do tipo difuso e tumores adrenocorticais em crianças.
Os principais exames genéticos para câncer hereditário são os exames de NGS (Exemplo: Painéis de NGS e Sequenciamento Individual de Gene) e exames de MLPA. Eles servem para diagnóstico (confirmar se a causa do câncer é hereditária), para definir tratamentos e para aconselhamento genético.
Quem são as pessoas que têm mais chance de ter câncer?
Casos aumentam em jovens
Isso é crítico, dizem os especialistas, já que novos casos de câncer estão aumentando globalmente. Um número surpreendente de novos diagnósticos ocorre em pessoas com menos de 50 anos, de acordo com uma revisão de 2022 de pesquisas disponíveis por cientistas da Universidade de Harvard.
Quando o óvulo é fecundado, ou seja, logo no início da gravidez, essas informações se misturam, criando o DNA do seu futuro bebê. Isso quer dizer que a criança terá um DNA formado 50% pela carga genética da mãe e 50% do pai, criando informações únicas e exclusivas.
De fato, a ocorrência de uma neoplasia (tumor) em uma pessoa pode ter relação com uma característica genética herdada. Além disso, essa predisposição também pode ser passada para seus filhos.
O custo é alto, entre dois e quatro mil reais. Além dos laboratórios privados que fazem o procedimento, na rede pública de saúde apenas o Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre fazem o teste para detectar as mutações genéticas que aumentam o risco de ter câncer.
Um resultado positivo para mutações genéticas indicam um aumento do risco no desenvolvimento de câncer; exames de rastreio e cirurgias preventivas ajudam a reduzir essa probabilidade.
Ele é feito a partir de uma pequena amostra de líquido corporal, que pode ser sangue ou saliva, ou tecido, como células internas da bochecha e pele. Essa amostra é enviada para um laboratório especializado em testes genéticos e os resultados são devolvidos ao médico que solicitou o teste.
Geralmente existem alguns sinais mais inespecíficos, em casos mais avançados podem ocorrer ascites (acúmulo de líquido no abdome, além disso, o câncer de ovário e de cérebro também são tipos de doenças que se apresentam com menos sintomas em fases iniciais.
O câncer de fígado é um dos tipos mais comuns de câncer no mundo e apresenta uma das maiores taxas de mortalidade. O consumo excessivo de álcool, a obesidade e a infecção pelo vírus da hepatite B ou C são os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
No entanto, de acordo com a Mayo Clinic, uma instituição americana referência em oncologia, os pulmões, cérebro, fígado e ossos são os órgãos mais atingidos. Os tumores que aparecem no fígado, por exemplo, possuem 20 vezes mais chances de serem metastáticos do que de terem surgido originalmente no local.
O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao surgimento do câncer.
A prevenção dos diversos tipos de câncer inclui, basicamente, a adoção de uma vida saudável, com alimentos que previnem o câncer e atividades físicas. A máxima “prevenir é melhor que remediar” não poderia se aplicar tão bem a outra doença quanto ao câncer.
Carcinoma são tumores malignos que se iniciam na pele ou nos tecidos que revestem ou cobrem os órgãos internos. Trata-se do tipo mais comum de câncer e o que mais atinge pessoas ao redor do mundo.
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno.
Existem várias causas para o aparecimento do câncer, são os denominados fatores de risco, como, por exemplo, o tabagismo, o consumo exagerado de álcool, maus hábitos alimentares e sedentarismo, que são em soma os principais responsáveis pelos casos de câncer.
Entre os 8,2 milhões de mortes por câncer no mundo, 54,8% são registrados na Ásia, 21,5% na Europa, 15,8% nas Américas, 7,2% na África e 0,7% na Oceania. Os países com maior incidência da doença são: Dinamarca (338,1 casos por 100 mil pessoas) França (324,6)