Estresse ao extremo pode fazer com que uma mãe acabe perdendo o bebê, mas é preciso que se trate de uma coisa muito séria. Um simples susto para espantar o soluço não vai causar mal à gravidez. A maior parte dos abortos espontâneos não tem causa conhecida ou ocorre por um fator além da possibilidade de controle.
Apesar do choque inicial e da reação física instantânea, como aumento dos batimentos cardíacos, não existem evidências científicas claras de que um susto pontual possa causar complicações graves, como aborto espontâneo, parto prematuro ou óbito fetal.
Estudos clínicos apontaram déficits neurocomportamentais, como coordenação motora prejudicada, reatividade emocional alta e atrasos linguísticos em crianças nascidas de mães ansiosas.
Dificilmente um susto ou queda, por exemplo, pode repercutir negativamente uma gravidez. Contudo, uma avaliação deve ser feita pelo seu médico afim de verificar boa vitalidade fetal e certificar que o colo do útero está fechado.
Além disso, as situações de estresse podem impactar no tempo de gestação. Mamães com altas cargas de estresse e ansiedade, em muitos casos, acabam tendo partos prematuros. Isso tudo indica a necessidade dos cuidados com a saúde mental antes da gestação, durante e também após o parto.
O que acontece quando a gestante passa muito nervoso?
Possíveis riscos do estresse na gravidez
Já para a mulher, o estresse na gravidez aumenta a predisposição tanto para o desenvolvimento de depressão pós-parto quanto para condições obstétricas de risco, como a hipertensão arterial, maior predisposição à pré-eclâmpsia, cólicas e maior risco de sangramento.
A gestante com diagnóstico de depressão tem uma liberação elevada e constante de cortisol. Como o hormônio consegue cruzar a placenta, passa para o sangue da criança, gerando o seguinte efeito: o bebê identifica o ambiente de vida da mãe como estressante e organiza a sua própria resposta ao estresse com base nisso.
Há muitas pacientes que contam que tomaram um susto, por exemplo, ou choraram muito com uma má notícia e isso fez mal para o feto. Mas não, isso não afeta o bebê. Já que ele não interpreta as emoções maternas como positivas ou negativas.
O movimento brusco que o cérebro frágil do bebê sofre pode causar inflamação, hematomas e sangramentos. Isso, por outro lado, deriva em traumatismos que chegam a ser mortais. No geral, origina-se quando um dos pais ou as pessoas encarregadas do cuidado sacodem o bebê intensamente porque não deixa de chorar.
O que acontece quando uma grávida levar um choque?
Levar um choque elétrico durante a gravidez pode afetar o bebê, dependendo da intensidade, duração e trajetória da corrente. Choques leves geralmente não causam danos significativos, mas choques mais intensos podem ser perigosos.
Na maioria das vezes, uma pequena queda não é suficiente para causar um problema com a mãe e nem com o bebê. Mas existem alguns sintomas que indicam que ela deve procurar assistência médica.
A maior parte dos abortos espontâneos (50%) ocorre em decorrência de anormalidades cromossômicas, sendo a Trissomia 16 a mais frequente. Portanto, o risco de perder o bebê está mais relacionado a anomalias genéticas do que a qualquer outro fator.
Quais doenças na gravidez podem afetar o bebê? Entre as doenças preexistentes, destacam-se o diabetes e a hipertensão arterial. Já entre aquelas que surgem na gravidez (não, necessariamente, em função dela), pode-se citar a anemia e diversas infecções.
O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.
Considera-se como aborto retido a gestação que foi interrompida, sem que o material conceptual (embrião/feto e demais resíduos intrauterinos) tenha sido expelido do corpo da mulher, como ocorre no abortamento completo.
Em toda situação de stress, e o susto é uma delas, liberamos no organismo várias substâncias estimulantes que levam ao aumento transitório da frequência cardíaca e da pressão arterial. Em pessoas saudáveis apresenta-se uma sensação desconfortável e incômoda após o susto, mas dificilmente ocorrerão transtornos maiores.
“Se os adultos transformam o brincar em zombaria, além de gerar sofrimento e angústia aos pequenos de maneira imediata, podem também prejudicar as crianças a longo prazo. Dificultando a criação de vínculos, enfraquecendo laços sociais e tornando negativa a autopercepção das crianças”, conta a psicóloga Bruna Richter.
Esse comportamento, ainda que seja por alguns segundos, é muito perigoso. A síndrome do bebê sacudido ou chacoalhado é o conjunto de lesões cerebrais produzidas quando se agita bruscamente a criança, e pode produzir sequelas graves ou até a morte, devido à frágil anatomia do pequeno.
Choro repentino e intenso: Um bebê pode chorar imediatamente após se assustar, como uma forma de expressar desconforto ou medo. Movimentos bruscos: Alguns bebês podem reagir ao susto com movimentos rápidos dos braços e pernas, tentando se proteger ou se afastar do estímulo assustador.
É possível perder um bebê com 20 semanas de gestação?
Após 20 semanas de gestação não é considerado mais aborto, e sim, parto, mudando a denominação e o seguimento, já que os óbitos que ocorrem após esse período precisam de declaração de óbito e sepultamento.
No corpo da mulher, o estresse provoca alterações hormonais, no sistema imunológico e na pressão arterial, com potencial para afetar o desenvolvimento do bebê e a evolução saudável da gravidez.
É algo normal, principalmente nos primeiros dias de vida, e com o tempo ele irá se acostumar às novas situações. Como eu disse, você deverá procurar um médico caso ele apresente outros sintomas além do susto, como agitação e ficar irritado com algo e/ou uma atividade em específico.
O que acontece com o bebê quando a mãe se assusta?
Assim como a felicidade, quando a mãe está nervosa, estressada ou com raiva, o corpo libera cortisol e adrenalina, que também chegam até o útero. O bebê não consegue entender o que está acontecendo, contudo, o batimento dos corações se acelera.
Com a evolução da gestação, o bebê aprende a dar significado aos sentimentos maternos, e é por volta do terceiro trimestre da gravidez que ele começa a formar sua personalidade.