A amamentação é uma fase de aprendizados, desafios e mudanças que podem refletir na saúde mental da mulher, causando estresse e exaustão. Essa fadiga emocional é capaz de interferir em diversos fatores, inclusive na produção de leite.
O estresse afeta o sistema nervoso central, mas, por si só, não é o único fator que determina a redução na produção de leite. Pode inibir a produção, mas se a mãe continuar amamentando regularmente, a produção não para. Outros hormônios, como a noradrenalina, também desempenham um papel na ejeção do leite.
A ansiedade é um dos transtornos mentais maternos de maior prevalência no período pós-parto, 14% nos países de renda per capta elevada e 26% naqueles de baixa-média renda. ( 3.
Os sinais de alerta. Tristeza, frustração e até raiva. Será que é normal ter esses sentimentos em um momento que deveria ser tão pleno como aquele em que você segura seu recém-nascido nos braços e o amamenta? "Muito normal", tranquiliza Fernanda.
Esse quadro se manifesta através de diferentes formas: aflição, aversão ao toque, indisposição para amamentar, agitação, irritação, raiva e vontade de afastar o bebê do peito.
Os benefícios de longo prazo da amamentação para a saúde incluem redução do risco de obesidade, osteoporose, câncer de ovário e de alguns tipos de câncer de mama.
Quais são os problemas mais frequentes na amamentação?
E elas podem ser diversas, como: não sugar; tentar sugar, mas não conseguir abocanhar o mamilo e a aréola; pegar a mama, mas não conseguir manter a pega; uso de bicos de silicone e chupetas; a mama apresentar uma condição que dificulta o processo ou ainda o bebê possuir a língua presa.
Muitas mulheres, com toda carga de idealização comum à maternidade, se perguntam: é normal a mãe se estressar como o bebê? Sim, é normal. Os filhos despertam um amor enorme, mas também angústia, medo e raiva.
Um bebé pode chorar ou ficar muito agitado quando mama por diversos motivos. Um desses motivos pode ter a ver com um forte reflexo de ejeção do leite, associado, ou não, a hiperlactação. Esta dificuldade costuma ser mais frequente nas primeiras semanas de vida (entre as 2/3 semanas e as 8/10 semanas).
Assim como a felicidade, quando a mãe está nervosa, estressada ou com raiva, o corpo libera cortisol e adrenalina, que também chegam até o útero. O bebê não consegue entender o que está acontecendo, contudo, o batimento dos corações se acelera.
– não dê chupetas, bicos e mamadeiras, pois podem levar o bebê a rejeitar o peito da mãe, além de causar problemas nos dentes, na fala e na respiração; – não use medicamentos sem a prescrição de um médico. Alguns medicamentos podem interferir na amamentação; – não é recomendado fazer dietas para emagrecimento.
Estudos clínicos apontaram déficits neurocomportamentais, como coordenação motora prejudicada, reatividade emocional alta e atrasos linguísticos em crianças nascidas de mães ansiosas.
A atividade fetal aumenta ou diminui, assim como o sono. Havendo muito estresse na gravidez, o feto fica em constante estado de alerta e entra em sofrimento. Percebendo-se sob constante ameaça, ele pode disparar prematuramente os mecanismos do parto, em busca de alívio.
Do ponto de vista físico, o organismo sofre uma queda abrupta de estrogênio e progesterona, hormônios produzidos em abundância na gravidez, o que também gera sintomas emocionais, como ausência de estabilidade emocional e angústia, acentuadas pelo fato de que a mãe sofre uma interrupção abrupta no seu estilo de vida ...
Estou amamentando e estou com transtorno de ansiedade?
Traduzindo para português, a D-MER é uma condição que faz com que algumas lactantes tenham sintomas depressivos e sintam angústia logo após o reflexo de ejeção do leite. Os sintomas também podem envolver tristeza, humor deprimido, desconforto, ansiedade, irritabilidade e inquietude, mas cessam em poucos minutos.
Níveis elevados de estresse podem reduzir a ocitocina e, assim, dificultar o processo de amamentação. A prolactina, hormônio responsável por estimular a produção do leite materno, também pode sofrer interferências em decorrência da exaustão.
Porque o bebê joga a cabeça para trás quando mama?
Refluxo: se o bebê chora muito enquanto mama ou logo após mamar, “briga” com o peito e se joga para trás, a causa pode ser refluxo. Ele acontece quando o ácido do estômago retorna ao esôfago, junto ao alimento (no caso, o leite) provocando ardência e queimação.
Isso acontece porque o bebê já aprendeu a sugar melhor o peito, o que faz com que a mama seja esvaziada mais rapidamente e que ele logo fique satisfeito. Um dos motivos é que, como agora o bebê percebeu que existe um mundo ao seu redor, ele acaba ficando inquieto e querendo descobrir tudo o que puder.
Os resultados do presente estudo revelam que, entre as principais situações geradoras de estresse ao longo do primeiro ano de vida do bebê, destacam-se o cansaço materno, a falta de sono e o fato de ter a vida regrada pelos horários e necessidades do bebê.
Choro, fome, sono… são diversas as opções que podem deixar um bebê muito irritado, mas nem sempre é fácil diferenciar de forma clara esses motivos. Conforme os pais vão convivendo com a criança, essa comunicação fica mais compreensível e os responsáveis conseguem ajudar o bebê com mais facilidade.
O que acontece com o bebê quando a mãe passa muita raiva?
A pesquisa apontou que altos níveis de estresse durante a gestação atrapalham a bioquímica do cérebro do bebê e o crescimento do hipocampo – área do cérebro envolvida na formação de novas memórias, que também tem ligação com o aprendizado e com as emoções.
Normalmente este primeiro mês é o mais exigente, quando se trata de amamentação. Mas só porque o seu bebé parece estar sempre com fome e mama com muita frequência - talvez de 45 em 45 minutos - não pense que não tem leite suficiente.
Porque quando o bebê mama de um lado vaza do outro?
Em alguns casos isso não acontece; em outros, ocorre apenas enquanto o bebê mama em um seio e o outro fica pingando leite. Esse vazamento está relacionado com o acúmulo de leite materno nas mamas. Por isso, a melhor solução para o problema é amamentar seu bebê sempre que ele pedir, em posições diferentes.
Conclusão: amamentar realmente emagrece. A mulher que amamenta seu bebê exclusivamente no peito pode perder até 500 gramas por mês, voltando rapidamente ao corpo que tinha antes de engravidar.