A proposta foi avaliada pela diretoria colegiada do BC e aprovada por Goldfajn. Em maio de 2018, o banco instituiu o grupo de trabalho "Pagamentos Instantâneos", que determinou as especificações básicas do sistema.
Ele é um dos responsáveis pela criação do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central que mudou a forma como as transações financeiras são feitas no Brasil.
O Banco Central (BC) estabeleceu, por intermédio da Resolução BCB n°1, os critérios e modalidades de participação no Pix e no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), e por intermédio da Resolução BCB nº195, os critérios para a infraestrutura de liquidação financeira do Pix (SPI).
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Altera a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, para garantir a isenção de tarifas nas transações de recebimento e de pagamento por meio do arranjo de pagamentos instantâneos instituído pelo Banco Central do Brasil (Pix) nos casos em que especifica.
Pix terá novas regras a partir de 1º de novembro; entenda as mudanças
Que país criou o Pix?
O Pix é uma criação do Banco Central do Brasil, a instituição responsável pela regulamentação e supervisão do sistema financeiro no país. A ideia por trás do Pix era aprimorar a eficiência dos pagamentos e transferências, tornando o processo mais rápido, seguro e acessível a todos os brasileiros.
O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, lançou o FedNow, um sistema de pagamento instantâneo que funciona de maneira semelhante ao Pix no Brasil. Por meio dele, tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem transferir dinheiro entre bancos a qualquer hora do dia, todos os dias da semana.
O Pix é o novo sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central. Sua proposta é ser um meio de pagamento mais seguro, competitivo e rápido.
No dicionário no mundo financeiro, Pix é sinônimo de pagamento instantâneo. Ao contrário do que parece, as três letras não são uma sigla e, sim, uma marca. O meio de pagamento foi batizado dessa maneira porque a palavra Pix remete à tecnologia, pixels e transações, de uma forma simples e criativa.
Em quais países existe o Pix? O Pix é um meio de pagamento específico do Brasil. No entanto, sistemas semelhantes são utilizados em outros países. Entre eles estão Índia, Austrália, Bulgária, Chile, República Tcheca, Japão, Islândia, Reino Unido, Estados Unidos, algumas nações europeias, etc.
Além disso, as tarifas, quando existentes, são cobradas pelas instituições que ofertam o Pix (bancos, fintechs, cooperativas, entre outros), de maneira regulamentada pelo próprio Banco Central. A regra geral é que as pessoas físicas são isentas de cobrança de tarifas para enviar ou receber um Pix.
Foi responsável por uma expressiva desburocratização e modernização do sistema público, com a digitalização recorde dos serviços públicos federais, através da criação da plataforma digital "gov.br", e posteriormente através da Lei do Governo Digital, dos estados e municípios.
Em 2008, surgiu o primeiro sistema nos moldes do Pix: o Faster Payment Service, do Reino Unido. Além de não ter limites de horário, o método possibilita transferências por smartphone, pela internet no computador e até por linha telefônica.
Sobre o nome Pix, é importante esclarecer que ele não é uma sigla, tampouco possui um conceito específico. Segundo o Banco Central, o termo foi escolhido por remeter a pixels, tecnologias e transações. Nesse sentido, a marca Pix foi elaborada do zero para ser simples, comunicativa e fácil de ser lembrada.
O Pix foi criado pelo Banco Central do Brasil. Idealizado em 2018 e lançado em 2020, esse sistema foi desenvolvido visando modernizar o mercado financeiro brasileiro, oferecendo uma alternativa mais rápida e eficiente aos meios de pagamento tradicionais no país, como TED e DOC.
Pix cresce 75% em 2023 e se torna método mais popular, diz Banco Central. O Pix se tornou um dos métodos de pagamento mais popular no Brasil em 2023, consolidando um crescimento de 75% quando comparado ao ano anterior.
Idealizado pelo corpo técnico do Banco Central na gestão do ex-presidente da instituição, o economista Ilan Goldfajn, o Pix começou a ser criado em 2018 durante o governo do ex-presidente Michel Temer.
Circulam pelas redes sociais rumores de que o Pix será taxado a partir de 2024, mas a verdade é que as resoluções do Banco Central não sofreram qualquer alteração — ou seja, seguem válidas as mesmas regras de 2020, quando o instrumento foi lançado.
Criado pelo Banco Central, o Pix foi lançado, oficialmente, em novembro de 2020. De acordo com o BC, o Pix foi responsável por incluir 71,5 milhões de usuários no sistema financeiro.