O Evangelho de João chama a Deus de Pai 118 vezes contra 45 vezes de Mateus, porém sempre Pai de Jesus ou simplesmente o Pai, só em 20,17 diz “meu Pai e vosso Pai”. Em Mateus, todavia, Deus é chamado de “nosso Pai” com a mesma frequência com que é chamado “Pai de Jesus”.
Ele quer que os dois sejam irmãos um do outro, revelando assim que Deus é nosso Pai, Abba, Papai. O máximo de ternura Jesus revelou quando estava sendo pregado na cruz. Ele rezou pelo rapaz que lhe atravessava as mãos e os pés com os pregos (Lc 23,34).
Jesus é Deus porque Ele, segunda Pessoa da Santíssima Trindade, é da mesma natureza de Deus, vive na intimidade de Deus Pai e, portanto, pode dizer: “Pai, Abba”.
O Antigo Testamento descreve Deus Pai de várias maneiras. Dirigindo-se a Israel, Moisés se referiu a Deus como seu Pai que os redimiu quando disse: “Não é ele teu pai, que te adquiriu...?” (Deuteronômio 32:6). "sou pai para Israel", Deus disse através do profeta em Jeremias 31:9.
Foi Jesus Cristo quem nos revelou a intimidade de Deus. No Antigo Testamento Deus já era chamado como criador e Pai, particularmente dos pobres, órfãos e viúvas. Jesus revelou um novo sentido, totalmente original, ao se referir a Deus como “Pai”.
Dentre muitas coisas que Jesus nos ensinou, uma delas foi chamar Deus de Pai quando estivermos orando. Ele assim disse: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus” (Mateus 6.9).
No judaísmo, Deus é chamado Pai porque é o criador, o governador e o protetor. O cristianismo herdou esta concepção, dando ênfase à relação Pai-Filho revelada em Jesus Cristo.
No Antigo Testamento, Deus é chamado de Pai apenas catorze vezes, mas cada uma delas é muito importante. Quando Deus é chamado de pai ele é honrado como criador , ou seja, tinha-se a consciência de que Ele é o Senhor que merece obediência e o Pai que é misericordioso.
Portanto, Jesus é nosso irmão, e é Deus, mas relativo, pois Deus absoluto é só o Pai. Mas lembremo-nos de que Jesus, apesar de não ser o Deus verdadeiro, absoluto, é o maior Filho de Deus e, pois, nosso irmão maior!
Gálatas 4,6: E porque sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito do seu Filno, que clama: Abbá, Pai! Respeitando a intenção do autor sagrado, normalmente os tradutores conservam o termo hebraico “Abbá”, transliterado em português, e se traduz o termo grego que o acompanha (Πατήρ), pai.
A Trindade é a crença de que Deus é um Deus em três pessoas: o Pai, o Filho (Jesus) e o Espírito Santo.Na imagem, o Escudo da Trindade. De acordo com a doutrina central da maioria das religiões cristãs, existe apenas um Deus em três pessoas.
João 8:19 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT) “Onde está seu Pai?”, perguntaram eles. Jesus respondeu: “Uma vez que vocês não sabem quem sou eu, não sabem quem é meu Pai. Se vocês me conhecessem, também conheceriam meu Pai”.
No Velho Testamento, o povo de Israel não tinha essa noção de Deus. A palavra Pai referindo-se a Deus somente aparece 8 vezes no Velho Testamento, e mesmo assim no sentido de “Chefe” do povo de Israel, ou no sentido de Criador.
Jesus era o filho do carpinteiro. José era o trabalhador dedicado e Jesus teria aprendido o ofício com o pai, tendo-o praticado até o início de sua missão evangelizadora. Essa narrativa parte dos textos bíblicos, a partir das traduções consolidadas, e é carregada de elementos da tradição.
Pai (do latim patre; também chamado de genitor, progenitor, ou ainda gerador) é a figura masculina de uma família que tenha um ou mais filhos e assume o primeiro grau de uma linha ascendente de parentesco. No plural, a palavra refere-se ao pai e à mãe.
O papel do pai teve origem no próprio Deus, nosso Pai Celestial, e é um papel e chamado divinos. Tornar-se pai, padrasto, avô ou pai adotivo é uma oportunidade de se tornar semelhante a Deus, de amar e cuidar dos filhos como Deus nos ama e Se importa conosco.
O Evangelho de João chama a Deus de Pai 118 vezes contra 45 vezes de Mateus, porém sempre Pai de Jesus ou simplesmente o Pai, só em 20,17 diz “meu Pai e vosso Pai”. Em Mateus, todavia, Deus é chamado de “nosso Pai” com a mesma frequência com que é chamado “Pai de Jesus”.
"Ninguém jamais viu a Deus, o Filho unigênito que está no seio do Pai, foi quem o revelou" (Jo 1,18). Só Jesus pode nos fazer conhecer a Deus Pai. "Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11,27).
Eles basearam-se muito para isso em algumas frases bíblicas, entre elas esta: “Eu e o Pai somos um” (João 10: 30). Ao dizer essa frase, Jesus não está anulando a sua identidade nem a de Deus. Cada um é cada um. A citada frase quer dizer que Jesus é um com o Pai em sintonia no modo de pensar e de ser dos dois.
Deixemos que a Bíblia fale por nós, mostrando-nos que Jesus, realmente, não é todo-poderoso ou onipotente como o é o Deus Pai, absoluto e único, enquanto que Jesus é também Deus, mas relativo. E isso não o diminui em nada, pois, como Ele mesmo ensinou, Ele é Deus Filho, enquanto que o Deus mesmo é o Deus Pai.