O conceito de otaku alcançou o mundo por meio da divulgação da cultura pop japonesa através de seus produtos, como mangás e animês. Essa figura possui características que marcaram a juventude japonesa dos anos 1980 por conta de sua estigmatização como pessoas com poucas habilidades sociais.
Para o público pesquisado o principal motivo que os fazem assistir animê é o gosto pela narrativa (37,8%) seguido pela influência social e familiar (25,8%); 25% declaram ser aficionados por animês e 11,4% assistem devido ao nome do diretor ou de alguém da equipe.
Embora existam inúmeros países que consomem muito os animes, alguns deles são realmente grandes consumidores desse tipo de obra. Claro que, entre os países que mais consomem, o Japão fica em primeiro lugar, principalmente porque os animes fazem parte da cultura do país.
“Otaku” é um termo japonês que geralmente se refere a uma pessoa extremamente apaixonada por animes, mangás, videogames ou pela cultura pop japonesa em geral.
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Como se chama uma pessoa que gosta anime?
Um otaku é fã de anime, mangá ou romances gráficos e videogames japoneses. A informação é do artigo Se você faz isso, você é um otaku: reflexões sobre identidades constituídas a partir de objetos da cultura de massa japonesa, publicado em 2019 na revista Intersections in Communication.
Otaku: termo japonês para designar pessoas viciadas em alguma coisa e que se excluem socialmente por conta dessa obsessão. No Brasil, o termo também é usado para rotular fãs fanáticos de animes e mangás.
De acordo com o pós-doutor e PhD em neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, o hábito de assistir animes pode prejudicar a cognição e causar ansiedade, isolamento e dificultar o desenvolvimento do cérebro das crianças.
Assim como filmes, desenhos animados, livros, o anime evoca emoções, faz você ter empatia, provoca uma resposta em quem o assiste. É importante destacar aos adolescentes que os personagens de anime, como no mundo oposto ao real, costumam ser criados impulsivos e sensíveis.
Segundo ele, animês são ainda mais nocivos que outras atrações da TV, pelo "claro apelo emotivo de tramas bastante fortes e de cunho sexual para crianças, trilhas sonoras, efeitos visuais, pobreza de vocabulário e atitudes dos personagens que estimulam a violência e solidão, contribuem para isso”.
As muitas cenas de ação, os diálogos intensos, as cores e o foco no quesito artístico também são atraentes aos espectadores. Cada anime, assim como os mangás sobre os quais são baseados, tem seu estilo, sua “estética”, intensificando o aspecto identitário dos animes, e proporcionando ainda mais popularidade.
Anime superou Dragon Ball, Cavaleiro dos Zodíaco e Sailor Moon. 20.05.2024, às 19H01. Os lucros da franquia One Piece superaram os de Dragon Ball em 2024.
Após o Japão, o Brasil é um dos maiores polos consumidores de animes! Durante o Anime Slate 2017, a Netflix divulgou um mapa de calor mostrando os países que mais assistem animes ao redor do globo.
Goblin Slayer é o anime mais assistido da temporada pelos brasileiros no Crunchyroll. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Crunchyroll, Goblin Slayer é o anime da temporada atual mais assistido pelos brasileiros na plataforma otaku de streaming, mesmo após polêmicas envolvendo cenas gráficas pesadas.
É normal ter interesse por personagens fictícios e até mesmo sentir empatia ou identificação com eles. No entanto, é importante lembrar que os personagens fictícios são justamente isso: fictícios. Eles não são reais e, portanto, não é possível ter um relacionamento verdadeiro e íntimo com eles.
Os otakus são um grupo difícil de definir. Embora seja fácil identificar os otakus estereotípicos, com camisetas, broches, miniaturas e pelúcias, nem todos os otakus desenvolvem tais performances (GOFFMAN, 2002). Em teoria, otaku seria qualquer um que se interessasse por produtos da cultura pop nipônica.
No Brasil, otome é usado como feminino de otaku, ou seja, são meninas ou mulheres que consomem e são aficcionadas por produtos culturais japoneses, como animes e mangás.
Normalmente os cosplayers se fantasiam a partir de personagens japoneses contidos em animes, mangás e videogames, produzindo sua própria fantasia (réplica), sua apresentação e até mesmo o desenvolvimento do cenário.