Nesse sentido, Juscelino Kubitschek trouxe para o país a indústria automobilística, construiu a capital Brasília no interior do espaço brasileiro e promoveu a construção de várias rodovias importantes, essas ocupando praticamente todo o orçamento então destinado a transportes terrestres.
Foi apenas a partir de 1956, com o início do governo de Juscelino Kubitschek (1902-1976), que o Brasil começou a construir rodovias em larga escala. O projeto de JK era investir em transporte rodoviário para atrair as indústrias automobilísticas para o país.
A primeira estrada “pavimentada” do mundo foi construída no Egito, cerca de 2500 AC, para as obras das Grandes Pirâmides. Entre os anos 300 AC e 200 DC os romanos “aprimoraram-se” na construção de estradas com finalidades militares e comerciais por toda Europa e Bretanha.
Qual presidente do Brasil foi responsável pelo rodoviarismo?
Introdução. O período de quase 11 anos compreendido entre a queda do Estado Novo (1937-1945) e a posse do presidente Juscelino Kubitschek, em 1956, representa um ponto de inflexão para o sistema de transportes brasileiro, pois é exatamente quando o modal rodoviário se impõe na matriz brasileira de transportes.
No Brasil, esta fase correspondeu ao governo Juscelino Kubitschek, que implantou a indústria automobilística, transferiu a capital para Brasília e acelerou a construção de rodovias. A partir do governo Juscelino as rodovias passaram a ser quase exclusividade dos investimentos em transportes terrestres no país.
Por que o Brasil parou de investir em ferrovias? A história da destruição das ferrovias no Brasil
Qual governo investiu em rodovias?
Nesse sentido, Juscelino Kubitschek trouxe para o país a indústria automobilística, construiu a capital Brasília no interior do espaço brasileiro e promoveu a construção de várias rodovias importantes, essas ocupando praticamente todo o orçamento então destinado a transportes terrestres.
Qual presidente iniciou o sucateamento das ferrovias no Brasil?
Quando começou o sucateamento das ferrovias no Brasil? Historicamente, o sucateamento das ferrovias brasileiras teve início na década de 1950, com o plano de crescimento econômico rápido do presidente Juscelino Kubitschek, que decidiu priorizar o sistema rodoviário.
O Brasil durante o século XX privilegiou as rodovias como alternativa para o transporte de cargas. Essa estratégia teve como objetivos integrar o território brasileiro e também industrializar o país com base na formação de polos automobilísticos.
1. BR-116 - A maior do país. No topo da lista das principais rodovias do Brasil está a BR-116. E o título não é à toa: ela tem 4.660 quilômetros e passa por 10 estados.
A situação foi extremada no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), que, além de mudar a capital para o interior do País, criou rodovias e grandes obras para interligar várias localidades. Cada vez mais a malha ferroviária do País foi deixando de ter importância, investimento e manutenção.
O trecho que conecta os municípios de Juiz de Fora (MG) e Petrópolis (RJ) é dito como a rodovia mais antiga do Brasil e a primeira estrada pavimentada da América Latina, inaugurada ainda no período regencial, em 1861 por D. Pedro II, sob o nome de Estrada União e Indústria.
O bandeirante Fernão Dias Paes Leme, que esteve nos sertões dos atuais estados de São Paulo e Minas Gerais a procura de esmeraldas, foi o responsável pela abertura do caminho original cujo traçado orientou o surgimento da hoje conhecida rodovia Fernão Dias.
A primeira rodovia pavimentada no Brasil, a Estrada União e Indústria foi inaugurada em 23 de junho de 1861, ligando a cidade de Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG). O passo inicial desse empreendimento foi dado em 1674, quando Fernão Dias iniciou a expedição para o povoamento do território mineiro.
A partir de 1909 iniciou-se o emprego de asfalto derivado do petróleo, devido a sua maior pureza e viabilidade econômica, sendo atualmente o principal meio de produção de asfalto. No Brasil, a primeira rodovia asfaltada do país foi a Rio-Petrópolis, em 1928, durante o Governo Washington Luís.
O DNIT tem por objetivo implementar a política de infraestrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou reposição, adequação de capacidade e ampliação, mediante construção de novas vias, dentre outras atribuições.
A BR-488 é uma rodovia de ligação. Esta rodovia liga a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, SP. Tem apenas 5,9 km de extensão, sendo a menor rodovia federal do país.
Mas a BR-101, a estrada mais emblemática do Brasil, vai muito além do trecho entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Ela corta quase toda a costa nacional e tem extensão de 4.765 km.
BR-116 é uma rodovia longitudinal brasileira que tem início no município de Fortaleza, no estado do Ceará, e termina em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai.
Há divergências sobre a origem dos métodos romanos de construção de estradas, mas é consenso que seus principais mestres foram etruscos do norte da Itália. Os romanos incorporaram também técnicas aprendidas de diversos outros povos, como os cartagineses, fenícios e egípcios.
A conclusão é que, quando se trata de pavimentação de rodovias, o Brasil utiliza metodologias ultrapassadas para o planejamento de obras, apresenta deficiências técnicas na execução, investe pouco e falha no gerenciamento de obras, na fiscalização e na manutenção das pistas.
A falta de investimentos e o desenvolvimento das rodovias tirou a força das locomotivas brasileiras. Por volta do ano de 1960, a malha ferroviária brasileira chegou ao seu auge no que diz respeito a quilometragem dos trilhos.
Uma breve viagem na História do Brasil mostra que os planos de investir em ferrovias não é tão novo assim, e os trens já tiveram seus tempos de ouro por aqui. Entenda como nasceram as ferrovias no Brasil, por que Juscelino Kubitschek levou a fama por destruí-las e o golpe final nos trens dado pela Ditatura Militar.
O Brasil tem hoje uma malha ferroviária de 28 mil quilômetros, quase toda sob o controle de empresas privadas. Desde 1996, quando FHC privatizou o setor, as ferrovias receberam investimentos de R$ 30 bilhões (parte considerável dele deve ser proveniente do BNDES, com juros subsidiados).