A história dos buracos negros remonta a Pierre Laplace, e John Michell que em 1783 sugeriu pela primeira vez o conceito de buraco negro. Desde então, muitos cientistas têm trabalhado e formulado os degraus desta teoria tão fascinante.
Albert Einstein previu pela primeira vez a existência de buracos negros em 1916, mas foi somente em 1967 que o termo foi cunhado pelo astrônomo americano John Wheeler.
Os buracos negros se originam por meio do colapso gravitacional de outros corpos celestes e materiais presentes no espaço, como é o caso das estrelas supermassivas, que possuem pelo menos três vezes a massa do Sol.
A maioria dos buracos negros surgem dos restos condensados de uma estrela massiva, ou seja, o que sobra após a morte de uma estrela grande, com a massa de pelo menos três sóis do tamanho do nosso.
O que Stephen Hawking descobriu sobre buracos negros?
Em 1974, Stephen Hawking nos mostrou que esses corpos celestes não são somente um poço sem emissão de luz engolindo o universo e tudo em volta aos poucos. Por causa da mecânica quântica, na verdade os buracos negros possuem uma temperatura e, então, emitem matéria e radiação.
BURACOS NEGROS - COMO ELES NASCEM?? E O QUE ACONTECE DENTRO DELES??
O que Albert Einstein falou sobre buraco negro?
Décadas depois, teoria de Einstein sobre buracos negros é comprovada. Certa vez, Albert Einstein teorizou o seguinte: se você estiver perto de um buraco negro, há uma área próxima a ele na qual é impossível evitar a queda dentro dele, pois ela “puxa” o que quer que seja.
Em 1974, Stephen Hawking descobriu que os buracos negros emitem radiação térmica por conta dos efeitos quânticos. Essa descoberta foi tão inovadora para a comunidade científica. Tal radiação foi batizada com o seu nome após a publicação da descoberta. Essa teoria de Hawking foi muito importante para a ciência.
Assim, o material que cai no buraco negro se acumularia e acabaria criando uma nova singularidade, que não seria tão violenta. Assim, alguns cientistas acreditam que seria possível chegar à antiga singularidade sem ser despedaçado, talvez até seria possível atravessá-la.
Até o momento, foram encontrados aproximadamente 20 deles, mas já existem outros candidatos que estão sendo estudados. A massa desses objetos cósmicos pode representar apenas algumas vezes a massa do Sol, mas também pode chegar a até centenas de vezes.
Um buraco negro regular (de aproximadamente 3 massas solares) não pode perder toda sua massa dentro do tempo de vida do universo (eles tomariam aproximadamente 1060 anos para fazer isto).
Essas regiões escuras e densas do espaço possuem uma força de gravidade tão grande que nada lhes escapa – nem mesmo a luz. Por isso, não podemos ver buracos negros: são invisíveis aos nossos olhos. Como nada escapa deles, os físicos têm enorme dificuldade em entendê-los.
A gravidade intensa do buraco negro distorce massivamente o espaço-tempo ao seu redor e, ao girar, ele arrasta o espaço-tempo consigo. Esse efeito é conhecido como precessão de Lense-Thirring. Normalmente, não podemos ver essa precessão porque os buracos negros não emitem luz.
No centro de um buraco negro, conforme descrito pela relatividade geral, pode estar uma singularidade gravitacional, uma região onde a curvatura do espaço-tempo se torna infinita.
Usando apenas leis newtonianas, um sacerdote britânico pouco conhecido chamado John Michell (1724-1793) antecipou a existência desses estranhos objetos astronômicos, de forma significativa e surpreendente.
Quantos buracos negros foram descobertos até agora?
Spoiler: dezenas de quintilhões! Existem cerca de 40 quintilhões de buracos negros no universo observável, segundo um estudo inovador que usou um modelo detalhado de evolução de estrelas e sistemas binários.
Nosso primeiro candidato à lista dos maiores buracos negros do universo é o TON 618. Localizado a uma distância estimada de cerca de 10,37 bilhões de anos-luz da Terra, o TON 618 é um dos buracos negros mais massivos já descobertos.
O Gaia BH3 é o terceiro buraco negro dormente (adormecido) excepcionalmente massivo descoberto na nossa galáxia, localizado a cerca de 2 mil anos-luz da Terra, todos encontrados a partir dos dados da missão Gaia.
A maior coisa do universo: grande muralha Hércules-Corona Borealis. Se um grande objeto galáctico impressiona, imagine uma fila de galáxias se estendendo por mais de 10 bilhões de anos-luz, com um conjunto extremo de estrelas e sistemas estelares.
Esta temperatura, inversamente proporcional à massa do buraco negro e à dimensão do seu horizonte de eventos, pode ser extremamente baixa. Para os buracos negros mais maciços, estima-se que a temperatura seja de 1,4 x 10 elevado a -14 graus Kelvin, o que equivale a quase zero absoluto.
Um buraco negro não pode ser destruído pelo uso da força física. Isso tem vários motivos. Por um lado, o centro de um buraco negro é um ponto. Se alguém focasse energia em um único ponto, isso significaria que a energia se tornaria infinitamente densa, o que significa que em si mesma se tornaria um buraco negro.
O buraco negro não engole o objeto de uma vez, mas aos poucos. Atraída pelo buraco negro, a matéria no buraco negro atinge uma altíssima velocidade, liberando quantidades de energia literalmente galácticas. Um único quasar pode liberar milhares de vezes mais luz do que a Via Láctea inteira.
A ampliação do conhecimento implica a diminuição do papel da religião. Perante a possibilidade de existência de Deus, Hawking é taxativo: “Somos todos livres de acreditar no que quisermos e é da minha opinião que a explicação mais simples é: Deus não existe.
Einstein e Hawking tiveram QI estimado em 160. A Mensa, uma sociedade internacional aberta para pessoas de alto QI, confirmou a pontuação de Shah à NBC News e disse que ele está entre os 2% mais inteligentes da população e “tem grande potencial”.