A prerrogativa papal para declarar oficialmente "novos" santos só veio no ano 1170, em documento do papa Alexandre 3º – a doutrina católica afirma que os santos são apenas reconhecidos pela Igreja, e não criados por ela.
"O culto aos santos nasceu espontaneamente já no começo da Igreja, na época das perseguições. Quando um cristão acabava de ser supliciado, os irmãos se esforçavam para ter ao alcance das mãos os restos mortais.
A Igreja Católica venera imagens como uma forma de expressar a fé e devoção aos santos e a Deus. Essa prática começou nos primeiros séculos do cristianismo, quando os cristãos começaram a usar imagens e símbolos para representar sua fé e lembrar as histórias bíblicas.
Uma forma de devoção que remonta ao primeiro século
Ela é o mais antigo documento conhecido que testemunha o costume de venerar as relíquias de Santos na Igreja primitiva. Mas o costume, em si, é mais antigo, e não falta quem opine ter-se ele iniciado com Santo Estêvão.
As igrejas que praticam a veneração são comumente condenadas ou criticadas pelas religiões protestantes em geral (pois afirmam que a veneração trata-se de adoração) aos Santos e à Santíssima Virgem Maria. Logo, para os integrantes dessas religiões, o culto de veneração seria considerada como idolatria.
“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há no céu ou na Terra” (Êxodo 20:4). O mandamento depois acrescenta: “Não te encurvarás a elas nem as servirás” (Êxodo 20:5). Mais do que simplesmente proibir os ídolos físicos, ele declara uma prioridade fundamental para todos os tempos.
— Não adore outros deuses; adore somente a mim. — Não faça imagens de nenhuma coisa que há lá em cima no céu, ou aqui embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não se ajoelhe diante de ídolos, nem os adore, pois eu, o SENHOR, sou o seu Deus e não tolero outros deuses.
O bom senso dos fiéis, assim como em qualquer catecismo básico ou por ter sido criado num ambiente de família católica, deve fornecer uma resposta direta à questão: “É lícito pedir a intercessão dos santos?”. É claro que sim!
Na cruz, Jesus entregou à sua mãe todos nós, quando disse: “Eis a tua mãe” (João 19, 27). Os católicos amam a Virgem Maria não como uma “deusa”, em um estranho panteão de deuses, mas como uma “mãe” espiritual que pode nos conduzir a seu filho, Jesus Cristo.
A imagem de um santo nos lembra ainda que ele é santo pelo poder e graça de Deus; então, a veneração da imagem dá glória ao Senhor, mais que ao santo. São Bernardo, doutor da Igreja, sempre que passava por uma imagem de Nossa Senhora dizia: “Salve, Maria!”.
Os santos são pessoas muito importantes, porque foram pessoas que passaram por essa vida e conseguiram viver a fé de forma admirável. Os santos são exemplos a serem imitados. Por isso os veneramos e, com eles, a suas imagens.
O culto cristão às imagens não é contrário ao primeiro mandamento, porque a honra que se presta a uma imagem pertence a quem nelas é representado. Isso quer dizer que se venera uma imagem não pela imagem em si, mas pelo que ela representa.
Quem foi o primeiro santo canonizado? O Papa João XV (985-996), em 993, realizou a primeira canonização formal. O primeiro santo canonizado foi Santo Ulrico, Bispo de Augsburgo (Baviera), falecido em 973.
(Deuteronômio 10, 3). Maria é considerada a Arca da Nova Aliança (Apocalipse 11, 19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente incorruptível ou imaculada. Também existem os escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão.
No livro do Levítico, Deus afirma: “Eu sou o Senhor vosso Deus. Santificai-vos e sede santos, porque eu sou santo” (11,44). Com essa afirmação, Deus se mostra santo pela sua própria natureza, mas, ao mesmo tempo, afirma que também o ser humano, mesmo tendo uma natureza diferente da dele, pode ser santo.
Nos primórdios do Cristianismo, os cristãos já celebravam Santas Missas sobre túmulos de mártires, suplicando-lhes a intercessão. Mesmo no Antigo Testamento, já encontramos uma base bíblica com referência à intercessão dos que já estão na glória de Deus. Isso está no segundo livro de Macabeus.
Onde está escrito na Bíblia que Maria intercede por nós?
Maria é nossa Mãe, que intercede por nós junto a Jesus. Como nas Bodas de Caná, Ela continua a ver nossas necessidades e leva-las ao Filho. Ao mesmo tempo continua sempre a nos dizer: “Façam tudo o que meu Filho vos disser” (cf. Jo 2,5).
Maria e Aparecida não é intercessora de ninguém, pois Maria morreu e não ressuscitou e Aparecida simplesmente não existe. A Bíblia em 1Timóteo cap 2 versículo 5 diz: Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
É verdade que Deus quer que a gente use imagens para adorar a ele o que Jeová acha das imagens?
2. Como devemos adorar a Jeová? Devemos adorar somente a Jeová porque ele é o nosso Criador. (Apocalipse capítulo 4 versículo 11) Por isso, não devemos usar imagens ou santos, porque o nosso amor e a nossa adoração pertencem apenas a Jeová.
Qual foi a Igreja fundada pelo Senhor Jesus Cristo?
Jesus estabeleceu Sua Igreja quando esteve na Terra. Ela foi chamada de Igreja de Jesus Cristo (ver 3 Néfi 27:8), e os membros foram chamados de santos (ver Efésios 2:19–20).
As primeiras comunidades cristãs representaram a Jesus com imagens de Bom Pastor, mais adiante apareceram as de Cordeiro Pascal e outros ícones representando a vida de Cristo. As imagens têm sido sempre um meio para dar a conhecer e transmitir a fé em Cristo e a veneração e amor à Santíssima Virgem e aos santos.