O romance é uma forma literária narrativa escrita em prosa que se popularizou na literatura ocidental durante o século XIX. Suas origens, entretanto, remetem a Dom Quixote, novela de cavalaria escrita por Miguel de Cervantes no século XIV, considerada um precursor do romance moderno.
A origem do romance está no século XVIII, quando esse gênero textual adquiriu popularidade e substituiu a antiga forma de narrativa conhecida como epopeia ou poema épico. Esse tipo de narrativa era escrito em versos e apresentava a figura de um herói.
Escrito em princípios do século XI, Genji Monogatari é considerado para muitos como o primeiro romance da história. Embora não haja provas concretas, acredita-se que o autor do mesmo seja uma mulher: Murasaki Shikibu, a qual fazia parte da corte da imperatriz na época e tinha vasto conhecimento.
O Romantismo no Brasil teve início no ano de 1936, quando Gonçalves de Magalhães lançou o livro “Suspiros Poéticos e Saudade” que apresenta diversas poesias. Além disso, ele lançou na França a revista intitulada de Brasiliense.
O principal prosador do romantismo brasileiro foi José de Alencar, e sua obra contém romances indianistas (Iracema e O Guarani, por exemplo), prosas urbanas (tais como Senhora) e narrativas rurais (o romance Til é um exemplar desse tipo).
Gerado sob o impacto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa, de fins do século 18, o romantismo surgiu no início do século 19, na Alemanha, França e Inglaterra, num momento histórico em que as classes sociais, como as conhecemos hoje, se definiam.
Os romances consistem em narrativas longas que podem contar as mais diversas histórias. Tudo indica que o termo “romance” tem origem na palavra “romanice”, cujo significado está relacionado a qualquer obra escrita em romanço (língua falada nas regiões ocupadas pelos romanos).
Narrativa longa, escrita em prosa, geralmente dividida em capítulos. Ambientação temporal: a narrativa deve acontecer em determinado tempo, que pode ser linear ou não linear, objetivo ou subjetivo. Ambientação espacial: além do tempo, o romance é ambientado em determinado espaço, onde as ações acontecem.
Ou seja, o romance se caracteriza por uma narrativa mais longa, possui um contexto temporal e espacial, apresenta um enredo, ou seja, uma sequência de acontecimentos, e possui diversos personagens. Um romance não necessariamente precisa ser de amor, mas pode ser policial, psicológico, pessoal, histórico, entre outros.
A prosa histórica, também conhecida como romance histórico, iniciou-se na Europa com um autor chamado Walter Scott (1771-1832). Depois, chegou ao Brasil em um momento em que discutia-se a independência do país.
O Romantismo no Brasil teve início com a publicação do livro Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães em 1836. Nesse mesmo período, foi lançada a revista Niterói que também difundia ideias românticas.
Genji Monogatari (源氏物語 lit. O Conto de Genji) é um livro de literatura clássica japonesa de autoria atribuída à fidalga Murasaki Shikibu e escrito no começo do século XI, durante o Período Heian da história do Japão. É considerado o primeiro romance literário do mundo.
Chamamos de romance o gênero de texto narrativo que conta uma história mais longa e mais complexa. Nesse gênero, apesar de haver personagens principais, suas narrativas são geralmente contadas junto a outros personagens, em outros tempos e outros espaços.
Pode-se dizer que o Romance deriva da época do Romantismo, quando o folhetim e o romance eram considerados sinônimos. A partir do século XVIII ele passou a ser considerado um gênero literário. Originalmente o Romance surgiu com os romances de cavalarias, que é considerado uma das mais ricas manifestações literárias.
Texto. O livro Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1811-1882), publicado em 1836, é tido como marco fundador do Romantismo no Brasil.
O romantismo sofreu um declínio geral durante este período, visto que foi ofuscado por novos movimentos culturais, sociais e políticos, muitos deles hostis às ilusões e preocupações percebidas dos românticos.
A primeira fase do romantismo português (1825-1840) é marcada pelo nacionalismo. Já a segunda (1840-1860) apresenta caráter ultrarromântico, com muito sentimentalismo, melancolia e pessimismo. Por fim, a terceira fase (1860-1870) é pré-realista, já que traz temática social, crítica sociopolítica e menos idealização.