É decisão emanada do juiz de primeiro grau de jurisdição. Por intermédio da apelação, se busca obter a reforma total ou parcial da decisão impugnada, ou até sua invalidação.
Quem julga o recurso de apelação? O Art. 1.010 do Novo CPC estabelece que a interposição da apelação é por petição ao juízo de primeiro grau, ou seja, ao juízo ad quo. Entretanto, quem julga é o juízo ad quem, ou em outras palavras, o tribunal superior.
A apelação deve ser interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau. Ou seja, o protocolo da petição deve ocorrer junto ao processo em trâmite.
Como Funciona a Apelação Cível? Tendo o intuito de discutir e impugnar uma decisão que pretende finalizar a fase cognitiva do procedimento comum ou extinguir a execução, a apelação é interposta por meio de uma petição de primeiro grau da lide, devendo ser analisada e julgada pela instância superior (Tribunal).
O prazo para responder em contra-razões é também de quinze dias, e, com ou sem elas, o procedimento prossegue. Nele, a apelação é juntada aos autos, processada, e com eles subirá para a instância superior. Na sessão de julgamento, votam três juízes: o relator, o revisor e o terceiro juiz.
É decisão emanada do juiz de primeiro grau de jurisdição. Por intermédio da apelação, se busca obter a reforma total ou parcial da decisão impugnada, ou até sua invalidação.
Concluindo, o Juiz aquo deverá receber o recurso de apelação se ele observar os requisitos de admissibilidade, e, assim, remeter o processo ao Tribunal ad quem, o qual julgará o mérito, ou seja, as razões recursais.
Conforme elenca o CPC são cabíveis os seguintes Recursos: Apelação, agravo de instrumento, agravo interno, embargos de declaração, recurso ordinário, recurso especial, recurso extraordinário, agravo em recurso especial ou extraordinário e embargos de divergência. (art. 994 do CPC). É recurso ordinário em sentido amplo.
Quem julga o recurso de apelação? Embora o artigo 1.010 aponte que a apelação é direcionada ao juízo ad quo, ou seja, o juízo de primeira instância, onde o processo se encontra no momento da apelação, quem o julga é o juízo da instância superior.
Quando o requerimento de recurso seja indeferido, o recorrente tem direito de, no prazo de 10 dias, reclamar contra a decisão de indeferimento, ao abrigo do art.º 643.º do CPC, solicitando ao tribunal que seria competente para conhecer do recurso que reaprecie aquela decisão e admita o recurso em causa.
Já recorrido é o termo pelo qual nomeamos a parte que foi anteriormente favorecida pela sentença em questão, ou seja, que naturalmente não tende a apresentar discordâncias sobre a mesma.
Consiste no ajuizamento de ações que se iniciam diretamente no 2º grau de jurisdição, ou seja, sem que seja necessário que exista sentença judicial em uma ação de 1ª Instância, como por exemplo: Agravo de Instrumento, Habeas Corpus, Reclamação, Mandado de Segurança e demais processos que se originam na segunda ...
Quem analisa a admissibilidade do recurso de apelação?
Isso porque não há mais, no CPC/15, o duplo juízo de admissibilidade do recurso de apelação como havia no §1º do artigo 542 do Código de Processo Civil de 1973, sendo exclusivamente do Tribunal de Justiça a competência para proceder tal análise.”.
A apelação produz efeito devolutivo, ou seja, o recorrente é quem define qual parte da sentença apelada será reexaminada pelo tribunal ao pedir nova decisão (tantum devolutum quantum appellatum). Desse modo, por exemplo, se o recorrente pede a reforma parcial do julgado, o tribunal não poderá conceder a reforma total.
Quanto tempo leva para julgar um recurso de apelação?
É, pois, em princípio, considerado razoável, em média, o limite de três anos, para a tramitação do processo em primeiro grau; e de dois anos, para o procedimento recursal.
Obs.: Sendo assim, neste recurso teremos DOIS ENDEREÇAMENTOS: A peça de interposição será endereçada ao juiz que proferiu a sentença (de primeiro grau), e o recurso em si será endereçado ao tribunal de segundo grau.
O STJ possui jurisprudência no sentido de que a apresentação de documentos novos em apelação é admitida, desde que não sejam indispensáveis à apreciação da demanda, observe o contraditório e que não haja má-fé.
A apelação tem um dos efeitos chamado de efeito regressivo dos recursos. Isso quer dizer que o órgão jurisdicional a quo, na presença de interposição recursal, pode rever sua decisão, a fim de se retratar'. São exemplos de recursos que são dotados de efeito regressivo: O agravo de instrumento ( § 1º do art.
De acordo com o artigo 1.010 do CPC, a apelação dirigida ao segundo grau deve conter: (i) os nomes e a qualificação das partes; (ii) a exposição dos fatos e do direito; (iii) as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade e (iv) o pedido de nova decisão.
Pelo artigo 996 do Código de Processo Civil estão legitimados a recorrer a parte vencida, o terceiro prejudicado e o Ministério Público, este como parte ou como fiscal da ordem jurídica[10].
Nesse contexto, de acordo com o que falamos anteriormente, o que aconteceria se perdesse o processo na 2a instância? Ainda tem como recorrer? A resposta curta é não. O recurso de livre motivação não é mais possível, devido ao princípio do duplo grau de jurisdição.
Desembargador. É o magistrado que atua na Segunda Instância, ou seja, integra os Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Federais e Tribunais Regionais do Trabalho. Julga recursos interpostos contra sentenças proferidas em Primeira Instância.
Trata-se de um instrumento processual que permite à parte insatisfeita com a sentença do Juiz de 1ª instância recorrer ao Tribunal de 2ª instância, que reexaminará tanto os fatos quanto o direito aplicado no caso.