Na obra Fedro, Platão deduz a imortalidade da alma da própria de psique, en- tendida como princípio do movimento, pois dizer vida significa movimento. Dizer que a alma é o princípio do movimento significa, então, dizer que nunca poderá cessar. Diz Platão: Toda alma é imortal.
Para os antigos gregos este conceito era laico, e devia ser entendido e vivido através da razão e do conhecimento. Para Sócrates a “alma” era uma substância simples, imaterial, ou seja, espiritual e essencialmente distinta do corpo, sendo o corpo e a alma componentes distintos, mas correlacionados.
A doutrina de Aristóteles sobre os poderes intelectuais da alma é algo inconstante. Por vezes, o intelecto é apresentado como parte da alma; por conseguinte, e uma vez que a alma é a forma do corpo, o intelecto assim concebido deverá morrer com o corpo.
Segundo Tomás, há cinco gêneros de potência da alma, sendo eles: vegetativo, sensitivo, apetitivo, locomotivo e intelectivo. Dentro destes cinco gêneros, devemos destacar três que se dizem almas, sendo elas: racional, sensitiva e vegetativa.
A ALMA É IMORTAL? QUESTÕES INQUIETANTES SOBRE O FUTURO (NOVAS LIÇÕES BÍBLICAS 2024)
O que é alma imortal?
A alma é imortal quando tem a mesma natureza do eidos, quando tem por objeto de conhecimento o que há de mais verdadeiro em todas as coisas. A alma do homem comum se deixa levar pelas concupiscências e prazeres do corpo.
Para Tomás a alma é imortal, pois, quando o corpo se decompõe a alma ainda continua a existir contendo tudo que aprendemos durante a vida e a nossa essência (SCIACCA, 1967, p. 226), pois para Tomás as almas devem ser imortais, pois é por elas que seremos julgados por Deus no juízo final.
É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. O corpo e as sensações explicam “como” são as coisas. A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível.
Nesse argumento, a alma é dividida em três partes: racional (λογιστικόν), irascível (θυμοειδής) e apetitiva (ἐπιθυμητικόν). Um dos problemas dessa teoria é descobrir se ela é própria de Platão ou se foi inspirada, de alguma forma, em outro tipo de ensinamento, de outro pensador.
Na obra Fedro, Platão deduz a imortalidade da alma da própria de psique, en- tendida como princípio do movimento, pois dizer vida significa movimento. Dizer que a alma é o princípio do movimento significa, então, dizer que nunca poderá cessar. Diz Platão: Toda alma é imortal.
Segundo o espiritismo, a alma é o espírito encarnado consistindo-se no princípio inteligente do Universo, ser real, circunscrito, imaterial e individual que existe no ser humano e que sobrevive ao corpo, estando sujeita à Lei do progresso, ou seja, a se aperfeiçoar por meio da reencarnação em várias encarnações ...
Sua doutrina elaborou a concepção da origem divina da alma. Era uma concepção marcadamente dualista. O corpo era o cárcere da alma e só a morte a libertava. Por isso propunha a abstenção como norma, desde a alimentar até a sexual, para fins de purificação.
Os cristãos acreditam que após a morte, a alma é encaminhada para o céu ou para o inferno, conforme foi a sua vida na Terra, ou seja, se a pessoa viveu uma vida digna e reta, sua alma irá para o céu, se viveu uma vida de erros e pecados, sua alma irá para o inferno.
Os filósofos e fisiologistas imaginavam que ela estava situada no coração, nos rins, na medula ou nas vértebras, e hoje acredita-se que a alma aloja-se no cérebro. Ou no intestino, nosso segundo cérebro. Sabemos que há um sistema das emoções - o sistema límbico.
Aristóteles afirmará que a alma é causa final do corpo: É evidente que a alma é causa também como o em vista de algo; pois, assim como o intelecto produz em vista de algo, da mesma maneira também a natureza o faz, e este algo é seu fim.
É, em primeiro lugar, o sopro que anima um corpo vivo. Designa o princípio do pensamento e da organização, de um modo geral, do ser humano. A noção da alma é procurada para explicar a complexidade da vida e articular as diversas funções vitais.
A “alma” é o sopro vital, aquilo que anima o nosso corpo. O “espírito” é a parte da nossa alma que nos difere dos outros animais, ou seja, é a nossa parte racional. A “mente” é a parte superior dessa parte racional, é a mente ou pensamento, que nos possibilita apreender as coisas inteligíveis.
Gottfried Willhelm Leibniz (1646-1716) foi um pensador alemão que se debruçou sobre diversas áreas: matemática, física, lógica, filosofia, direito, música…
Para Sócrates, a alma é superior ao corpo e encontra-se nele como se encontra numa prisão. Assim, a morte liberta a alma desta prisão e lhe encaminha para uma vida melhor. Por isso, devemos cuidar mais da alma e não temer a morte.
A Imortalidade da Alma, é, principalmente uma crença Espírita e de outras denominações cristãs como, por exemplo, a Igreja Católica, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,muitas igrejas pentecostais e universal, mundial do reinado de Deus, Congregação cristã no Brasil, entre outras.
Sócrates dizia que a alma é semelhante ao divino, imortal, inteligível. A alma é simples e indissolúvel, sempre a mesma e sempre semelhante a si mesma. E o corpo equipara-se ao que é humano, é mortal, sensível, multiformas, dissolúvel, está sempre em mudança.
A Bíblia afirma que Deus é “o único que possui imortalidade” inerente em Si mesmo (1 Timóteo 6:16). Como a única Fonte da vida, Deus concedeu originalmente o dom da imortalidade a todas as Suas criaturas, na condição de que estas continuassem vivendo em plena comunhão com Ele.