O segundo casamento de Iemanjá, por sua vez, foi com Olofin-Oduduá, com quem teve 10 filhos, todos orixás. É por isso que Iemanjá é conhecida como a Mãe dos Orixás.
Com o surgimento da umbanda nos anos 30, Iemanjá tem reforçado seu papel de mãe estritamente associada a Nossa Senhora. Ela assume aqui aspectos iconográficos que deixam de lado – conforme se dá em todo o processo de formação da umbanda –seus traços africanos originais, assumindo características inteiramente europeias.
A Grande Mãe ou Deusa Mãe, é uma divindade feminina primordial que pode ser encontrada em formas muito diversificadas em uma ampla gama de culturas, civilizações e populações de várias áreas do mundo. Ela aparece já a partir da pré-história, no Paleolítico e no Neolítico.
Iemanjá: a orixá mãe de todos os orixás - é a senhora das águas salgadas, marés e oceanos. Nanã: orixá origem de todos - mais velha entre eles - senhora dos pântanos, águas profundas e nevoeiros.
O nome Iemanjá tem origem no idioma africano yorubá. É ela quem cuida da cabeça e do coração dos que a cultuam, tanto no Candomblé como na Umbanda. Conhecida por sua generosidade e força, a divindade é considerada dona das águas e mãe de todos os orixás.
Assim como já era em Portugal, a poderosa Maria Padilha logo se tornou um dos nomes mais chamados nas rezas e feitiçarias brasileiras. Este livro fará você conhecer melhor as histórias dessa Rainha e suas oferendas para conquistas de amor!
Se no cristianismo alguém pode se tornar santo a partir do reconhecimento de um milagre, na Umbanda Maria Conga se tornou sagrada por defender seu povo. Vinda da África, escravizada, alforriada e chefe de um quilombo em Magé, lutou por sua raça até o último dia de sua vida, o mesmo dia em que se tornou imortal.
SÀNGÓ – XANGÔ é o monarca dos Orixás. Atividades ligadas à administração, chefia, comando, advocacia, governo, direção, hotelaria, contabilidade, comércio internacional e tudo ligado ao dinheiro, justiça e a economia.
O chefe espiritual explica que Xangô é o grande rei dos orixás. Ele é encontrado na natureza, nos raios e trovões, na faísca gerada entre o atrito das pedras.
É por isso que Iemanjá é conhecida como a Mãe dos Orixás. Outra variação dos mitos envolvendo-a aponta que ela era filha de Obatalá e Oduduá, sendo posteriormente desposada pelo irmão, Aganju, e, com ele, ela foi obrigada a ter 10 filhos orixás.
Em muitos símbolos arquetípicos da Grande Mãe, a mulher é representada na dualidade, terra e vida, em uma relação de simbiose. Expressando a natureza como matéria física, terrena e corpórea, bem como a natureza divina, representante da “mãe” do mundo, ela é em si a figura primeira que origina seu oposto.
O poder das grandes mães é expresso entre os orixás: Oxum, Iemanjá, Iansã e Nanã Buruquê sendo esta ultima divindade a progenitora das Iia Mi. São comumente representadas por pássaros.
Mãe grande é um termo muito utilizado em Moçambique, não para se referir a uma mãe com dimensões físicas avantajadas, mas como parâmetro de um estatuto, isto é, a primeira mulher na sequência das desposadas ou relacionadas com um polígamo.
Já para as religiões de matriz africana, o ano de 2024 será regido pelos orixás Exu e Obaluaê (ou Omulu). Enquanto Exu é o orixá da comunicação e da linguagem, atuando como mensageiro entre os seres humanos e as divindades, Obaluaê é o orixá da doença e da cura. “Exu vai abrir os caminhos e ficar à frente.
Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. Oxalá significa luz (oxa) branca (alá); É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que veem tudo.
Obá é palavra da língua iorubá que designa rei. Obá é também um dos epítetos do orixá Xangô (não confundir Obá, rei, soberano ( oba ), com o orixá Obá ( Òbà ), que é uma das esposas de Xangô). Segundo a mitologia, Xangô teria sido o quarto rei da cidade de Oió, que foi o mais poderoso dos impérios iorubás.
Trancafiada para sempre, virou a Pomba Gira Rainha do Inferno e jamais retornou ao mundo dos vivos. Quem é a rainha das Pombas Giras? É uma entidade do candomblé e da umbanda, representada por uma mulher sensual, independente e dominadora, incorporada por um ou uma médium.
Iemanjá é a mãe de todos os orixás da umbanda, é a grande mãe e rege a educação, a família e as uniões. Ela é a rainha dos mares, protetora dos marinheiros e um dos orixás da umbanda mais famosos no Brasil.